Meu mundo e nada mais

Por alguém que saiu do mundo da religiosidade

Vivia no meu mundinho perdido, vazio, sem sentido algum e corria atrás da felicidade sem percebê-la bem perto de mim, dentro de mim… Até que Deus tratou comigo, se apresentou a mim e docemente invadiu minhas vontades tomando conta do meu ser. Foi aí que pensei ter “aceitado” a Jesus (mas Ele que me aceitara antes da fundação do mundo). O fato aconteceu em uma igreja evangélica e então passei a viver sendo educado, discipulado e vigiado pelos meus líderes que tanto admirava – começava nesse instante a construção de um novo mundo: o “mundo” das vitórias, dos dons, das curas, o “mundo” da fuga do próprio mundo. Sempre pisando na cabeça da serpente, sendo sempre cabeça e não calda, e quase nunca andando em lugares baixos… Carcaça e costumes trocados: vestimentas, linguagem, locais, amigos, gostos… Iniciava-se a odisséia espiritual, a busca pelo “admirável” mundo dos crentes.


Os anos se passaram e de já tão pesado o fardo do meu “santo mundo” já não conseguia mais sair do lugar. Vivia me arrastando atrás das fantasias ditas no púlpito além de engolir sapos e mais sapos sob a ameaça de punição divina por se opor aos ungidos de Deus. Entretanto as construções das restrições e diabolizações da vida comum já não correspondiam ao que percebia no dia-dia. A espiritualidade tão presente nos dons de línguas, profecias, revelações e cultos fervorosos ofuscavam os desvios de caráter dos amados da eclésia. Mas meus olhos se abriam. Eu já via o que as suas performances não escondiam.


Pastores que pregavam o perdão, mas que jamais perdoavam, pregavam os céus, mas eram apaixonados pelo luxo; “levitas” que adoravam com canções na frente do culto, mas se sujavam no testemunho em seus locais de trabalho; gente de todo o tipo que apedrejava os fracos na fé, mas que como uma ostra religiosa escondia seus mais íntimos vícios de pecados domesticados – uma igreja cheia de doentes que se comportavam como seres superiores e privilegiados por verem em Deus um reduto de bênçãos materiais. Neste “mundo” havia lobos, joios, falsos véus, que tentando encobrir seus lados malignos fizeram da igreja um ambiente perigoso onde ao invés de pessoas serem curadas e tratadas espiritualmente, por vezes acabaram sendo feridas pelo resto da vida.


Hoje não dá mais pra mim, a essas alturas o primeiro amor que tanto me poupou na conformidade com o sistema religioso agora me desperta para uma nova fase espiritual, a fase da graça, da liberdade, da intimidade verdadeira, não mais com a igreja e seus dogmas, mas com o meu Jesus. Depressa, o que mais quero é entrar no escuro do meu quarto secreto, falar a sós com o meu Deus e encerrar os segredos entre nós; quero me encontrar no meu mundo, pois é nele que reconheço as minhas imperfeições, a minha pequenez e a infinita grandeza do Senhor.


Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.
(1 Coríntios 13:11)


Meu Mundo e Nada Mais
(Guilherme Arantes)
Quando eu fui ferido vi tudo mudar

                                 Das verdades que eu sabia só sobraram restos 

Que eu não esqueci toda aquela paz que eu tinha

Eu que tinha tudo hoje estou mudo, estou mudado

                                         À meia-noite, à meia luz, pensando: 

Daria tudo, por um modo de esquecer

Eu queria tanto estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz, sonhando:
Daria tudo, por meu mundo e nada mais

Não estou bem certo que ainda vou sorrir
Sem um travo de amargura
Como ser mais livre como ser capaz
De enxergar um novo dia?

Eu que tinha tudo hoje estou mudo, estou mudado
À meia-noite, à meia luz, pensando:
Daria tudo por um modo de esquecer


Eu queria tanto estar no escuro do meu quarto
À meia-noite, à meia luz sonhando: 
 Daria tudo por meu mundo e nada mais
***

Texto e canção dedicadas àqueles que de alguma forma foram feridos em nome de Deus e se identificaram com o conteúdo do post. Almejo que hoje estejam mais distantes do mundo utópico construído por alguns crentes e mais pertos da graça de Deus.

Quando a brasilidade encontra a nossa música

Por Antognoni Misael
Em 1968 a colonização musical na igreja brasileira dava ensaios de que estava chegando ao fim. Se antes era liturgicamente correto apenas cantar traduções de hinários estrangeiros do século XVIII ao som de órgãos à “moda antiga puritana”, a tradição foi interrompida quando um casal de americanos, Pr. Jaime Kemp e Judith Kemp, chegaram ao Brasil e fundaram um projeto através da Sepal (Serviço de Evangelização para a América Latina) que envolvia músicos universitários para saírem Brasil a fora, utilizando a música como comunicação para falarem do amor de Deus de forma alegre e descontraída. Surgia então o Vencedores Por Cristo, grupo musical vinculado a um projeto missionário de mesmo nome.

