Membros do Projeto "Eis-me Aqui" promovem tarde de louvor e assistência emocional em abrigo dos idosos

Por Joseilton Gomes (Ikeda)
Guarabira/ PB – Na tarde deste sábado (29), o Projeto Eis-me aqui realizou mais uma ação de cunho social e evangelístico no Albergue S. Vicente, em Guarabira. Além da doação de vários pacotes de fraudas de uso geriátrico, o grupo promoveu uma tarde de louvor, com breves momentos de assistência emocional aos idosos da casa.
A terceira visita ao abrigo foi recebida com muita alegria por parte da direção da casa e dos idosos, que cantaram junto com os voluntários do projeto e deram testemunhos de que as visitas têm feito bem, mesmo que sejam realizadas uma vez por mês.
Um mural com registros fotográficos das ações realizadas pelo projeto no Albergue S. Vicente, também foi criado pelo grupo e fixado na parede do recinto, com o objetivo de deixar a marca “Eis-me aqui” e, principalmente, homenagear os velhinhos residentes no local.
Como vem acontecendo desde a primeira visita, ao encerrar as atividades, os idosos agradecem com um sorriso no rosto e, alguns deles, abraçam e acompanham o grupo de evangelizadores até o portão de saída, na esperança de recebê-los novamente no mês seguinte.
O Projeto Eis – me aqui, de cunho social e evangelístico, tem o objetivo de assistir, de início, os idosos do Albergue S Vicente, em Guarabira, proporcionando momentos de lazer e fazendo doações de fraudas, donativos para higiene pessoal e alimentos. Qualquer ajuda é bem vinda, colabore!
O projeto é desenvolvido de forma voluntária, por membros de várias igrejas evangélicas de Guarabira, sem fins lucrativos e religiosos.
Seja sensível, faça sua doação, envie um email projetoeismeaqui2011@hotmail.com ou ligue 8708-4116, 9954-0522 ou 8817-6860. Em breve o blog “Eis-me aqui” vai estar no ar, acesse http//:projetoeismeaqui.blogspot.com .

Os neopentecostais e a doutrina da rebeldia espiritual

Por Renato Vargens
Existem pastores que se sentem donos do rebanho e como tais acham que suas ovelhas devem acatar todas as suas determinações.
Os profetas de GEZUIS acreditam que possuem o direito de determinar regras, estabelecer novas doutrinas, além é claro de obrigar os membros de suas igrejas a rezarem segundo as suas cartilhas. Nesta perspectiva, a vontade dos profeteiros em questão é comparada a vontade de Deus e opor-se a ela significa cometer o pecado de rebeldia. 
Em estruturas como estas, é absolutamente comum exigir-se dos crentes, submissão total. Em tais comunidades, a vida cristã é regida exclusivamente por um sistema onde ditadura e arbitrariedade se misturam. Infelizmente, aqueles que porventura ousam opor-se a este estilo de liderança, sofrem sanções das mais estapafúrdias possíveis sendo chamados de rebeldes e tornando-se passíveis de punição, cuja consequência final é a exclusão e exposição pública. 
Há pouco soube da história de um jovem que por ter questionado a direção arbitrária do pastor de sua igreja, o qual em nome de Deus conduzia o rebanho com mão de ferro, foi taxado de insubmisso. Pois bem, o rapaz não suportando as loucuras apostólicas do seu líder, saiu da igreja juntamente com outros irmãos sendo acusado de rebelde inconsequente.
Caro leitor, infelizmente, em nome de Deus, existe um bocado de gente que roga “pragas e desgraças” àqueles que em algum momento da vida se contrapuseram a seus sonhos e vontade. Em certas igrejas a palavra “rebeldia” tem sido usada para todo aquele que foge dos caprichos fúteis de uma liderança enfatuada. Em tais comunidades, discordar do pastor quase que implica com que o nome seja colocado na “boca gospel do sapo”. 
Pois é, se não bastasse esse grande imbróglio, os membros das comunidades despóticas vivem em constante estado de pavor, isto porque, em virtude do pânico impetrado pelos ditadores da fé, temem sofrer sanções espirituais, levando-os a uma vida cujo comportamento é quase que esquizofrênico. 
Isto posto, sou obrigado a afirmar que a igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando pra trás valores, virtudes e princípios como afetividade, amor e respeito.  
Caro amigo, nosso compromisso é com Deus e com as Escrituras. Em outras palavras isso significa dizer que a obediência ao pastor não deve jamais contrapor-se as verdades da Bíblia, e que aqueles que invocam para si autoridade acima das Escrituras, devem ser repreendidos, ainda que  isso os levem a serem taxados de  rebeldes.
Soli Deo Gloria,
Renato Vargens

