O lado covarde de Silas Malafaia e o desafio de tolo

Por Antognoni Misael

Silas Malafaia é um tremendo covarde! C-O-V-A-R-D-E! Isso mesmo que você leu. Somado ao seu lado, sarcástico, indomável, arrogante, prepotente, aos poucos outra face é revelada: a de covarde.

Veja que “covardia” tem a ver com falta de coragem, medo, ou fraqueza de ânimo.

Sua falta de coragem denota-se pela insegurança em relação ao que ele prega e crê – por isso contrata seus bonecos de marketing Mike Murdock e Morris Cerullo pra ‘assaltar’ os humildes brasileiros, coisa que ele não tem coragem de assumir abertamente ao maquiar suas pretensões. Seu medo inverte-se em furor, por isso os ataques destemperados a todos que conhecem onde está a sua ferida. Já a sua fraqueza de ânimo o leva a necessitar de constantes desafios (round’s, Fight’s) para que legitime a sua “grandeza” e “poder” – certamente ele se pensa e se diz: Sou a voz de Deus no Brasil, eu SOU inabalável!

Aqui e acolá alterna seu lado apostata com seu lado de protetor da família cristã ao lutar com unhas e dentes contra a PL 122. Isso lhe faz recuperar alguns pontos perdidos quando criticado pelas “vendas de indulgências modernas”, “unções de medida extra”, ou a tal “unção financeira dos últimos dias” – história de carochinha pra crente que ainda bebe leite em pó! Este lado me arrisco dizer, é mescla de malandragem, psicologia e marketing. No Mala, não se engane, a Verdade (Gospel) parece não ser a prioridade!

Para Malafaia não interessa chegar a uma conclusão relevante sobre as coisas da vida, temas cristãos, ou sobre si, o que vale é a vitória perante os “fracos”. Por isso sua cosmovisão remete a um constante embate entre perdedores, fracos, frouxos e vencedores, poderosos e donos da “verdade”. Não é a toa que seu vocabulário natural sempre vive em posição de constante ataque.

Silas é covarde porque tem medo dos bereianos espalhados por aí, e não assume. Lançar desafio aos quem supostamente “não teriam voz” é a prova mais certa de que ele vestiu a carapuça. Se o “Mala” tem a convicção de que não prega heresias, pra que levar a sério tais acusações? (Pesado fardo é a consciência suja não é?)

Contudo, não esqueçamos: o “Mala” fez campanhas financeiras onde por 900 reais vendia bíblia de estudo em troca de bençãos materiais; popularizou o “trízimo“; pediu 1000 reais para salvar a alma de algum parente ou amigo, e também o dinheiro do aluguel, da conta de luz e do gás…; baixou a xepa pra 610 Reais, e a gora, cheio de óleo de peroba na cara vem solicitar um exame teológico de sua pregação com data e hora marcada!

Isto é que é desafio de tolo. Silas não engana mais – “a piscina tá cheia de ratos”… Mas, eu ainda devaneio. Tenho esperança de que esta dura cerviz se quebre, que ele reconheça quão desvirtuado é o caminho que escolheu seguir. Enfim, para um covarde que grita por medo o melhor remédio é a verdade na cara! Que um dia ele tenha a hombridade de assumir: “pequei contra Deus e Sua Verdade”.

Arte de Chocar vai a "Show de Reteté" em João Pessoa

Eu caminhava pela orla de João Pessoa quando fiquei sabendo que haveria um trabalho evangélico na praia liderado pelo Pastor Clóvis Bernardo de Lima, conhecido como Ex-travesti. Ali ocorria o evento “Clama João Pessoa”, cujos propósitos era abençoar a capital paraibana, interceder pelas autoridades e guerrear contra as obras do mal. Eu resolvi ir dar uma olhadinha.

Admirado fiquei com aquela multidão. Ali vi muita gente humilde, de sincera aparência em busca de algo a mais para suas vidas. Talvez uma cura, uma resposta, uma benção material, uma vitória espiritual contra o “coisa ruim”, ou uma simples experiência com Deus (não generalizemos).

Caminhei pela multidão, e vi pessoas caídas ao chão, outras gritando, outras se contorcendo como se recebendo uma sobrenatural interferência. Como se fala aqui na Paraíba, “fiquei encabulado”, pois foi-se o tempo em que reunião de evangélicos em via pública significava a anunciação de boas novas, clara e simples.

Fiquei chocado com tanto barulho, esquisitice e o mais sério, com ausência de Cristo como centro daquele culto! Passei em média 20 minutos e só ouvi meras repetições de palavras sem nexos, profecias infundadas, e nenhuma citação bíblica.

Destacam-se nos vídeos abaixo a música de mau gosto, o irmão “gelado” paradão no meio do “fogo” e a performance a ‘la Elis Regina’ na canção “Arrastão” executada pelo Pastor Clóvis. Confira e comente o que você pensa sobre este tipo de culto.