Particularmente classifico o VPC como nossos primeiros desbravadores – não é à toa que faço questão de instigar os amantes da música cristã a conhecê-los. Numa época em que não havia uma mídia abrangente e de rápido acesso, somados a facilidade de locomoção através de modernos meios de transporte, diversas equipes saiam pelos quatro cantos do país cantando e falando do amor de Deus. Um trabalho pioneiro, sem luxo, sem hotel pra estrela, sem avião, sem alto cachê, mas com muita vida comprometida. Viagens e mais viagens de carro, cruzando o país, muitas vezes dormindo dentro dos próprios veículos pois o dinheiro não cobria uma hospedagem digna. Digo sem medo de errar: “VPC foi a maior escola musical que a nossa música cristã pôde ter”. Falar dessa gente é falar de: Nelson Bomilcar, Jorge Camargo, Guilherme Kerr, João Alexandre, Sérgio Pimenta, Aristeu Pires, Jorge Redher, e de tantos que fizeram parte em algum momento desta efervescente época. Em mais de 42 anos foram variadas formações e um total de mais de 40 álbuns.

O texto pode soar “retrô”, mas se hoje nossa música brasileira (dividida entre os “do gospel importado” e os “da arte brasileira cristã” – e a segmentação é minha, assumo!) usufrui de total liberdade no uso dos clássicos pianos, órgãos, violões populares, baixos elétricos, guitarras, diversidade de sopros, baterias, percussões, etc., deve-se incontestavelmente a essa quebra de paradigma iniciada no fim de 60 para 70 através do VPC – e isso a nível Sul-Sudeste, já que ainda na década de 80 em algumas regiões do país, ter uma bateria no templo era algo nocivo, desprezível, diabólico. O dualismo do “sacro x profano” faiscava debates entre líderes, músicos e teólogos. Sendo assim, sacro era órgão, cítara, harpa, violino e profano era bateria, violão, guitarra, e mais altamente profano, eram os instrumentos de origem afro: tambor, atabaque, agogô, berimbau, etc. – vira o disco…

O divisor de águas da nossa música cristã se deu em 1977, quando o VPC lança o LP “De Vento em Popa” – para muitos, e eu sou um destes, um dos maiores discos de nossa história musical. Ali nascia nossa brasilidade vinculada à poesia, recheada de conteúdo bíblico e rica musicalidade. A capa do LP, um barco navegando em alto mar lembrava “O Barquinho” de Roberto Menescal… Citação? Quem se arrisca?! Mas ela por si só já fugia da efígie religiosa e despertava curiosidade quanto a arte contida no áudio, e, aliás, esse era um recurso proposital para que a obra transitasse facilmente no meio secular e fosse consumida naturalmente.
A arte do VPC nitidamente bebeu nos vocais do MPB4, na bossa de Jobim, nos trocadilhos de Chico Buarque, na ousadia de Gil, Caetano, na nordestinidade de Gonzaga, e em toda brasilidade possível.

Como toda mudança bagunça o velho modelo, “De vento em Popa” sofreu rejeição por parte de uma ala da igreja, mas nada que freasse a criatividade áurea da moçada. O padrão sonoro além de sofisticado em textura, instrumentação e vocais em 4 vozes, para alguns de ouvido domesticado despistava o foco que era a “Palavra”, o que na verdade mostrou-se grande equívoco, pois em termos de letra, contextualização, cosmovisão bíblica e criatividade, esse disco continha apreciação, problematização e sem dúvida muita evangelização.

Sugiro a todos que escutem e redescubram suas obras, vale apena! Pra quem estranha os sons analógicos de 60 e 70, os charmosos ruídos do vinil, indico que façam caminho inveso, comecem pelo CD/DVD Sem Fronteiras – 2007, neste irão perceber a familiaridade de muitas de suas canções até gravadas nas vozes de outros intérpretes. Já quem ainda se sente cativo dos sons gospel do mercado atual e resiste em dar um passeio retrô, até entendo que gosto não se discute, mas só uma dica: nem tudo que é sucesso contém o essencial (principalmente falando-se de arte cristã), assim como nem tudo que é comercial é tratado como arte pela “indústria da fé”. E…, falando-se de VPC, certifiquem-se de que sua qualidade sempre esteve e estará inversamente proporcional a proximidade com o “goxpil” de hoje. Uma boa apreciação a todos.

Pra quem quer conhecer melhor ou adquirir seus produtos, acesse: http://www.vpc.com.br/website/

Projeto Nossa Arte Cristã

Por Antognoni Misael

Nossa Arte Cristã é um espaço criado para apreciação, divulgação e incentivo a arte cristã. Matérias, vídeos, poemas, músicas, histórias, entrevistas, debates, crítica e criatividade não faltarão neste espaço aberto a todos os amantes da arte cristã, sobretudo da música.