Uma reflexão sobre Coragem

Por Danny Galvão
Já faz algum tempo que não escrevo e nem consigo escrever. Certo dia, eu e um amigo fizemos uma parceria, cujo objetivo é escrever textos, com temas opostos escolhidos por ambos,  toda semana. Nesse “contrato” estabelecemos os primeiros temas: medo e coragem. E , eu fiquei com coragem.
Confesso que no momento da escolha achei que seria fácil para uma poeta, como eu, escrever sobre coragem, já que minhas palavras são oriundas de sentimentos expostos ou intímos. No entanto, quando me pus a escrever, não me vieram palavras, idéias ou sentimentos diante desse assunto e tive medo. Como estava sendo difícil a minha escrita, deixei que o tempo cuidasse da inspiração.
Surpreendi-me quando percebi que essa inspiração veio de maneira súbita, após a entrega de alguns currículos em um dos maiores shoppings da cidade. Ela começou de forma sutil, com uma porta automática e trouxe à minha mente circunstâncias de medo. Mas o meu assunto não foi coragem? Exato! Ao sair do shopping, com a inspiração à flor da pele, descendo a passarela que dá acesso ao ponto de ônibus, vi um grafite de um desenho que eu assistia muito quando era pequena: “Coragem, o cão covarde”.
Diante desse instituto, percebi que a coragem não se iguala a ideia da existência  do mal ou da escuridão. Quem já assistiu o desenho, citado no parágrafo anterior, sabe o quão medroso o cão é e, mesmo assim, ele não recua.  Coragem é, simplesmente, ter medo e mesmo assim correr os riscos; é ter medo que aquela porta automática se feche ou não se abra quando você estiver passando e ir ao encontro dela,mesmo correndo os riscos que o medo lhe promoveu; é você ter medo de cair de uma ponte de altura absurdamente linda e mesmo assim se jogar com um elástico amarrado em seu tronco e em seus pés.
Como determinadas pessoas fazem o casamento da paixão com o amor, hoje, eu faço o casamento do medo e da coragem.  Esse casamento possui o mesmo equilíbrio e brigas de um casamento comum e, como sempre, a parte mais emocional(mulheres,normalmente) implica numa  predominância. A coragem tende a ser essa parte emocional, que age por impulso e um pouco de utopia, já o medo  a parte racional, que tem suas ações  ponderadas  e realistas. Por mais distintos que esses cônjuges sejam, eles são loucos um pelo outro, ou seja, eles jamais andam só.
Você se acha medroso? Você se acha corajoso? Eu me acho um pouco dos dois! Sabe o amor e a paixão? Pois bem, eles são os melhores amigos do medo e da coragem. Só quem os conhece, é por que antes temeu e se arriscou. Você já conheceu o amor? A paixão? Então você um dia temeu. Temeu a dor de não ser correspondido; a responsabilidade de um compromisso sério. Mas a coragem também sempre esteve por perto nesses momentos. Era ela que te incentivava em se fazer de bobo só pra chamar a atenção da pessoa idealizada; foi ela que fez você iniciar uma conversa com essa pessoa; foi ela que te deu aquela ideia de mandar flores ou escrever uma carta de amor.
O Criador nos fez tão perfeitos que Ele criou esse equilíbrio abstrato dentro de nós. Ele nos deu a coragem e nos deu o medo. O temor nos leva ao cuidado, a coragem nos leva à realização de sonhos e os dois juntos nos leva à perfeição.