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Antognoni Misael, chocado!

Por que o gospel conquistou o Brasil

Por Joêzer Mendonça
Por que o gospel conquistou o Brasil? Essa é a pergunta feita por uma revista semanal. Mas é bom deixar claro que o gospel não conquistou o Brasil. Na verdade, o gospel conquistou os evangélicos e o bolso falido do mercado fonográfico secular. E isto é um feito bastante comemorado. São evangélicos, e aqui agrego protestantes e pentecostais sob o mesmo guarda-chuva, os principais consumidores da música gospel. Quem compra produtos do Padre Marcelo Rossi dificilmente vai adquirir produtos com a marca evangélica. E vice-versa. Espiritualistas, umbandistas, budistas, judeus e muçulmanos também não são fazem parte do público de Regis Danese e Diante do Trono.

As evidências financeiras demonstram a força econômica do segmento evangélico. Candidatos à cargo legislativo não deixam de acenar para as igrejas evangélicas. Os meios de comunicação, atrelados à grandes gravadoras, promovem artistas cristãos. As universidades se debruçam sobre esse tema. Então, mesmo sem estar à altura de ser convidado a responder publicamente essa questão, nem à convite do meio secular nem do meio evangélico, vou sugerir algumas respostas e explicações.

A explicação estatística: o fenômeno do crescimento evangélico não é uma dádiva de toda denominação cristã. O número de católicos se reduz a cada censo e os protestantes têm crescimento moderado. As igrejas do pentecostalismo histórico, como a Assembleia de Deus, também não crescem em ritmo espantoso. A explosão demográfica ocorre no ramo neopentecostal (das igrejas Universal, da Graça de Deus, do Poder de Deus, Renascer, Sara Nossa Terra e muitas outras cujo nome começa com Comunidade Evangélica acrescido do bairro onde se localiza). Maior número de fiéis implica maior número de consumidores. Mas não existe aumento de consumo sem aumento da riqueza do país. Precisamos de mais justificativas.

A explicação econômica: Essa expansão religiosa começou principalmente em regiões urbanas com maior índice de pobreza e com menor escolaridade. Daí a argumentação de que estas igrejas exploram a necessidade de conforto espiritual e material ao prometerem bênçãos assim na terra como no céu. O fiel não precisa esperar para ter uma carruagem no céu. Ele já pode ter seu carrinho aqui e agora. A teologia da prosperidade encontrou um terreno fértil na teoria econômica da prosperidade do governo Lula. O sucesso de um gigantesco plano de transferência de renda, como o Bolsa-Família, possibilitou a entrada de milhões de pessoas no mercado de consumo e a saída de outros milhões da miséria total. Mesmo longe do crescimento chinês, a economia brasileira cresceu o suficiente para animar o circuito do mercado: aumento de consumo – aumento de produção – aumento de empregos e mais consumo etc. No campo evangélico, surgiu um grande nicho consumidor de produtos de moda e música. Aumentou-se a produção musical, gerou-se mais renda e emprego na indústria de linha gospel, o que levou à organização de um evento comercial de grande porte como a ExpoCristã. Mas há velhos e novos ricos nessas igrejas; só a economia não explica tudo.

A explicação sociológica: desde sua inserção no Brasil, o protestantismo e o pentecostalismo afastaram-se da cultura musical popular brasileira. Os primeiros conversos eram de origem europeia e também não compartilhavam o gosto pela música tupiniquim. Depois os hinos passaram a ser cantados em português, mas eram, em sua maioria, versões de hinos norte-americanos e europeus. Era uma época em que o país era oficialmente católico e qualquer outra religião era vista com suspeita e preconceito. Junte-se a isso o sectarismo religioso e o elitismo musical e temos uma igreja cunhada em forte repressão a comportamentos individuais e objetos culturais (penteados, vestuário, música popular, futebol, filmes).

Desde o final do século 20, há maior espaço na sociedade para o exercício da individualidade e da identidade cultural local. Os jovens reúnem-se em torno de gostos e idiossincrasias comuns, gerando as tribos urbanas dos surfistas, dos metaleiros, dos skatistas etc. A cultura tornou-se um bem de consumo e o marketing uma ferramenta indispensável. Tudo isso repercutiu no campo religioso. Inclusive a crise de liderança hierárquica e institucional, o que, no campo denominacional, gerou uma infinidade de novas igrejas. Os novos comportamentos sociais fizeram com que as igrejas remodelassem seus métodos de evangelismo. A opção por mudar a forma sem alterar o conteúdo pode ter efeitos discutíveis, mas aproximou a mensagem cristã central de salvação dos marginalizados social e culturalmente. A música, formato de atração preferencial, conservou a mensagem central evangélica na letra e abriu-se para os antigos e novos gêneros musicais populares.

