O lado covarde de Silas Malafaia e o desafio de tolo

Por Antognoni Misael

Silas Malafaia é um tremendo covarde! C-O-V-A-R-D-E! Isso mesmo que você leu. Somado ao seu lado, sarcástico, indomável, arrogante, prepotente, aos poucos outra face é revelada: a de covarde.

Veja que “covardia” tem a ver com falta de coragem, medo, ou fraqueza de ânimo.

Sua falta de coragem denota-se pela insegurança em relação ao que ele prega e crê – por isso contrata seus bonecos de marketing Mike Murdock e Morris Cerullo pra ‘assaltar’ os humildes brasileiros, coisa que ele não tem coragem de assumir abertamente ao maquiar suas pretensões. Seu medo inverte-se em furor, por isso os ataques destemperados a todos que conhecem onde está a sua ferida. Já a sua fraqueza de ânimo o leva a necessitar de constantes desafios (round’s, Fight’s) para que legitime a sua “grandeza” e “poder” – certamente ele se pensa e se diz: Sou a voz de Deus no Brasil, eu SOU inabalável!

Aqui e acolá alterna seu lado apostata com seu lado de protetor da família cristã ao lutar com unhas e dentes contra a PL 122. Isso lhe faz recuperar alguns pontos perdidos quando criticado pelas “vendas de indulgências modernas”, “unções de medida extra”, ou a tal “unção financeira dos últimos dias” – história de carochinha pra crente que ainda bebe leite em pó! Este lado me arrisco dizer, é mescla de malandragem, psicologia e marketing. No Mala, não se engane, a Verdade (Gospel) parece não ser a prioridade!

Para Malafaia não interessa chegar a uma conclusão relevante sobre as coisas da vida, temas cristãos, ou sobre si, o que vale é a vitória perante os “fracos”. Por isso sua cosmovisão remete a um constante embate entre perdedores, fracos, frouxos e vencedores, poderosos e donos da “verdade”. Não é a toa que seu vocabulário natural sempre vive em posição de constante ataque.

Silas é covarde porque tem medo dos bereianos espalhados por aí, e não assume. Lançar desafio aos quem supostamente “não teriam voz” é a prova mais certa de que ele vestiu a carapuça. Se o “Mala” tem a convicção de que não prega heresias, pra que levar a sério tais acusações? (Pesado fardo é a consciência suja não é?)

Contudo, não esqueçamos: o “Mala” fez campanhas financeiras onde por 900 reais vendia bíblia de estudo em troca de bençãos materiais; popularizou o “trízimo“; pediu 1000 reais para salvar a alma de algum parente ou amigo, e também o dinheiro do aluguel, da conta de luz e do gás…; baixou a xepa pra 610 Reais, e a gora, cheio de óleo de peroba na cara vem solicitar um exame teológico de sua pregação com data e hora marcada!

Isto é que é desafio de tolo. Silas não engana mais – “a piscina tá cheia de ratos”… Mas, eu ainda devaneio. Tenho esperança de que esta dura cerviz se quebre, que ele reconheça quão desvirtuado é o caminho que escolheu seguir. Enfim, para um covarde que grita por medo o melhor remédio é a verdade na cara! Que um dia ele tenha a hombridade de assumir: “pequei contra Deus e Sua Verdade”.

Por que o gospel conquistou o Brasil

Por Joêzer Mendonça
Por que o gospel conquistou o Brasil? Essa é a pergunta feita por uma revista semanal. Mas é bom deixar claro que o gospel não conquistou o Brasil. Na verdade, o gospel conquistou os evangélicos e o bolso falido do mercado fonográfico secular. E isto é um feito bastante comemorado. São evangélicos, e aqui agrego protestantes e pentecostais sob o mesmo guarda-chuva, os principais consumidores da música gospel. Quem compra produtos do Padre Marcelo Rossi dificilmente vai adquirir produtos com a marca evangélica. E vice-versa. Espiritualistas, umbandistas, budistas, judeus e muçulmanos também não são fazem parte do público de Regis Danese e Diante do Trono.