E pra quem ama música mas anda em crise com a mercancia evangélica, nada melhor do que estar mais atento às breves novidades. Não custa relembrar que se a antes nossa música era contextualizada, rica em musicalidade e letra, –  época de ouro do “Vencedores Por Cristo”, “Rebanhão”,Grupo Elo”, etc. –  hoje ela ainda conta com essas qualidades, porém, caminhando por outra via, na contramão dos apelos da indústria cultural gospel.
E só pra não deixar tanto mistério, no começo nada melhor do que instigar a curiosidade a respeito de nosso passado musical, as lutas, dificuldades, o desbravamento aguerrido de grupos e pessoas que inclusive até hoje não arriaram e enrolaram a bandeira da nossa arte cristã. 

Em torno da causa gay

Por Ruy Fabiano
Toda a campanha em favor da causa gay, e que orienta a aprovação do projeto de lei 122, em tramitação no Senado, parte de uma mesma premissa: haveria, no Brasil, um surto de homofobia – isto é, hostilidade e ameaça física aos gays.


A premissa não se sustenta estatisticamente. Os números, comparativamente aos casos gerais de homicídios anuais no país – cerca de 50 mil! -, são irrelevantes.
Segundo o Grupo Gay da Bahia, de 1980 a 2009, foram documentados 3.196 homicídios de homossexuais no Brasil, média de 110 por ano.


Mais: não se sabe se essas pessoas foram mortas por essa razão específica ou se o crime se deu entre elas próprias, por razões passionais, ou pelas razões gerais que vitimam os outros 49 mil e tantos infelizes, vítimas do surto de insegurança que abala há décadas o país.


Se a lógica for a dos números, então o que há é o contrário: um surto de heterofobia, já que a quase totalidade dos assassinatos se dá contra pessoas de conduta hetero.


O que se constata é que há duas coisas distintas em pauta, que se confundem propositalmente e geram toda a confusão que envolve o tema.


Uma coisa é o movimento gay, que busca criar espaço político, com suas ONGs e verbas públicas, ocupando áreas de influência, com o objetivo de obter estatuto próprio, como se opção de conduta sexual representasse uma categoria social.


Outra é o homossexualismo propriamente dito, que não acrescenta nem retira direitos de cidadania de ninguém.


Se alguém é agredido ou ameaçado, já há legislação específica para tratar do assunto, independentemente dos motivos alegados pelo agressor. Não seria, pois, necessário criar legislação própria.


Comparar essa questão com o racismo, como tem sido feito, é absolutamente impróprio. Não se escolhe a raça que se tem e ver-se privado de algum direito por essa razão, ou previamente classificado numa categoria humana inferior, é uma barbárie.


Não é o que se dá com o homossexualismo. As condutas sexuais podem, sim, ser objeto de avaliação de ordem moral e existencial, tarefa inerente, por exemplo (mas não apenas), às religiões.


Elas – e segue-as quem quer – avaliam, desde que existem, não apenas condutas sexuais (aí incluída inclusive a dos heterossexuais), mas diversas outras, que envolvem questões como usura, intemperança, promiscuidade, infidelidade, honestidade etc.


E não é um direito apenas delas continuar sua pregação em torno do comportamento moral humano, mas de todos os que, mesmo agnósticos, se ocupam do tema, que é também filosófico, político e existencial.


Assim como o indivíduo, dentro de seu livre arbítrio, tem a liberdade de opções de conduta íntima, há também o direito de que essa prática seja avaliada à luz de outros valores, sem que importe em crime ou discriminação. A filosofia faz isso há milênios.


Crime seria incitar a violência contra aqueles que são objeto dessa crítica. E isso inexiste como fenômeno social no Brasil. Ninguém discute o direito legal de o homossexual exercer sua opção. E a lei lhe garante esse direito, que é exercido amplamente.


O que não é possível é querer dar-lhe dimensão que não tem: de portador de direitos diferenciados, delírio que chega ao extremo de se cogitar da criação de cotas nas empresas, universidades e partidos políticos a quem fez tal opção de vida.


Mesmo a nomenclatura que se pretende estabelecer é falsa. A união de dois homossexuais não cria uma família, entendida esta como uma unidade social estabelecida para gerar descendência e permitir a continuidade da vida humana no planeta.


Casamento é instituição concebida para organizar socialmente, mediante estatuto próprio, com compromissos recíprocos, a geração e criação de filhos.


Como aplicá-lo a outro tipo de união que não possibilita o que está na essência do matrimônio? Que se busque então outro nome, não apenas para evitar confusões conceituais, mas até para que se permita estabelecer uma legislação que garanta direitos e estabeleça deveres específicos às partes.


Há dias, num artigo na Folha de S. Paulo, um líder de uma das muitas ONGs gays do país chegou a afirmar que a heterossexualidade não resultaria da natureza, mas de mero (e, pelo que entendi, nefasto) condicionamento cultural, que começaria já com a criança no ventre materno.


Esqueceu-se de observar que, para que haja uma criança no ventre materno, foi necessária uma relação heterossexual, sem a qual nem ele mesmo, que escrevia o artigo, existiria.


