Morre o cantor Robin Gibb, do Bee Gees, aos 62 anos

O músico Robin Gibb, do Bee Gees, morreu neste domingo, aos 62 anos, após uma longa batalha contra um câncer de cólon.


O cantor estava internado desde o mês passado em uma clínica particular em Londres, na Inglaterra. Em abril, chegou a passar mais de uma semana em coma depois de contrair uma pneumonia.

Na última semana, após ter sido submetido a uma traqueostomia, o cantor já não conseguia falar e estava se comunicando por meio dos olhos.

O músico havia descoberto o câncer de cólon há quase dois anos, quando foi internado para fazer uma cirurgia. Um tumor secundário no fígado, desenvolvido recentemente, deixou o artista ainda mais debilitado.

A morte foi anunciada pela família de Robin, através de um breve comunicado: “A família de Robin Gibb, do Bee Gees, anuncia com grande tristeza que Robin faleceu hoje na sequência da sua longa batalha contra o câncer e cirurgia intestinal. Pedimos que a privacidade da família seja respeitada neste momento muito difícil”.

Fonte: Uol Notícias.
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Recentemente tinha mergulhado nos sons de Bee Gees. Após muitos anos ligado ao rock mais pesado quebrei esse tabu e hoje posso dizer, também curto Bee Gees. Mais uma voz relevante se foi.

Eu canto Keith Green, você canta o que?

Keith Green não está entre nós, mas sua música ainda reverbera.


A história de Green é cheia de encontros e desencontros, daqueles comuns em biografias de mártires, como na de Paulo por exemplo, que passou perseguidor de cristãos a escravo de Deus.

Para alguém que viveu o ápice da década de 60, os Beatles, Wood stock, Guerras, a procura de um sentido existencial, não seria de estranhar o encontro com drogas como LSD, maconha, etc.


Em uma de suas buscas Green viajou para o Sul da Ásia atraído pelo misticismo e “amor livre” que inundou os anos 60 e 70. O resultado de tudo, ele mesmo descreveu: um “bad trip”(má viagem).

Mais tarde Green livrou-se do consumo de drogas e se enveredou pelo caminho do ceticismo sendo guiado pelo acaso. Mas, como ele mesmo relatou, um dia foi achado por Deus e este encontro “furou os calos do seu coração”. Green agora transbordaria sua arte, perspectiva, e louvor, na direção a Deus!

Todavia, falemos de sua música. Marcos Almeida {do Palavrantiga} em sua canção ‘Rokmaaker’ escreveu “Eu canto Keith Green, você canta o que”? O que me fez repensar na qualidade das músicas evangélicas que muitos têm ouvido e cantado nestes últimos anos – numa análise geral, tirando os que ainda remam contra o $i$tema, tenho a séria impressão: “temos regredido”!

Abaixo, temos alguns recortes do texto do Eduardo Mano que relata a visão ministerial de Green, e que ao meu ver deve no mínimo servir de reflexão para os “artistas evangélicos” contemporâneos e para os que pensam a música gospel/cristã.

Visão de Música/Ministério

“Durante seus poucos anos de ministério, Keith gravou 5 discos, sendo 3 de músicas cristãs voltadas ao evangelismo e exortação da igreja, um disco de “melhores” e um último, de adoração – um dos primeiros discos de adoração (nos moldes que conhecemos hoje em dia) gravados no mercado americano. Seus dois primeiros discos foram lançados pela Sparrow Records. O terceiro foi lançado de forma independente, e aqui é necessário dizer algumas palavras.

“So you wanna go back to Egypt” foi lançado por uma gravadora própria, chamada “Pretty Good Records”. Green pediu desligamento de sua gravadora, pois entendia que a música cristã não poderia ser vendida, mas sim dada de graça (ou adquirida pelo valor que o ouvinte pudesse pagar). A gravadora o liberou de forma amigável, entendendo que Keith deveria prosseguir com sua ideia. Esta forma de pensar acompanhou Keith pelo resto de seu ministério, até o final de sua vida. Não apenas isso, como ele não tocava em eventos pagos, fazia apenas shows gratuitos. Ninguém deveria pagar para ouvir o Evangelho! (Pensava Green)

Traduzo a seguir um trecho de texto extraído de um folheto lançado em 1979, à época do disco “So you wanna go back to Egypt?”:

“Keith Green acabou de lançar um novo álbum, e ele não estará disponível em nenhuma livraria ou através de nenhum meio comercial. A gravadora Pretty Good Records recebeu o direito exclusivo de Keith para distribuir o álbum para qualquer um pela quantia que este puder pagar em troca.