Danny é parceira de ideias e também escreve no: 
 http://www.discursopoetico.blogspot.com/

"Ressuscita-me": mais uma fórmula do sucesso gospel

Por Antognoni Misael
A indústria da música trabalha dentro de um padrão. Isso ocorreu em seu formato moderno quando nos Estados Unidos essa indústria conseguiu se apropriar da cultura folclórica e adaptá-la a produtos de caráter lúdico através dos show’s business. O jazz, vertente híbrida de canções de trabalho, blues, gospel, foi talvez o primeiro segmento da música norte-americana a experimentar as exigências seriais desse mercado.
Mas foi quando a própria música pop se auto-formulou que se tornaram pré-requisitos: o tempo da canção, as partes A,B (e/ou C), quantidades de compasso, interlúdio, etc. Isso dura até hoje. Grosso modo, para um veículo midiático “aprovar” o que chamamos de música comercial é necessário que esses elementos estejam bem definidos, equilibrados e se possível com uma forte dose etílica sonora, ou seja, que iluda, impregne, encharque – música boa seria então aquela que você escuta a primeira vez e já sai cantando (#mantra).
Não sou contra os padrões pop, até porque considero uma arte o compositor saber se moldar de forma bela a uma fôrma sonora – isso é para poucos*! Tenho vários CD’s de música pop, admiro largamente vários artistas e grupos desse gênero, mas… venhamos e convenhamos, não suporto abusos nem gato-com-lebre! Outra coisa: aos fãs, ou ouvintes feitos de vidro, que se quebram com qualquer grão de areia: me poupem! Aqui não estou avaliando a sinceridade ou significado pessoal da canção quanto ao receptor –  quem ouve entende como quer, consome ao seu gosto, ressignifica dentro das suas subjetividades.
Lembro-me quando o cantor André Valadão lançou no mercado gospel sua canção Milagre. Um hit que unia uma melodia circular + subjetivismo teológico + milagre imediatista: “Hoje o meu milagre vai chegar. Eu vou crer, não vou duvidar. O preço que foi pago ali na cruz me dá vitória nesta hora”  – Não se sabe afinal se ele quer tratar do milagre da salvação; na verdade ele diz que vive “as promessas dos milagres”, logo são coisas, fatos, presentes, continuidades. Entendo como uma canção bem antropocêntrica que está pronta para que o receptor peça, e meio que, como uma confissão positiva, diga: Hoje o meu milagre vai chegar! Este hit foi um sucesso!
Em seguida, outro mais forte que esse se espalhou pelo Brasil, que tocou milhares de vezes em igrejas e até em pagodes e show’s de forró foi: “Faz um milagre em mim” (Regis Danese). Essa canção que estourou nas paradas do sucesso e na minha paciência também, foi uma $acada incrível do compositor (e dono da música). Regis conseguiu misturar uma melodia “peguenta” + confusão teológica + ideia de milagre – foi a primeira interpretação que ouvi alguém dizer que Zaqueu conseguiu chamar a atenção de Deus… Enfim,este som realmente deu certo!
Contudo quando agente pensa que o ciclo de milagres musicais tem se findado, somos surpreendidos! A criatividade dos caras é boa e a indústria consegue fazer mutações espantosas ao oferecer o mesmo produto, só que com nova maquiagem e roupagem, e novamente e$tourar nas paradas do sucesso!!
Dessa vez, a mesma fonte dos tais milagre se reinventou em Ressuscita-me (Aline Barros) – a mesma mistura de melodia “peguenta” +  confusão teológica +  ideia de milagre funcionou: “Mestre eu preciso de um milagre…”. A ressalva é que diferentemente, nesta canção, a mídia bombardeou teleguiados potentes por todos os cantos do Brasil (a Som Livre se apropriou dos “talentos” gospel, e ao que parece notou que Je$u$ é bom). Gente, perdoe-me a ignorância, eu não aguento mais escutar essa música! (saudades de “Faz chover” (risos))
Sinceramente algumas coisas nela eu não entendi, se possível me esclareçam. A música é para uma pessoa que nasceu de novo? Se for, acho totalmente inviável pedir que Deus ressuscite “os meus Sonhos” – prefiro aceitar que as coisas velhas não me interessam, pois tudo se fez novo. Outra coisa. Fazer analogia com Lázaro e sonhos mortos é algo bem sugêneris, pois quando canto “remove a minha pedra”, tenho por inferência a certeza de que defunto não tem querer, não pede, não clama. Agora se a música é para alguém que não nasceu de novo, a situação fica difícil, visto que não sou arminiano.
A parte mais legal disso tudo é notar que aqueles que cantaram e ‘adoraram’ com “Hoje o meu milagre vai chegar”, continuaram a pedir “Faz um Milagre em mim” e certamente devem estar dizendo “Ressuscita-me agora”.

Louvor, você esta fazendo isso errado!