Portanto, a defesa de um direito que não está sendo contestado – a opção pelo homossexualismo – chegou ao paroxismo de questionar a normalidade (e o próprio mérito moral) da relação heterossexual, origem única e insubstituível da vida. Não há dúvida de que está em cena um capítulo psicótico da história.
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Texto indicado pelo Rev. Augustus Nicodemos

Similaridades entre a Marcha para Jesus e as Romarias de Aparecida do Norte

Por Renato Vargens

portal G1 publicou que uma multidão de evangélicos participam neste momento da Marcha para Jesus, realizada desde as 10h desta quinta-feira (23) em ruas da Zona Norte de São Paulo. 


Segundo a reportagem muitos estão levando na sola de seus calçados papéis com pedidos a Deus, como por exemplo   a fisioterapeuta V.S.R de 32 anos, que garantiu que os pedidos são atendidos. “Essa é a oitava vez que venho na Marcha. Nesse tempo, perdi a conta dos milagres que recebi.” Entre as graças, ela destaca a estabilidade financeira e familiar. “Antes em casa era muita bagunça. Agora está tudo bem. Há muita paz em meu lar.”

O Jornal Global relata que famílias inteiras estão aproveitando  o evento para agradecer o que consideram milagres. E aproveitavam para pedir mais graças. “Eu quero muita saúde e paz”, disse o vendedor R.S, de 25 anos. Ele e a mulher, a enfermeira A. S. de 25 anos, e o filho, L. de 1 ano e 4 meses. “É uma verdadeira bênção essa caminhada. É um dia dos 365 do ano que separamos para Deus”, afirmou. “Vale a pena isso.” 

Prezado amigo, não sei se ao ler a noticia acima você teve a mesma impressão que eu tive.  Por razões obvias, parece que eu estava lendo o relato de uma romaria católica romana à Basílica de Aparecida do Norte. 

Pois é, como todos sabemos no dia 12 de outubro milhares de romeiros costumam marchar em direção a famosa cidade paulista.  Na verdade, uma multidão incontável de pessoas caminham pelas estradas  na expectativa de  que mediante seus sacrifícios físicos,  milagres aconteçam em suas vidas, famílias e história.

Caro leitor, a luz destas informações sou obrigado a concordar com aqueles que afirmam que lamentavelmente a igreja evangélica brasileira se perdeu no caminho. Exemplos como estes  nos mostram que definitivamente o evangelho de Cristo foi sincretizado no Brasil.  Infelizmente quase mais nada  difere o neopentecostalismo do catolicismo romano, mesmo porque, a cada novo dia, incorporamos as nossas liturgias evangélicas práticas e comportamentos pagãos.

Como inúmeras vezes afirmei neste blog, confesso que estou absolutamente perplexo e preocupado com os rumos da igreja evangélica. Chego a conclusão de que mais do que nunca a igreja brasileira precisa URGENTEMENTE de uma nova reforma.

Pois é, como costumava dizer o reformador João Calvino o verdadeiro conhecimento de Deus está na bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro. Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.

Soli Deo Gloria

O que alguns pastores pensam de suas ovelhas

T
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Copiado do www.pulpitocristao.com

O depravo no Forró de Plástico e o autêntico São João

Por Antognoni Misael

É perceptível que o forró autêntico a cada dia perde espaço para o plástico forró. Este último, despontado em meados da década de 90 pelas antigas bandas cearenses ligadas a rede Somzoom Sat: Mastruz Com Leite, Cavalo de Pau, Calango Aceso, dentre tantas, tiveram o bom senso de romantizar o forró sem baixar o nível, ao contrário do que ocorre hoje com o forró do momento… E que forró hein!


Diante de um ataque atômico de bandas de nomes não pouco sugestivos como: Calcinha Preta, Garota Safada, Forró da Xeta, Aviões do Forró, Forró Pegado, Pegada Sacana, Forró da Burguesinha, Forró do Muído, Garota 100 Vergonha, Desejo de Menina, etc., dá pra notar em que nível a sociedade desceu. E quando digo “desceu”, não falo da classe menos esclarecida não! Falo de gente de todos os tipos: de analfabetos a universitários, de garis a médicos – nessas horas quando a lata bate a farinha se mistura numa só!
Pra melhor discorrer sobre o tema trago um trecho de uma das canções que mais toca nas rádios e festas daqui no Nordeste atualmente (e por que não dizer no Brasil):