A explicação estética-cultural: se as pessoas se sentem mais livres para expressar sua fé segundo a cultura musical que entendem e apreciam, de nada mais adianta um pastor dizer que “Deus não gosta dessa música”. Até porque um irmão mais atento vai perceber que não há uma só linha na Bíblia indicando qual o estilo musical da preferência divina [Deus pode ter suas preocupações estilísticas, mas a Bíblia ressalta mais Seu descontentamento com o coração hipócrita do adorador]. Durante décadas, a música foi administrada na igreja por pessoas que tinham formação musical clássica/erudita, o que teria determinado o modelo das composições litúrgicas. Sem nenhum apoio escriturístico, eles associaram a música clássica ao bom gosto e, como o culto evangélico era tradicionalmente formal e solene, certo modelo musical se tornou “o gosto de Deus”.

A sociedade atual, uma vigilante da liberdade individual, fez triunfar a democratização musical. Não só os formados em conservatórios podiam compor música cristã, mas o sacerdócio musical passou a ser de todos os crentes. Logo, a linguagem e a forma seriam diversificadas. As pessoas não precisavam mais louvar a Deus com a música “importada”, de letras enciclopédicas e de estilo parnasiano. Nem ter voz formalmente educada. A contextualização da linguagem vista em livros e revistas (como a maneira apropriada de falar para faixas etárias diferentes) passou a ser ouvida e cantada. Além disso, por muito tempo se teve vergonha de ser brasileiro e a cultura popular era demonizada. Os novos evangélicos têm orgulho da cultura nacional e usam a cultura brasileira para celebrar sua conversão, sua nova vida e seu Deus. Há mais gêneros musicais sendo tocados, mais pessoas que esperam ouvi-los e mais empresários querendo abocanhar essa fatia do mercado.

Ainda nesta semana, a segunda parte desse arrazoado, composto de explicações mercadológicas, midiáticas e teológicas.

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Joêzer Mendonça é músico e doutorando em musicologia na Unesp. É autor do blog Nota na Pauta. Divulgação: Arte de Chocar.

Jornalismo nota zero

Este vídeo do Brasil Urgente, da Band, da Bahia, é um exemplo de jornalismo pra lá de esgoto. Uma repórter loirinha, com rabinho de cavalo à la Feiticeria, coloca um jovem negro, com hematoma aparente de uma agressão recente, numa situação absolutamente constrangedora. Julga-o antes da Justiça, humilha-o por conta de sua ignorância em relação aos seus direitos e ao procedimento a se realizar num exame de corpo delito e acha isso tudo muito engraçado.

Assista ao vídeo e veja se este blogueiro está exagerando.

Trata-se de uma caso que exige uma ação urgente por parte da sociedade civil.
É preciso que se mova uma ação contra a concessionária pública que dá voz a uma repórter irresponsável como essa. Isso mesmo, irresponsável. Estou à disposição da Justiça para me defender em relação ao termo utilizado. A propósito, a concessionária é a Band.

É preciso que entidades de Direitos Humanos e da questão negra também se posicionem.

Também é urgente que entidades como o Sindicato dos Jornalistas da Bahia a Fenaj reajam a essa barbaridade.

Assistam ao vídeo, vocês vão entender minha indignação.

A dica do vídeo me foi dado pelo Fabrício Ramos pelo Facebook.

Atualizando (00:30 da terça-feira): O nome da repórter é Mirella Cunha, como já registrado em muitos comentários. O apresentador do programa para o qual ela trabalha é Uziel Bueno. Mas, em última medida, a Band é a responsável final por essa bárbarie jornalística.

Quanto ao fato de eu ter registrado o loirismo da repórter e a negritude do acusado, pareceu-me importante lembrar que somos um país com enormes desigualdades sociais e raciais. E que o fato de esse garoto ser preto e pobre é o que permite tal atendando aos seus direitos mais elementares. Dúvido que um loiro rico seria tratado dessa mesma forma pela “corajosa” jornalista.

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Vi no Pavablog e fiquei chocado com essa loirinha idiota!

"Resgatamos e cuidamos de milhares de crianças orfãs no Sudão" – Confira a entrevista de Sam Childers

O Programa diário 100 Huntley Street no canal CTS, entrevistou o Pastor Sam Childers, conhecido como Pastor Metralhadora. O Púlpito Cristão teve acesso a fonte através de nosso correspondente nos Estados Unidos, nosso colaborador, Wesley Moreira, que traduziu a entrevista feita pela tv canadense.

Jim Cantelon, entrevistador, fez perguntas que muitos desejam saber sobre Sam. Confira abaixo.

Jim Cantelon – Sam, você nasceu e foi criado em um lar cristão, mas as coisas se tornaram muito ruins para você muito cedo em sua vida. Fale-nos um pouco de sua vida.