A razão principal para não cobrarmos um valor fixo pelo álbum é simples: nós queremos que todos, não importa o quanto tenham (mesmo que não tenham nada), ouçam o ministério da nova vida em Jesus que flui deste álbum poderosamente ungido.

No Ministério Last Days, nós sempre nos importamos com os pobres. Até hoje, nós já mandamos mais de um milhão de artigos, milhares de fitas cassete, e a cada seis semanas nós enviamos uma revista, para quase 100.000 pessoas em todo o mundo, e nós nunca cobramos nada a nenhuma delas.

Nós cremos que se o Senhor dá algo a você de graça, então você deve partilhar disto de graça (Mateus 10.8). O novo disco é nosso maior empreendimento até hoje, e nós não queremos que ninguém fique de fora!

Nós realmente gostaríamos de dividir este ministério musical com você, então se você quer uma cópia do novo disco de Keith, utiliza o cupom em anexo, e nos envie aquilo que você puder, da forma que Deus lhe dirigir.

Nós sabemos que há muita confiança envolvida nesta ação. Alguns nos avisaram que alguns utilizariam esta oportunidade para ‘ganhar um disco de graça’. Mas esperamos que você entenda que estamos fazendo isso não para que as pessoas consigam uma ‘pechincha’, mas porque é difícil para algumas pessoas conciliar o pagamento de 8 dólares por um disco cristão, quando eles nem mesmo podem comprar sapatos para seus filhos.”

Esta é uma atitude que causa calafrios nos executivos de gravadoras ainda hoje, e um caminho que poucos artistas querem trilhar… mas à luz da Palavra, não consigo ver outra alternativa. Tratarei disto em outro texto, em outro momento”. [MANO, Eduardo. Blog Eduardo Mano]

Em 28 de julho de 1982, quando o avião Cessna 414, alugado pelo ministério Last Days caiu após decolar da pista localizada na sede da missão, Green, juntamente com dois de seus filhos e mais dois missionários com os seus seis filhos, faleceram.


Keith Green está longe de ser uma unanimidade devido a sua radicalidade na música e vida. Suas decisões incomodaram muitos e ainda incomoda. Seu desapego material intrigava os investidores e sua glória não estava no palco. Ele de fato sabia o que queria, por isso arregaçava as mangas, saía dos holofotes e procurava viver nas multidões, proclamando o amor de Deus. 

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Antognoni Misael, com saudades de uma boa música.

Dica para Texto Biográfico: http://eduardomano.net/eu-canto-keith-green/Fonte de Pesquisa, filipeflexa.wordpress.com

MÚSICA DE RAIZ

Por Marcos Almeida


Vou falar sobre a diferença entre “raiz cristã” e “raiz brasileira”. Dois pressupostos plantados na nossa cultura musical contemporânea – verdadeiro campo sem fim.

Até antes do sítio Nossa Brasilidade ser aberto ao público e todo o conteúdo dele começar a ser levado a sério por alguns leitores mais desocupados, nas ruas e nos templos era assim que os cristãos e artistas brasileiros pensavam seu ofício, aqueles que assumiram uma posição de resistência diante do polêmico movimento gospel principalmente: Que beleza, por que a gente não faz uma arte cristã com raízes brasileiras? É hora de valorizar nossa terra! Vamos ficar importando fórmulas estéticas até quando? Esse imperialismo americano, inglês, australiano, anglo-saxônico, qual for, não pode dominar nossa arte! Vamos fazer um novo cântico que se aproprie dos ritmos nacionais! Uma hinologia com a cara do Brasil. Esse é um movimento forte representado por nomes como Gerson Borges, Stenio Marcius (inigualável) e Gladir Cabral (poeta de grande calibre). A ideia de brasilidade era construída assim: o Brasil está aqui, a música cristã deste lado – importando fórmulas do mundo de lá, para acinzentar os cultos daqui – então vamos fechar o cerco, pegar o conteúdo evangélico e dar a ele forma e colorido nacional. Isso mesmo: uma música de adoração com raízes brasileiras. Brasil é a síncope, o lundú, o frevo, o samba, o forró e claro a bossa nova! Como meus amigos amam a bossa nova. Como os reformados, não carismáticos, amam João Gilberto e toda a construção identitária erguida sobre sua batida! Brasil está ali, o cristianismo cá, deixa eu pegar o Brasil e erguer uma adoração tupiniquim.