Casa das Prima / Casa Dos Machos

Garota Safada

“Hoje eu durmo lá em cima
Na casa das prima, na casa das prima
Wisk do bom…”
“Hoje eu durmo bem do lado
Na casa dos macho, na casa dos macho
Um por cima, e outro por baixo”
Deixei as coisas dele no portão
Não sei se ele passou para pegar
Até que durou muito tempo
É que eu sô assim mesmo, sô assim mesmo
Se o cara se acha viro no veneno
Isso me irrita, isso me irrita
Saio pra balada com as minhas amigas
É que eu sô assim mesmo, sô assim mesmo
Isso me irrita, isso me irrita
Fico na balada tomando birita
“Hoje eu durmo bem do lado
Na casa dos macho, na casa dos macho
Um por cima, e outro por baixo”
Bebo de tudo faço um regasso
Na casa dos macho, na casa dos macho
Não quero nenhum boy pra encher meu saco
Na casa dos macho, na casa dos macho
Não sei se alguém que recebeu educação familiar considerável, ou que desempenha perfeitamente sua faculdade mental consegue conceber e consumir um esterco sonoro desses? Efetivamente, ao que concluo, a questão não tem muito haver som senso crítico, mas com ausência se senso, escravidão, incapacidade, inércia. E o que me causa náuseas de vergonha é notar que como paraibano e nordestino, percebo que a grande maioria do público, de todas as classes sociais, compactua com o lixo cultural desta região. É sério! Basta um tal de Wesley Safadão, ou a Solange “do aviões” pousar por aqui que é casa cheia na certa! Lamentável do mesmo modo é notar que canções como esta transformam o São João em um palco de pseudo identidade cultural. 

Sinceramente tenho nojo desses grupos de forró e repudio por completo seus discursos. Imagino o mal que causam a sociedade, imagino o que desconstroem ante os ensinamentos dos pais, da religião e da escola, imagino o que plantam diariamente no consciente e inconsciente das crianças, das lares e do(a)s jovens fisgados pela “casa das prima” e pela “casa dos macho”. Ao que parece, a juventude e a família para eles é uma privada, ou estou errado? Cantar traição, prostituição, infidelidade, alcoolismo, sexo é tão natural quanto cantar atirei o pau no gato; e eu até entendo, pois em grau relevante, tais “artistas” tão inspirados em depravações devem viver isso de fato em seus cotidianos – penso seriamente nessa possibilidade. Não consigo entender como a fórmula do sucesso no plástico forró se equiparou a cantar o que intitulo de “música pornô”, reveja: “Hoje eu durmo bem do lado, na casa dos macho, na casa dos macho. Um por cima e outro por baixo. Bebo de tudo faço um regasso, na casa dos macho, na casa dos macho”.

É que nem giló que sinto saudades de canções como Asa Branca, Assum Preto, Boiadeiro, o xote das meninas, noites brasileiras, a vida de viajante. Ao mesmo tempo dá-me acalento notar que muitos não se renderam a promiscuidade musical – Salve o velho Gonzagão! Jackson do Pandeiro, Flávio José, Alcimar Monteiro, Bibliu de Campina, Amazan, Pinto do Acordeon, Clã Brasil, António de Nóbrega, Dominguinhos… Salve o verdadeiro Forró! Salve o velho São João “das noites mais brasileiras, das fogueiras sob o luar do Sertão”!

Procuro meu Violão Yamaha

Por Antognoni Misael

Faltando poucos dias do término do meu curso de música, às vésperas do meu recital, tive o constrangimento de perder meu grande companheiro, meu violão. Por volta das 22h00min quando cheguei em casa um cachorrinho filhote de coleira havia sido encontrado por minha cunhada logo em frente a minha residência. Preocupado em encontrar seu dono, sai pelas ruas do centro da cidade à procura do seu legítimo. Não encontrei e decidi retornar e fui guardá-lo numa casinha nos fundos do quintal. Ao retornar, notei que tinha perdido a chave da garagem e pensei em deixar o carro pernoitar no lado de fora, porém antes, tirei o violão de dentro da mala e deixei escorado no portão, voltei para o carro e estacionei-o bem na frente do portão de entrada. Ainda atencioso com o cão, fui direto levar água e ração para ele, descuidando do violão que ficara escorado no portão. Quando fui lembrar dele já era tarde…alguém o levou.

No outro dia bem cedo, o dono do cachorrinho estava na minha porta ansioso pelo seu bichinho e eu o devolvi. Agora espero e oro pra que quem encontrou, ou levou meu instrumento também faça este bem. Faço um apelo e peço oração.

O meu violão é um VIOLÃO YAMAHA, modelo APX 6NA, e encontrava-se em um bag preto da Tamborim de Ouro, com afinador Condor, um cabo e um encordoamento. 

DETALHE: ELE TEM UMA FALHA PERTO DO PLUG DEVIDO A UMA QUEDA!!

Informações e caso encontre, ligue (83) 8745-7031

Música secular: uma abordagem liberta do senso comum evangélico

Por Antognoni Misael

Até hoje existe uma desconfiança histórica com relação à música secular – de objeto de mensagem subliminar a vaca sagrada da igreja. O secular sempre foi ultra-profano para os conservadores quando alguém admite que curte canções seculares. Parece que tudo desabou. É comum ouvir relatos de pessoas que após a conversão lançam fora suas belas coleções de rock anos 60, suas discografias de música popular brasileira (muitas vezes por sugestão e pressão da liderança eclesiástica) e já depois de regenerado, se contentam com a música chamada gospel, muitas delas de pobreza poética e de musicalidade. Seria como na pior da hipóteses trocar Roberto Carlos por J. Neto, Luiza Possi por Damares, ou Maria Rita por Cassiane…Que diferença hein?  