Sam Childers– Bem, fui eu quem fiz as escolhas na minha vida. Muitas vezes quando fazemos uma bagunça de nossa vida, em algum ponto, tentamos culpar nossos familiares. Eu não posso culpar minha familia pelos minhas escolhas. Eu comecei a fazer escolhas bem jovem, aos 11 anos de idade. Alguns pessoas podem pensar, coisas ruins só acontecem com um menino de 11 onze anos se os pais não estiverem presentes. Não é verdade, meus pais eram presentes, eram nascidos de novo, eram cristãos cheios do Espírito Santo. Eu era de uma familia de classe média, não havia nada de errado com minha familia. Eu tomei decisões ruins quando tinha 11 anos de idade. Comecei fumando maconha, depois usando drogas pesadas ao 13 anos. Com 15 anos de idade eu apliquei uma seringa no meu braço. Então comecei a vender drogas e dali me tornei um ‘braço armado’ para traficantes…

Jim – ‘Braço armado’ quer dizer…

Sam – Eu era um pistoleiro para transações entre carteis de drogas, minha presença garantia que o negócio ocorreria com tranquilidade.

Jim – Você era como um ‘enforcer’

Sam – Ah… algums pessoas chamariam assim mas nos éramos chamados se houvesse algum problema. Quando algum traficante tentava roubar outro, estariamos ali.

Jim – Durante esse tempo em sua adolescência, quando você fazia essas coisas, você respondeu à lei ou sempre escapou da policia?

Sam – Eu tive muitos problemas com a lei.

Jim – Você já esteve na prisão?

Sam – Eu estive na cadeia algumas vezes.

Jim – E o seus pais, enquanto isso acontecia, o que eles faziam?

Sam – Minha mãe teve uma filha antes de mim mas que veio a morrer. Quando isso aconteceu minha mãe passou por um ataque nervoso. Minha mãe então estava na igreja uma noite e foi profetizado sobre ela que o próximo filho que ela teria seria um pregador. Minha mãe então venceu suas dores e um tempo depois ficou grávida de mim. Outro dia minha mãe estava num congresso e outro pastor profetizou sobre ela que o filho que ela estava esperando seria um pregador. Quando eu completei 5 anos de idade, outro pastor profetizou sobre ela e eu que eu seria um pregador. Mas quando eu cheguei nos meus 15 e 17 anos ela poderia pensar que todos aqueles pastores eram mentirosos. Mas saiba uma coisa sobre minha mãe, ela nunca parou de orar. Ela nunca desistiu do que Deus disse. Ele continuou orando e orando até quando nos meus 30 anos eu parei de fugir de Deus e me voltei para Ele.

Jim – Quando aqueles coisas aconteciam com você, na sua adoslescência, você ainda morava com seus pais?

Sam – Não, eu sai de casa quando completei 15 anos de idade.

Jim – Você tinha contato com seus pais durante aquele periodo?

Sam – Minha mãe me escrevia muitas cartas, na verdade eu ainda tenho todas elas, uma pilha de cartas.

Jim – Então sua familia nunca lhe desertou?

Sam – Não, eles nunca pararam de orar. Meu pai era um homem duro. Meu pai me disse “você é bem-vindo nessa casa em qualquer tempo, mas você não pode trazer as drogas para dentro dessa casa” Por isso eu sai de casa aos 15 anos de idade. Meu pai me disse “Você tem que escolher filho”. Alguns pais cristãos e não-cristãos pensam que isso foi errado. Entendam, existe algo que se chama ‘amor-firme’ e também há algo chamado ‘consequência do pecado’. Mesmo sendo pais, se permitimos que nossos filhos vivam em pecado dentro do lar, haverá consequências para aquele pecado, que eles terão que responder. E meu pai disse “Eu te amo, esse é seu lar” – disse com lágrimas pelo rosto – “Se você for ficar aqui, eu não aceito drogas. Se você for continuar usando drogas, terá que ir embora”. Eu respondi a ele: Adeus! Então eu deixei minha casa com 15 anos de idade.

Jim – Onde você foi morar?

Sam – Eu sempre fui trabalhador. Meu pai sempre criou seus filhos para trabalhar. Nos sempre tivemos emprego. Eu aluguei um apartamento, que eu transfomei num clube de festa, mas eu trabalhava.

Jim – Quando você mudou de vida, lendo seu material, eu não vida nada dramático acontecendo. Foi apenas uma decisão sua?

Sam – Sim.

Jim – Como se você dissesse ‘Eu não viverei assim mais’

Sam – Correto.

Jim – Sei que você pertencia também a uma gangue de motoqueiros. Sua vida era muito dura e tumultuda. Diga nos o que aconteceu nesse periodo de tempo na sua virada de rumo, quando você mudou de vida.

Sam – Eu estava num bar numa noite. Um tiroteio começou e eu quase fui morto. Eu voltei para casa naquele noite e disse para minha esposa – “Vamos mudar daqui” – Ela exclamou “o que?” – eu repeti “estamos de mudança” – Ela perguntou “Mas, porquê?” – Eu contei a ela “Eu quase morri essa noite, eu não tenho problema em morrer, mas eu tenho problema em morrer por nada. E eu quase morri por nenhum propósito.