Por Renato Vargens

Todos aqueles que leêm este BLOG sabem da minha preocupação quantos as inúmeras canções entoadas em nossos cultos. Senão bastasse a pobreza musical, as letras de boa parte destas famosas melodias são absolutamente antrocêntricas e ensimesmadas.


A  Primeira Igreja Batista de Orlando produziu um vídeo destacando de forma bem humorada a superficialidade do louvor entoado por alguns crentes.  Rapidamente tornou-se um viral no Facebook e fez com que muitos usuários da rede social fizessem uma reflexão mais séria sobre o assunto.  Os cantores no vídeo são Livings George, Doug Pierce e Melissa Vasquez, todos são membros do ministério de adoração da Primeira Igreja Batista.  A ideia originalmente era ilustrar um sermão pregado naquela igreja falando sobre o “culto errado”.  A Primeira Igreja Batista de Orlando explica, na descrição no YouTube, que o vídeo serve para mostrar que “às vezes, quando adoramos, não estamos sendo sinceros. Queremos ilustrar como seria se estivéssemos cantando o que realmente pensamos”.

Vale a pena ver o vídeo e refletir sobre de que maneira temos lidado com a música na igreja.

Olhando com Nietzsche para rebanhos distintos

Por Antognoni Misael

“Observa o rebanho que pasta diante dos teus olhos: ele não sabe o que significa nem o ontem nem o hoje; ele pula, pasta, repousa, digere, pula novamente, e assim da manhã à noite, dia após dia, estritamente ligado a seu prazer e à sua dor, ao impulso do instante, não conhecendo por esta razão nem a melancolia nem a tristeza. Este é um espetáculo duro para o homem, este mesmo homem que vê o animal no alto de sua humanidade, mas que inveja por outro lado a felicidade dele – pois este homem só deseja isto: viver como um animal, sem tristeza e sem sofrimento; mas ele só deseja em vão, pois não pode desejar isto como faz o animal”.

[BARROS, José D’assunção. Teoria da História. Editora Vozes, Volume III. Petrópolis – Rio de Janeiro: 2011] (NIETSZCHE, 2005: 70)

É bem verdade que discutir Nietzsche com a igreja seja para alguns uma sórdida proposta. Mas por que não dialogar com ideias tão ofensivas aos postulados cristãos? Aliás, será se todas elas realmente se contrapõem ao real que vivemos?

Nietzsche sempre debateu intensamente questões como sofrimento, culpa, moral, dentre outras. Neste recorte, especificamente, ele fala de um homem que deseja alcançar o mais pleno sentido de sua existência. Um homem que não suporta os apuros da vida, a imprevisibilidade da dor. Um homem que entendeu que a racionalidade tem suas implicações: a imperfeição emocional (medo, angústia, incerteza, ansiedade…). Mas este mesmo homem que deseja profundamente o instante, o hoje, o prazer, a riqueza, a felicidade material, em contrapartida, é o mesmo homem que se atreveu a barganhar com Deus. Tentou decretar seu futuro, disse não aceitar o “mal” para si, atribuindo toda sorte de imprevistos ao diabo e “colocando” Deus na parede por toda perca e estrago causado a si.

O rebanho que Nietzsche contempla não sabe de onde veio nem para onde vai. Ele apenas existe, mas não entende nada sobre o existir. No entanto, olhando para este rebanho lembro-me, por instantes, do rebanho evangélico (salve-se o rebanho de Deus). Ele até parece com o que Nietzsche observa, aliás, ele quer, no fundo, ser o rebanho nietzschiano, pois assim como o dele, esse rebanho quer “pular, pastar, repousar, digerir, pular novamente, e assim da manhã à noite, dia após dia, estritamente ligado a seu prazer e à sua dor, ao impulso do instante, não QUER conhecer por esta razão nem a melancolia nem a tristeza”. Ele quer viver no eterno prazer. Quer sucesso financeiro. Quer nostalgia. Quer êxtase. Quer fazer sua vida um hedônico “Let It Be”. Ou não é isso que andam idealizando e oferecendo por aí?

Este rebanho odeia pensar. Prefere pular. Cantar. Usar. Usufruir. Ah! Esse rebanho odeia a razão e o culto racional. Ele Ama seus próprios instintos. Esse rebanho se satisfaz com a sua selva, suas presas, sua própria natureza.

E você? Faz parte dele?