A Música é nada mais nada menos que a “expressão de sentimentos através de vibrações sonoras“. Ela não passa disso em seu conceito primário. No entanto, é necessário muito cuidado para não diabolizar o que seria um bom sentimento expressado ou o inverso, como é o caso de quem deliberadamente ouve e absorve discursos contrários aos valores de Deus.

Existe bastante falta de conceito por parte de muitos que criticam aqueles que  convivem com a música secular. Eu particularmente aprendi na igreja que deveria fugir dela, porém nunca fui convencido de sua total inviabilidade para vida comum. Lembro que quando cursava meu 2º grau, lia nos livros de Literatura lindos poemas de Fernando Pessoa, Castro Alves, Augusto dos Anjos, etc., já nas aulas de História ouvia canções relacionadas ao Regime Militar e vibrava por tanta criatividade vinda da parte dos compositores da época, porém, em seguida sempre recebia a duxa de água fria quando de um líder ouvia as velhas repreensões: “A luz não pode se misturar com as trevas…”, etc. Mas contradição é latente pois há aqueles, por exemplo, que criticam  o irmãozinho “fulano” porque que escuta determinada música, porém o bendito crítico é geralmente aquele cara que adora um filme de ficção (secular), ou em caso de algumas irmãs, são as que não perdem a novela das oito.

Assim como jogar futebol, assistir um filme, ir ao cinema, ouvir uma música secular não é pecado, contanto que sua mensagem não fira as verdades de Deus e que se adeque ao que Paulo falou aos Filipenses 4.8: “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, isso ocupe o vosso coração”. Existem bastantes músicas educativas, politizadas, encorajadoras e de reflexão para nossa vida comum, elas com certeza trazem no seu bojo os fundamentos cristãos. Há uma bela canção de Guilherme Arantes que diz: “eu desejo amar a todos que eu cruzar pelo meu caminho. Como sou feliz, eu quero ver feliz quem andar comigo”, e por aí vai. Muitas vezes ignoramos verdades ditas por não cristãos apenas por não se dizerem cristãos, enquanto muitas vezes ouvimos heresias nos conteúdos das músicas denominadas “gospel”. Paulo disse: tudo é lícito, mas nem tudo me convém, e essa sutil escolha entre valer a apena ou não, deve ser feita a luz da palavra – se te edifica, vai em frente, se não, então recue.

O conceito de secular é tão pouco explorado que se formos entender como aquilo que não traz em sua roupagem algo de religioso, constataremos que na própria Bíblia existe muito de “secular”, como por exemplo, o poema “secular” que Davi escreveu em homenagem a Saul e Jônatas em 2 Samuel 1.19-27, alguns provérbios que apenas tratam de educação, moral, respeito, sem aparentemente fazer alguma menção direta a Deus, muito embora em seu crivo, obviamente, permeiem os valores que são participantes da conduta correta e da verdadeira forma de ser cristão.

As doutrinas da criação, queda e redenção precisam estar muito bem definidas na vida do cristão, e se mal interpretadas, com certeza toda percepção de arte será deturpada. E é isso que precisamos fomentar em nossas igrejas: pessoas preparadas para lidar com a arte da música,  e revertê-la para contextualização do evangelho e alcance de pessoas.

Saliento que a música por si só é desprovida de caráter. Ela é um veículo de linguagem, que  pode ter inúmeras funções. A pessoa que tem o talento para música seja ele músico, intérprete ou compositor, com certeza recebeu esse presente de Deus (Tiago 1.17), tendo esta pessoa conhecido a Deus ou não. É o que chamamos de “Graça comum”. A criatividade é fonte que sai de Deus, e mesmo embora estando ela desfigurada pela herança adâmica não nos outorga abominar a sabedoria, criação e habilidade daquele que está longe de Deus. Ninguém pergunta se o dentista é crente antes de ser atendido, se o cozinheiro do restaurante é evangélico, ou se o arquiteto que construiu a casa onde se reside é um homem de Deus. E assim muitas vezes consumimos produtos de ateus, espíritas, macumbeiros, idólatras, o que não quer dizer que suas aptidões foram dadas pelo diabo. Steve Tuner em Cristianismo Criativo (2000, p.91) escreveu: “A solução é constantemente manter a queda em equilíbrio com a doutrina da criação. O mundo não está tão cheio de mal de modo que não possamos desfrutá-lo nem tão cheio de bondade de modo que possamos abrir mão de nós mesmo em favor dele”.

Não incentivo ninguém a ter contato com arte secular ou a tal “música do mundo” sem que antes conheça as doutrinas da criação, queda e redenção, mas oriento também que, além disso, que estude sobre os conceitos de arte cristã. Imagino também que seja muito difícil construir um conceito consistente a este respeito, uma vez que a indústria gospel fabrica artes medíocres em grande escala, ao mesmo tempo que nas igrejas pouco surgem espaços para palestras, debates e aulas sobre arte secular / cristã.