Então nos mudamos de Orlando para minha cidade natal, na Pennsylvania. Quando chegamos ali minha esposa começou a ir para a igreja. E por 2 anos eu tratei minha esposa muito mal. Eu sentia que havia perdido ela para Deus.

Minha esposa é uma das mais cristãs mais fieis que eu conheço. Quando ele se deu para Deus, não havia mais volta. Ela sempre foi forte em sua fé.

Um dia minha esposa me chamou para ir a igreja com ela. Naquela noite o Espirito Santo moveu-se em mim e eu dei minha vida a Cristo e aquele fogo nunca deixou minha vida. No fundo eu sabia que seria um pregador desde os meus 7 anos eu entendia isso. Desde aquele dia eu gasto a minha vida para levar o evangelho em lugares que ninguém mais quer ir pregar.

Jim – Verdade. Você é também capelão várias gangues de motoqueiros. Isso é algo único. Como você prega o evangelho para esse grupos?

Sam – Meu apelido por muitos anos era ‘Selvagem’ e agora meu apelido é ‘Pastor Metralhadora’. Você não sabe a quantidade de pessoas que vêem minhas tatuagens e vem pergutam “Você é realmente um pregador?” e ali mesmo eu tenho a ‘deixa’ para evangelizar. Ao tentar pregar o evangelho de Jesus Cristo algumas vezes queremos ‘alimentar a força’. Você não pode forçar um bebê a comer. Damos aos bebês somente um pouquinho, depois aguardamos que o bebê incline a cabeça para frente e abra a boca. Nosso ministério (EUA) trabalha com mais de 2.000 ensinando o Reino, nunca pela força, mas pouco a pouco, pois cada uma dessas pessoas está buscando alguma coisa diferente. Quando forçamos não estamos dando a eles o que eles estão buscando.

Jim – É evidente que esses pessoas querem você por perto. Eles querem ouvir de você. Então o problema não é a mensagem que você prega, mas sua maneira de levar a mensagem.

Sam – Você não tem ideia do avivamento que está acontecendo no meio dessas gangues de motoqueiros.

Jim – Você escreveu um livro de título ‘ Another man’s war ‘ (Guerra de Outro Homem). Esse livro conta sobre o seu trabalho no Sudão.

Sam – No Sudão e também sobre o nosso trabalho aqui nos EUA. Eu tenho servido como missionario no Sudão e Uganda por 15 anos. Mas agora nosso ministerio está tambem trabalhando na Somalia, Etiópia e em várias partes do mundo. Combatemos o tráfico sexual aqui nos EUA. O livro conta um pouco de cada coisa que fazemos mas tem o foco no que acontece no Sudão.

Jim – O filme produzido por Hollywood é baseado no seu livro?

Sam – Tudo é baseado no livro, é um filme maravilhoso. Eu sempre digo às pessoas que quando Cristo começa a se mover em nossas vidas ele faz coisas. Nunca limite o que Deus pode fazer em sua vida. Por muitas vezes pessoas me perguntam ‘Porque tão grandes coisas estão acontecendo na sua vida?” Eles perguntam isso porque mesmo como cristãos eles limitam Deus. Colocam Deus dentro de uma caixa. Quando você coloca Deus dentro de uma caixa dando limites a Ele, você também está limitando Suas bênçãos. Mas quando você abre os seus braços e diz “Deus eu estou aqui para tudo que o Senhor tiver para mim” estando disposto a sacrificar, disposto a atravessar um vale estando disposto a continuar mesmo quando tudo estiver dando errado, Deus lhe fará sair por cima.

Deus me deu esse filme. Deus nos deu um dos 10 melhores roteiristas de Hollywood, Jason Keller. Depois Deus nos deu um dos 10 melhores diretores de Hollywood, Marc Forster e ainda Deus nos deu um dos 10 melhores atores da atualidade, Gerard Butler. Quando Deus quer fazer algo por você Ele fará grande. O fime já foi indicado para vários prêmios. Eu estou dizendo isso para lhe mostrar o quão grande Deus é.

Jim – Qual o nome do filme?

Sam – Pastor Metralhadora (Machine Gun Preacher). Esse foi o apelido que ganhei muitos anos atrás pelos nativos do Sudão, na zona da guerra, que ao passar pelo galpão que eu estava construindo viram que eu carregava a Bíblia de um lado e uma metralhadora do outro. Então alguns missonários que quiseram me desacreditar começaram a espalhar por toda a região que eu não era um pregador, que eu não era missionário. Eu pregava o evangelho na área mais perigosa da guerra onde nenhum missionário tinha coragem de ir. Quando eu li o que escreveram sobre mim nos jornais, as criticas ao meu trabalho, dizendo que eu não era pregador mas o ‘pastor metralhadora’ eu sentei e chorei. Naquele momento Deus me disse “Levanta e reivindique esse nome, pois eu te honrarei através dele”. Eu tomei posse daquele apelido à 13 anos atrás.