Por Sermos Irmãos

Uma canção belíssima que nos faz refletir no desafio de amar ao nosso próximo hoje, agora.
Por Sermos Irmãos
Que os erros de outrora nos façam pensar
Que o tempo é agora e não pode esperar
Que o amor não tem hora, nem cor, nem lugar
E só tem sentido se a gente se amar
Que a nossa garganta desate esse nó
Num abraço apertado sem medo e sem dó
Que a gente divida entre acordes e tons
A honra e o prazer de juntar nossos dons
Que deus sobre nós multiplique esse amor
Sadio e sincero no riso e na dor
Que as nossas canções falem sempre de paz
Nem muito de menos, nem pouco de mais
Que a história se faça por sermos irmãos
No peito e na raça, no aperto das mãos
Que as nossas crianças nos vejam assim
Amigos no início, no meio e no fim

Pastor de Guarabira é destaque no Púlpito Cristão por criar "Milagre Card"

Por Antognoni Misael
Ele se diz Pastor e Missionário. Inspirado nas indulgências medievais, Clóvis Lopes inovou criando o “Milagre Card”, onde oferece milagre em troca de depósito bancário. Tal pastor pertence à Assembleia de Deus Pentecostal Pai Nosso cujas congregações se fixam na Paraíba e em Brasília. No entanto, pra quem mora em Guarabira-PB, não é encontra-lo nas calçadas, ruas, praças, da cidade, às vezes com um carrinho-de-som e seu microfone abordando os transeuntes com sua retumbante voz e performance constrangedora.
Em seu cartão, Clóvis oferece o número de duas contas bancárias, o slogan da igreja, o e-mail, e mensagens de estímulo à contribuição, como: ‘Agindo Deus quem impedirá’ e ‘Desatando os nós’.
O blog Púlpito Cristão, através dos contatos deixados no cartão, tentou ouvir o pastor e obter respostas ás seguintes questões: De onde veio a idéia do Milagre Card? Qual é a justificativa usada para intitular um cartão de visita como ”cartão do milagre”? Porém a informação que recebeu do filho do pastor foi que, seu pai se encontra viajando em Brasília e só retornará à Paraíba em novembro.

O porquê de não ser igreja*

Por Antognoni Misael
Há um ditado que diz que desde que o homem demarcou um território e disse: “este pedaço de terra é meu”, a igualdade social deixou de existir e evoluiu até os piores momentos da história.
Minha citação neste sentido serve de ponte pra parafrasear o seguinte: “desde que o homem inventou que igreja é templo, e não gente”, que a história da religião cristã desaguou nas mais escuras águas de sua história. Contudo, é bom que se deixe claro, não devemos ser da igreja*, mas ser IGREJA!
(Minha crítica aqui certamente não refere-se a generalização, mas com certeza a uma grande maioria)
***
A igreja é um lugar de unção / Enquanto que Cristo rompeu com o paradigma do lugar de espiritualidade.
A igreja é um lugar de prepotência / Enquanto que Jesus se fez o maior exemplo de humildade.
A igreja é um teatro / Enquanto que Cristo viveu o real e não encenou no madeiro.
A igreja é um comércio / Enquanto que Jesus reprovou o “negócio” em nome de Deus.
A igreja é um caserna de super-homens / Enquanto que a Bíblia é um livro cheio de doentes.
A igreja é esconderijo / Enquanto que deveria ser uma galeria aberta ao mundo.
A igreja é santuário / Enquanto que deveria reunir humanos santos.
A igreja é mais vigiar e punir / Enquanto que Deus é mais amor e misericórdia.
A igreja lida com estatística / Enquanto que Cristo lida com sentimentos.
A igreja convence / Enquanto que Deus converte.
A igreja apedreja / Enquanto que Cristo pedagogiza no perdão.
A igreja visa a forma / Enquanto que Deus visa a intenção.
A igreja é denominacional / Enquanto que Deus nem é evangélico nem muito menos católico.
A igreja se fragmenta / Enquanto que a IGREJA se solidifica.
A igreja é uma invenção / Enquanto que a IGREJA somos nós. Eu e você.

________
*igreja = #denominação, #instituição (REPROVADO)

Medite na canção abaixo :

{Palavrantiga} em João Pessoa-PB

Postei para a galera os melhores momentos da apresentação do Palavrantiga em João Pessoa. Curtam essas belas canções.