Entendo que crescer na graça e no conhecimento também abrange a aprender (sob a ótica da graça comum) com pessoas não crentes, sejam professores de universidades, médicos, políticos, poetas, escritores, comentaristas esportivos, geógrafos, e inclusive, com músicos através de suas canções.

Termino dizendo que muitas vezes o discurso cristão pode estar no secular sem que se perceba e vice-versa. Sendo assim, usemos as lentes da graça de Deus e de Sua palavra para que possamos aprender mais de Dele através da música sabendo apreciá-la corretamente e que principalmente utilizando-se dela para alcançar muitos perdidos.

Artedechocar entrevista o líder da Igreja Independente da Verdade Profética

Artedechocar: Pastor Inácio Turbilhão, fale um pouco da sua igreja e como ela vê os evangélicos no Brasil.

Pastor Inácio Turbilhão: A Igreja Independente da Verdadche Profética é uma comunidade que é libierta da Teologia, das dutrinas dus homi, das regras e entendimiento bíbrico comprexo. Nossa igreja literalmente independe da Verdadche, ela é movida pelas nossa vontade, sonhos, pranos, projetos, isso é o que importa! A briba é nossa arma de guerra, nosso canhão de fogo e Deuxxs quer que usemos ao nosso favor – nós apontamos o lado bom pra nóix, e o lado rím dos castigo e tribulação prus ímpios.
Muitos crentes de hoje são presu no medo de prosperar e só vevi pensanu em graça, e isso é algo óbvio, é o lado divino, isso não cabe a nóisx. Eles usa as escritura para falarem de vida difícil, atribulada, cansada, e limitada, ou sinão diz que é mais que vencedor em Cristo, mas alguns deles vevem doenti, no aperto financeiro, sem casa própria, sem carro, como pode isso? Que vencedor é esse?? Eu intendo tá tudo errado hoje em dia. Vivemo no fim dos tempo, mas o melhor de Deuxxs ainda está por vim. A briba é o nossu cardápio das benção. Tomemos Posse, Alaluiass!!! Os homi da bríbia que sofreram tiveram o privilégio de terem sidos escolhidos e escritos no livro de Deuxxs  pensi numa recompensa divina. Já que nós num fomu daquele período, temos hoji o privilégio de ter, comer, vestir, o melhor desta terra. Alaluiass!
Artedechocar: Como funciona a doutrina da Igreja Independente da Verdade Profética?
Pastor Inácio Turbilhão: A Igreja Independente da Verdade Profética num tem dutrina. Isso é invenção dos homi. Na verdade agente valoriza a prusperidade, pois não consegui conceber como alguém é filho du dono du ouro e da prata e num possui nem sequer uma vida de riqueza normal; não cunseguimos entender se nóisx, como um filho do Deuxxs das riqueza num tem carro do ano, uma mansão no milhor bairro, um apartamento na praia, tudo é pra nóisx, Deuxxs fez pra nóix e temo que tumar posse Alaluias; isso serve pra mostrar aos ímpios que vali a pena ser crente, e também pra nunca e jamaisx ficar por baixo dele. Quem é mais rico, Deuxxs ou o Diabo? Também não aceitamos duentes em nossa congregação. Se nosso Deuxxs é médico dus médico, a doença deve sair na hora! Num toleramos nenhuma simples virose. Isso é pra quem não está ungido ou esta pecando isxcondido.
Artedechocar: E como é a forma de cultos em sua igreja?
Inácio Turbilhão: Na nossa igreja o agir de Deuxxs é lindo e o culto num tem regra, é igualzinho a Deuxxs: num tem começo nem fim. Deuxxs haji quando nós quer! Basta cramar irmão! Pedir, e pagar o preçu!!  Nós veve literalmente na luta; amarramo o capeta e pegamo nossa benção! Lemo a palavra uma vez por semana. Tem que ler, claro. Mas uma coisa é mais importante do que passar horas na teuria, idolatrando o cunhecimento da tal Tiologia – coisa de gente de pouca fé -: é a oração, revelação e a determinação. Nos nosso culto fazemos inúmeros cramores, pedimos a Deuxxs que Ele cumece a batizar e queimar com fogo, daí siempre alguém se levanta como vaso e começa o verdadeiro ribuliço e esse ribuliço num dá pra explricar, é um mistério… * [nesse momento o pastor Inácio Turbilhão saiu de si e começou falar uma linguagem diferente que foi captada pelo nosso gravador e transcrita abaixo]:
(…) cantabalaxuriaseutanasssxupabalissepa…eis que o Sinhor te diz agora entrevistador: TENTARÃO CONTRA TXI, E EIS QUE TXI DAREI UM LIVRAMIENTO E POREI NA TUAS MÃO UM CHEQUE COM VÁRIOS ZERO NO FINAL, E EIS QUE DIVIDIRÁS (ALALUIAS!) COM A IGREJAS DO PASTOR INÁCIO TURBILHÃO PARA QUE ALCANCES VITÓRIA FINANCEIRA E QUE O SEU BLOG  ATRAVÉS DESSA ENTREVISTA GANHE MUITO DINHEIRO E SUCESSO NO MUNDO TODO.  FAZ ISSO QUE SERÁS BEM SUCEDIDO. ALALUIASS!