Jim – Quando eu fui fazer uma cobertura jornalistica no Líbano me deram uma arma. É muito comum que jornalistas carreguem armas em zonas de combate.

Sam – Resgatamos e cuidamos de milhares de crianças orfãs no Sudão e Uganda.

Jim – E elas não estão nem ai se você usa ou não uma metralhadora (risos) e não te criticam por que você tem tatuagens ou possui uma motorcicleta.

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Fonte da entrevista: www.ctstv.com. Tradução Wesley Moreira. Divulgação: Púlpito Cristão.

Morre o cantor Robin Gibb, do Bee Gees, aos 62 anos

O músico Robin Gibb, do Bee Gees, morreu neste domingo, aos 62 anos, após uma longa batalha contra um câncer de cólon.


O cantor estava internado desde o mês passado em uma clínica particular em Londres, na Inglaterra. Em abril, chegou a passar mais de uma semana em coma depois de contrair uma pneumonia.

Na última semana, após ter sido submetido a uma traqueostomia, o cantor já não conseguia falar e estava se comunicando por meio dos olhos.

O músico havia descoberto o câncer de cólon há quase dois anos, quando foi internado para fazer uma cirurgia. Um tumor secundário no fígado, desenvolvido recentemente, deixou o artista ainda mais debilitado.

A morte foi anunciada pela família de Robin, através de um breve comunicado: “A família de Robin Gibb, do Bee Gees, anuncia com grande tristeza que Robin faleceu hoje na sequência da sua longa batalha contra o câncer e cirurgia intestinal. Pedimos que a privacidade da família seja respeitada neste momento muito difícil”.

Fonte: Uol Notícias.
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Recentemente tinha mergulhado nos sons de Bee Gees. Após muitos anos ligado ao rock mais pesado quebrei esse tabu e hoje posso dizer, também curto Bee Gees. Mais uma voz relevante se foi.

Eu canto Keith Green, você canta o que?

Keith Green não está entre nós, mas sua música ainda reverbera.


A história de Green é cheia de encontros e desencontros, daqueles comuns em biografias de mártires, como na de Paulo por exemplo, que passou perseguidor de cristãos a escravo de Deus.

Para alguém que viveu o ápice da década de 60, os Beatles, Wood stock, Guerras, a procura de um sentido existencial, não seria de estranhar o encontro com drogas como LSD, maconha, etc.


Em uma de suas buscas Green viajou para o Sul da Ásia atraído pelo misticismo e “amor livre” que inundou os anos 60 e 70. O resultado de tudo, ele mesmo descreveu: um “bad trip”(má viagem).

Mais tarde Green livrou-se do consumo de drogas e se enveredou pelo caminho do ceticismo sendo guiado pelo acaso. Mas, como ele mesmo relatou, um dia foi achado por Deus e este encontro “furou os calos do seu coração”. Green agora transbordaria sua arte, perspectiva, e louvor, na direção a Deus!

Todavia, falemos de sua música. Marcos Almeida {do Palavrantiga} em sua canção ‘Rokmaaker’ escreveu “Eu canto Keith Green, você canta o que”? O que me fez repensar na qualidade das músicas evangélicas que muitos têm ouvido e cantado nestes últimos anos – numa análise geral, tirando os que ainda remam contra o $i$tema, tenho a séria impressão: “temos regredido”!

Abaixo, temos alguns recortes do texto do Eduardo Mano que relata a visão ministerial de Green, e que ao meu ver deve no mínimo servir de reflexão para os “artistas evangélicos” contemporâneos e para os que pensam a música gospel/cristã.

Visão de Música/Ministério

“Durante seus poucos anos de ministério, Keith gravou 5 discos, sendo 3 de músicas cristãs voltadas ao evangelismo e exortação da igreja, um disco de “melhores” e um último, de adoração – um dos primeiros discos de adoração (nos moldes que conhecemos hoje em dia) gravados no mercado americano. Seus dois primeiros discos foram lançados pela Sparrow Records. O terceiro foi lançado de forma independente, e aqui é necessário dizer algumas palavras.

“So you wanna go back to Egypt” foi lançado por uma gravadora própria, chamada “Pretty Good Records”. Green pediu desligamento de sua gravadora, pois entendia que a música cristã não poderia ser vendida, mas sim dada de graça (ou adquirida pelo valor que o ouvinte pudesse pagar). A gravadora o liberou de forma amigável, entendendo que Keith deveria prosseguir com sua ideia. Esta forma de pensar acompanhou Keith pelo resto de seu ministério, até o final de sua vida. Não apenas isso, como ele não tocava em eventos pagos, fazia apenas shows gratuitos. Ninguém deveria pagar para ouvir o Evangelho! (Pensava Green)

Traduzo a seguir um trecho de texto extraído de um folheto lançado em 1979, à época do disco “So you wanna go back to Egypt?”:

“Keith Green acabou de lançar um novo álbum, e ele não estará disponível em nenhuma livraria ou através de nenhum meio comercial. A gravadora Pretty Good Records recebeu o direito exclusivo de Keith para distribuir o álbum para qualquer um pela quantia que este puder pagar em troca.