Ei! Sem guitarras, por favor! Gritam os mais puristas, pré-tropicalistas cristãos – esses que, se estivessem vivos à época, marchariam também contra a guitarra elétrica juntos com Gilberto Gil, Edu Lobo, Jair Rodrigues e Elis Regina, em 1967. Acreditem, ainda hoje, neste movimento que pensa a música de adoração com raízes brazucas, tem gente perguntando qual a brasilidade de uma guitarra Fender. Não me refiro aos mestres citados acima – dois deles conheço mais de perto e sei que não pensam assim. Isso é só um anacrônico parênteses…


Pobres leitores que me aturam, tive a sorte de perceber uma controvérsia nisso tudo: se existe de fato uma música brasileira de adoração essa é a pentecostal e não existe outra! O que os meus amigos fazem é reutilizar estéticas já construídas pelo nosso povo sem que isso signifique em novo ritmo, novo gênero. Continua a se pensar em MPB, só que santificada e intelectualizada; o mesmo faz alguns ramos nacionalistas do gospel (sem a riqueza intelectual dos reformados, dizem os mais críticos), muda no fim das contas a grife e a poética, mas o projeto é o mesmo. Se alguém criou uma música evangélica brasileira, precisamos dizer quem foi: os pentecostais. Digo outra vez e ainda terei oportunidade para ir mais fundo, mas me interessa agora apenas isso: apontar para uma controvérsia e respeitosamente deixar opinião sobre tal quiproquó.

Aquele entediante debate; gospel, não gospel, secular e sagrado, anda desgastado e cheio de lero-lero. Pastores famosos – a princípio extremamente envolvidos com a música gospel – não aguentam mais os show com artistas dessa sigla. Renomados senhores da grife, cantores de grandes platéias, improvisam entre a solidão estrelar e a execução secreta de fêmeas no cio, aumentando a população de filhos bastardos por onde passam – machões da adoração. Maracutaia, falcatrua, perseguição, coronelismo religioso, misticismo e barulho, muito barulho abafado pela “fraqueza” da nossa religião: o perdão e a segunda chance. Isso faz dos que transitam neste mercado, homens céticos, embora complacentes, pragmáticos e sem poesia; pois já há muito tempo não vêm mais a pureza e a simplicidade de uma gente honesta que faz uma arte real. Isso faz, de outros, grandes adversários de tudo que se chama gospel, pois não acreditam que possa existir nesse movimento alguém que sobreviva como não deve ter em Brasília alguém que leve a sério a política… Não é a toa que vemos a arte desses adversários fincados numa vontade de revidar, de expor a doença do outro, de atacar, de mostrar como se é mais santo e mais tolo.

Por isso parei de pensar com essas categorias ( gospel, secular ou adoração com raízes brasileiras) para enfim pagar o preço de ser livre. Mas tem sido prazeroso! Uma aventura na velocidade do vento que Ele mesmo sopra. Não sou ingênuo para desdenhar a necessidade dos nomes, dos batismos; toda distinção merece uma palavra. É bem verdade: a proposta desse ensaio desengonçado carece de melhores verbos e adjetivos, mas a sintaxe taí. Estou falando de uma música brasileira de raízes cristãs. Isso é diferente de uma música cristã de raízes brasileiras. Estou falando de uma música de rua, de rádio, de boteco, de palco, de teatro, uma música de cinema e novela, música do povo, feita por ele, por isso brasileira. Uma arte tecida na Esperança. No viver real e diário de gente que conhece o Deus que intervém – que canta essa vida, do jeito que ela é; milagre, absurdo, dor e gozo.

Quem vai fazer essa música? Que brasilidade existe no viver cristão? Que viagem é essa? Ainda toco nesse assunto. Por enquanto faço apenas uma distinção; reconhecendo a nossa raiz.

Abraço demorado

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Fonte: Nossa Brasilidade.

Stênio Marcius – Prelúdio para o Deus-Homem

Nesta música inédita, o irmão Stênio Marcius nos leva a contemplar a glória de Jesus Cristo, o Homem que dorme no barco de exausto e, ao mesmo tempo, o Deus que com uma palavra faz cessar a tempestade.

João Alexandre estréia "Programa Meia Hora"

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Um programa indispensável para provocar a volta ao culto racional, ao conteúdo, e ao verdadeiro sentido de Igreja! Arte de Chocar apoia!!

Jorge and Alexa Narvaez cantando "The Scientist"

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Tem como não achar lindo essa fofinha cantando?

Thalles Roberto é ungido Pastor com direito a profecia de Estevam Hernandes

Algumas indagações ferveram em minha mente após ver este vídeo. Confesso que não tenho tanto conhecimento bíblico e preciso de ajuda. Me respondam por favor:

Thalles sentiu vontade de ser pastor e foi ungido – É assim que funciona a coisa?

Herança sacerdotal?- Alguém me explique o que é isso?

O Espírito do Senhor se aparta de nós na Nova Aliança? – Como assim?