* [então o Pastor retorna em si do seu karma e segue a entrevista]: perdoi-me pur ter me ausentado da mente, pois Dêuxss  queria que te enviasse esse recado que já foi dado, amém.
Artedechocar: Como a Independente da Verdade Profética trata os usos e costumes?
Inácio Turbilhão: nóisx somus crentes mudernos, porém à moda antiga. Crente priscisa se vistir como crenti. Nós não se misturamos com o mundu. Em relação as mulher, elas tem de cobrir os juelhos, se possível as canelas, pois as pernas são um local onde o inimigo investe na causa do adultério. Tudo começa por um olhar as penas e quando vai subindo a vista Deuxxs vai abominando. Cabelos infeitados e brincos também são evitados pra num promover vaidade na mulher. Já aos homem, é simples: sempre calça, manga cumprida, palitó, e pronto. Entendemos que o crenti precisa ser identificado de longe, aparência é tudo, isso que nos faz diferenti do mundo. Alaluiass!
Artedechocar: Aquelas pessoas da foto, pode nos apresentar? Exercem algum papel específico no templo?
Inácio Turbilhão: São uxs obreiros e as carneirinhas do Senhor…hehehe. Da isquierda pra direita temos:
* Irmã Faustina Camelo, a líder do grupu de Jesto, que mantem o grupo “Mãos Santas” com gestos de unção e libertação na vida da igreja. Alaluias!!
* Missionária Zileide Conceição que tem um lindo trabalho dxi revelações e combatchi  a infidelidade. Sempre serve as esposas dos grandes ricos da cidade que lutam pra salvar seus casamentos. Veve de ofertas e sempre pousa na casa dos casais abastardos da igreja. É bastante riquisitada também para revelar ixcrituras de casas, causas judiciais, e tal… É um ótimo diferencial para nossa igreja. Alaluias!!
* Irmã Terezinha da Goma que é uma profetchiza cheia dchi poder de cura, revelação e limpeza de ambientes poluídos por demônios. É uma verdadeira libertária! Já libertou a igreja toda foi até cobiçada pela IURDê, mas após uma profecia dxi mortchi recebida, temeu a Deuxxs resolveu não esquecer us princípios da Igreja Independente da Verdade Profética e continua até hoje cunoxco. Alaluias!!
* Pastora Samara da Luz que tem um lienndo ministério de pruficias amorosas. Ela revela com quem os irmãos da igrieja devem se relacionar e até casar. Já revelou mais de 325 prufecias de casórios, mas infelizmente até hoje, Deuxxs lhe poupou de um matrimônio (segundo ela) para que serivisse aos maisx carentes e  abrasados, porém já foi avisada pelo “ixpírito revelador” sobre um rico e poderosos homem, impresário, que brevemente será seu namorado e que casarão no fim de em 2012. Alaluias!!
* Jesiel Botelho (atrás da pastora sâmara) é o nosso diácono e tisoureiro. Homi justo e valente. Siempre que os demônios aparece no culto ele amarra e arrasta pra fora do templo, si possível mete o pau. Se num fosse ele, a igreja era cheia de mindigo e gente póbri e moribunda. Num passam da porta porque ele solta o braço forte de jeová em cima dos miserável. É um verdadeiro varão de guerra. Alaluias!!!
* Inácio Turbilhão o próprio. Quero dchizer um detalhe da foto. Deuxxs fez uma aliança comigo amado e disse o siguinte: quem é maior, o cabelo ou a cabeça? Portanto tirarei vosso cabielo, maixxxs, tchi darei a glória de ser o cabeça aonde quer que vás. Alaluias!!! Por isso hoje e eternamenti serei próxpéro!! Alaluias!!!
* O último, Paulo Pintão é o nosso apóxstulu. Ele é ex mesa branca, ex pai de santo e ex budista. Tem o dom de desenhar os dimônios e expulsá-los num raio dche até 80km. Trabalha com “fotologia santa”, que é o poder de dchizer o futuro através da simples observação dchi fotos. Uss irmãos que passam por 
problemaxs, empassexs, dúvidaxs, só basta levar uma foto pru apóstolo Paulo Pintão que ele quiebra a maldição e antecipa a benção. Alaluias!!!
Artedechocar:: Alguma consideração final pastor?
Inácio Turbilhão:  Quero agradchicer e dchizer que a Igreja Independente da Verdade Profética está dchi portas abiertas pra receber todo tchipo de gente, de todas os tchipos de religiões. Venham receber a benção e obter a cura e o milagre em sua vida. Pra quiem não conhece, o nosso tiemplo fica lucalizado aqui bem pertinho… mas pertinho mesmo…ahhhh,  do lado do…., ou melhor…..fica dentro do……dentro da  CIMAS*.
*CIMAS: Central de Informação e Manipulação Satânica