A razão principal para não cobrarmos um valor fixo pelo álbum é simples: nós queremos que todos, não importa o quanto tenham (mesmo que não tenham nada), ouçam o ministério da nova vida em Jesus que flui deste álbum poderosamente ungido.

No Ministério Last Days, nós sempre nos importamos com os pobres. Até hoje, nós já mandamos mais de um milhão de artigos, milhares de fitas cassete, e a cada seis semanas nós enviamos uma revista, para quase 100.000 pessoas em todo o mundo, e nós nunca cobramos nada a nenhuma delas.

Nós cremos que se o Senhor dá algo a você de graça, então você deve partilhar disto de graça (Mateus 10.8). O novo disco é nosso maior empreendimento até hoje, e nós não queremos que ninguém fique de fora!

Nós realmente gostaríamos de dividir este ministério musical com você, então se você quer uma cópia do novo disco de Keith, utiliza o cupom em anexo, e nos envie aquilo que você puder, da forma que Deus lhe dirigir.

Nós sabemos que há muita confiança envolvida nesta ação. Alguns nos avisaram que alguns utilizariam esta oportunidade para ‘ganhar um disco de graça’. Mas esperamos que você entenda que estamos fazendo isso não para que as pessoas consigam uma ‘pechincha’, mas porque é difícil para algumas pessoas conciliar o pagamento de 8 dólares por um disco cristão, quando eles nem mesmo podem comprar sapatos para seus filhos.”

Esta é uma atitude que causa calafrios nos executivos de gravadoras ainda hoje, e um caminho que poucos artistas querem trilhar… mas à luz da Palavra, não consigo ver outra alternativa. Tratarei disto em outro texto, em outro momento”. [MANO, Eduardo. Blog Eduardo Mano]

Em 28 de julho de 1982, quando o avião Cessna 414, alugado pelo ministério Last Days caiu após decolar da pista localizada na sede da missão, Green, juntamente com dois de seus filhos e mais dois missionários com os seus seis filhos, faleceram.


Keith Green está longe de ser uma unanimidade devido a sua radicalidade na música e vida. Suas decisões incomodaram muitos e ainda incomoda. Seu desapego material intrigava os investidores e sua glória não estava no palco. Ele de fato sabia o que queria, por isso arregaçava as mangas, saía dos holofotes e procurava viver nas multidões, proclamando o amor de Deus. 

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Antognoni Misael, com saudades de uma boa música.

Dica para Texto Biográfico: http://eduardomano.net/eu-canto-keith-green/Fonte de Pesquisa, filipeflexa.wordpress.com

Rachel Sheherazade comenta discriminação contra Nordestinos

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Rachel Sheherazade, paraibana, mulher arretada que sabe endurecer sem perder a ternura.

Justin Bieber: Eu nunca fiz uma música ruim #FALASÉRIO [Flash Post]

As piadas e as críticas parecem não atingir o cantor Justin Bieber, 18.

Em entrevista à revista americana “GQ”, o garoto elogiou a qualidade de suas canções.

“Eu nunca fiz uma música ruim”, afirmou.

Ele também afirmou que não costuma confiar nas pessoas da indústria fonográfica.

“Eu mantenho sempre a guarda alta, porque você não pode confiar em ninguém neste negócio”, afirmou. “Isso é que é triste, eu aprendi da maneira mais difícil.”

Bieber também afirmou já ter tomado cerveja, apesar de isso ser ilegal nos Estados Unidos.

No país, a ingestão de bebidas alcoólicas só é permitida para maiores de 21 anos.

“Eu gosto de estar no controle sobre mim mesmo. Quer dizer, eu já tomei uma cerveja antes, mas nunca fiquei fora de controle”, afirmou o cantor.



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Fonte:F5.

MÚSICA DE RAIZ

Por Marcos Almeida


Vou falar sobre a diferença entre “raiz cristã” e “raiz brasileira”. Dois pressupostos plantados na nossa cultura musical contemporânea – verdadeiro campo sem fim.