Que saia fogo de minhas mãos – Haducken?

Ungido pastor sob línguas estranhas é algo sinistro – Cadê os intérpretes?

“Apóstolo” Estevam Hernandes ungindo Thalles? –  Não há perigo de ele receber a “unção” da grana suja do Estevão!?

Gente, estas indagações irônicas não estão aí pra tentar diminuir ou deslegitimar o trabalho de Thalles. O preocupante, e que eu já consigo ver como realidade, são as decisões precipitadas e a triste hierarquização no reino – quando o cara é cantor, que se acha levita e se intitula pastor fico a procurar quais as reais motivações diante do ministério. Pensemos.

Infelizmente, em muitos casos, após se tornarem astros, ricos, famosos, muitos buscam ou a insubmissão de líderes e se auto promovem a pastor, ou tomados por uma má orientação decidem, sem preparo teológico algum, serem além de cantores, pregadores de púlpito sem qualquer chamado.

Se escavacarmos o dossiê de alguns dos astros do Gospel, notaremos que a grande maioria após a fama, inventaram um pastoreio. Mas fico pensando, será se eles realmente exercem um pastoreio de forma integral, com excelência, ou se apenas carregam esse título em detrimento de uma prioridade de agenda de show’s?

Eu ainda vejo uma certa validade em canções de Thalles como “O que queres de mim”, “Ele é contigo”, “Deus do Impossível”, por exemplo, mas como a Bíblia diz que “as más companhias corrompem os bons costumes (1 Coríntios 15:33), eu não tenho dúvidas, o “negão” tá se cercando de gente peçonhenta. Então, com muito din din dos shows que não param de entrar e convivendo com gente como Estevam Hernandes, R.R. Soares, dentre outros, certamente este novo pastor não terá problemas com a teologia da prosperidade e outras teologias estranhas à Palavra, terminando de se confirmar como mais um o vexame gospel. Falo isso sem nenhum tipo de desejo ou pessimismo, mas tentando manter os pés no chão e compreendendo que estes são, realmente, tempos difícies.

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Antognoni Misael, editor do Arte de Chocar.

Música, cinema, literatura e artes: Deus está nisso? #CHOCANTE

O diabo é o pai do Rock?

Renato Vargens

Houve quem dissesse que quando as igrejas históricas permitiram que a guitarra e a bateria entrasse em seus cultos, o diabo encontrou uma grande oportunidade para atrapalhar a adoração a Deus. Junta-se a isso o fato de que não são poucos aqueles que baseados numa canção de Raul Seixas afirmam que o diabo é o pai do Rock.


Outro dia um amado irmão em Cristo afirmou com todas as letras que o Rock é a coisa do cão e aqueles que escutam este estilo de música está agradando o diabo. Ao ouvir tão dura sentença perguntei ao meu interlocutor de onde ele tirou essa sandice, e ele sem titubeios me respondeu dizendo: Aprendi isso com o pastor americano fulano de tal.

Caro leitor, os ritmos musicais, bem como as variantes culturais pertencem a Deus. Lamentavelmente os evangélicos possuem a triste mania de tornar a vida uma grande obra maniqueísta. Nesta perspectiva, a música tem sido dividida em música do mundo e música cristã, ritmos sagrados e e ritmos do capeta. Ora, vamos combinar uma coisa? O simples fato de uma canção ter sido composta por um crente não significa necessariamente que ela seja de Deus, até porque, o que existe de gente que se diz crente e não nasceu de novo compondo canções evangélicas não está no gibi.

Prezado amigo, acredito que a música esteja relacionado a cultura de cada país e que o Evangelho de Cristo respeita as variadas manifestações culturais. Ora, tenho pregado em vários países do mundo, e visto Deus agir através de ritmos que se fossem tocados no Brasil com certeza seria satanizados pelos evangélicos tupiniquins. Jamais esquecerei a maravilhosa música Haitiana, Africana e Peruana, que ao serem tocadas por nossos irmãos em Cristo, glorificam ao Criador do Universo.

O Rock nunca foi a minha preferência musical, particularmente eu prefiro a Bossa Nova, o Jazz, o Soul, e a boa música popular brasileira. Todavia, o fato do Rock não ser o meu ritmo preferido, não me dá o direito de afirmar que seja coisa do demo. Bem sei que existem bandas como DC talk, Oficina G3, Magnum Opus, Fruto Sagrado e outras mais que tocam rock n´roll e que levam a mensagem do Evangelho através do seu trabalho.

Isto, posto, concluo esse post com um verso das Escrituras que diz ” Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” Tiago 1:17

Naquele que vive e reina Soberanamente sobre tudo e todos.

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Papo e Arte com João Alexandre