Até antes do sítio Nossa Brasilidade ser aberto ao público e todo o conteúdo dele começar a ser levado a sério por alguns leitores mais desocupados, nas ruas e nos templos era assim que os cristãos e artistas brasileiros pensavam seu ofício, aqueles que assumiram uma posição de resistência diante do polêmico movimento gospel principalmente: Que beleza, por que a gente não faz uma arte cristã com raízes brasileiras? É hora de valorizar nossa terra! Vamos ficar importando fórmulas estéticas até quando? Esse imperialismo americano, inglês, australiano, anglo-saxônico, qual for, não pode dominar nossa arte! Vamos fazer um novo cântico que se aproprie dos ritmos nacionais! Uma hinologia com a cara do Brasil. Esse é um movimento forte representado por nomes como Gerson Borges, Stenio Marcius (inigualável) e Gladir Cabral (poeta de grande calibre). A ideia de brasilidade era construída assim: o Brasil está aqui, a música cristã deste lado – importando fórmulas do mundo de lá, para acinzentar os cultos daqui – então vamos fechar o cerco, pegar o conteúdo evangélico e dar a ele forma e colorido nacional. Isso mesmo: uma música de adoração com raízes brasileiras. Brasil é a síncope, o lundú, o frevo, o samba, o forró e claro a bossa nova! Como meus amigos amam a bossa nova. Como os reformados, não carismáticos, amam João Gilberto e toda a construção identitária erguida sobre sua batida! Brasil está ali, o cristianismo cá, deixa eu pegar o Brasil e erguer uma adoração tupiniquim.

Ei! Sem guitarras, por favor! Gritam os mais puristas, pré-tropicalistas cristãos – esses que, se estivessem vivos à época, marchariam também contra a guitarra elétrica juntos com Gilberto Gil, Edu Lobo, Jair Rodrigues e Elis Regina, em 1967. Acreditem, ainda hoje, neste movimento que pensa a música de adoração com raízes brazucas, tem gente perguntando qual a brasilidade de uma guitarra Fender. Não me refiro aos mestres citados acima – dois deles conheço mais de perto e sei que não pensam assim. Isso é só um anacrônico parênteses…


Pobres leitores que me aturam, tive a sorte de perceber uma controvérsia nisso tudo: se existe de fato uma música brasileira de adoração essa é a pentecostal e não existe outra! O que os meus amigos fazem é reutilizar estéticas já construídas pelo nosso povo sem que isso signifique em novo ritmo, novo gênero. Continua a se pensar em MPB, só que santificada e intelectualizada; o mesmo faz alguns ramos nacionalistas do gospel (sem a riqueza intelectual dos reformados, dizem os mais críticos), muda no fim das contas a grife e a poética, mas o projeto é o mesmo. Se alguém criou uma música evangélica brasileira, precisamos dizer quem foi: os pentecostais. Digo outra vez e ainda terei oportunidade para ir mais fundo, mas me interessa agora apenas isso: apontar para uma controvérsia e respeitosamente deixar opinião sobre tal quiproquó.

Aquele entediante debate; gospel, não gospel, secular e sagrado, anda desgastado e cheio de lero-lero. Pastores famosos – a princípio extremamente envolvidos com a música gospel – não aguentam mais os show com artistas dessa sigla. Renomados senhores da grife, cantores de grandes platéias, improvisam entre a solidão estrelar e a execução secreta de fêmeas no cio, aumentando a população de filhos bastardos por onde passam – machões da adoração. Maracutaia, falcatrua, perseguição, coronelismo religioso, misticismo e barulho, muito barulho abafado pela “fraqueza” da nossa religião: o perdão e a segunda chance. Isso faz dos que transitam neste mercado, homens céticos, embora complacentes, pragmáticos e sem poesia; pois já há muito tempo não vêm mais a pureza e a simplicidade de uma gente honesta que faz uma arte real. Isso faz, de outros, grandes adversários de tudo que se chama gospel, pois não acreditam que possa existir nesse movimento alguém que sobreviva como não deve ter em Brasília alguém que leve a sério a política… Não é a toa que vemos a arte desses adversários fincados numa vontade de revidar, de expor a doença do outro, de atacar, de mostrar como se é mais santo e mais tolo.

Por isso parei de pensar com essas categorias ( gospel, secular ou adoração com raízes brasileiras) para enfim pagar o preço de ser livre. Mas tem sido prazeroso! Uma aventura na velocidade do vento que Ele mesmo sopra. Não sou ingênuo para desdenhar a necessidade dos nomes, dos batismos; toda distinção merece uma palavra. É bem verdade: a proposta desse ensaio desengonçado carece de melhores verbos e adjetivos, mas a sintaxe taí. Estou falando de uma música brasileira de raízes cristãs. Isso é diferente de uma música cristã de raízes brasileiras. Estou falando de uma música de rua, de rádio, de boteco, de palco, de teatro, uma música de cinema e novela, música do povo, feita por ele, por isso brasileira. Uma arte tecida na Esperança. No viver real e diário de gente que conhece o Deus que intervém – que canta essa vida, do jeito que ela é; milagre, absurdo, dor e gozo.

Quem vai fazer essa música? Que brasilidade existe no viver cristão? Que viagem é essa? Ainda toco nesse assunto. Por enquanto faço apenas uma distinção; reconhecendo a nossa raiz.

Abraço demorado

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Fonte: Nossa Brasilidade.