As evidências financeiras demonstram a força econômica do segmento evangélico. Candidatos à cargo legislativo não deixam de acenar para as igrejas evangélicas. Os meios de comunicação, atrelados à grandes gravadoras, promovem artistas cristãos. As universidades se debruçam sobre esse tema. Então, mesmo sem estar à altura de ser convidado a responder publicamente essa questão, nem à convite do meio secular nem do meio evangélico, vou sugerir algumas respostas e explicações.

A explicação estatística: o fenômeno do crescimento evangélico não é uma dádiva de toda denominação cristã. O número de católicos se reduz a cada censo e os protestantes têm crescimento moderado. As igrejas do pentecostalismo histórico, como a Assembleia de Deus, também não crescem em ritmo espantoso. A explosão demográfica ocorre no ramo neopentecostal (das igrejas Universal, da Graça de Deus, do Poder de Deus, Renascer, Sara Nossa Terra e muitas outras cujo nome começa com Comunidade Evangélica acrescido do bairro onde se localiza). Maior número de fiéis implica maior número de consumidores. Mas não existe aumento de consumo sem aumento da riqueza do país. Precisamos de mais justificativas.

A explicação econômica: Essa expansão religiosa começou principalmente em regiões urbanas com maior índice de pobreza e com menor escolaridade. Daí a argumentação de que estas igrejas exploram a necessidade de conforto espiritual e material ao prometerem bênçãos assim na terra como no céu. O fiel não precisa esperar para ter uma carruagem no céu. Ele já pode ter seu carrinho aqui e agora. A teologia da prosperidade encontrou um terreno fértil na teoria econômica da prosperidade do governo Lula. O sucesso de um gigantesco plano de transferência de renda, como o Bolsa-Família, possibilitou a entrada de milhões de pessoas no mercado de consumo e a saída de outros milhões da miséria total. Mesmo longe do crescimento chinês, a economia brasileira cresceu o suficiente para animar o circuito do mercado: aumento de consumo – aumento de produção – aumento de empregos e mais consumo etc. No campo evangélico, surgiu um grande nicho consumidor de produtos de moda e música. Aumentou-se a produção musical, gerou-se mais renda e emprego na indústria de linha gospel, o que levou à organização de um evento comercial de grande porte como a ExpoCristã. Mas há velhos e novos ricos nessas igrejas; só a economia não explica tudo.

A explicação sociológica: desde sua inserção no Brasil, o protestantismo e o pentecostalismo afastaram-se da cultura musical popular brasileira. Os primeiros conversos eram de origem europeia e também não compartilhavam o gosto pela música tupiniquim. Depois os hinos passaram a ser cantados em português, mas eram, em sua maioria, versões de hinos norte-americanos e europeus. Era uma época em que o país era oficialmente católico e qualquer outra religião era vista com suspeita e preconceito. Junte-se a isso o sectarismo religioso e o elitismo musical e temos uma igreja cunhada em forte repressão a comportamentos individuais e objetos culturais (penteados, vestuário, música popular, futebol, filmes).

Desde o final do século 20, há maior espaço na sociedade para o exercício da individualidade e da identidade cultural local. Os jovens reúnem-se em torno de gostos e idiossincrasias comuns, gerando as tribos urbanas dos surfistas, dos metaleiros, dos skatistas etc. A cultura tornou-se um bem de consumo e o marketing uma ferramenta indispensável. Tudo isso repercutiu no campo religioso. Inclusive a crise de liderança hierárquica e institucional, o que, no campo denominacional, gerou uma infinidade de novas igrejas. Os novos comportamentos sociais fizeram com que as igrejas remodelassem seus métodos de evangelismo. A opção por mudar a forma sem alterar o conteúdo pode ter efeitos discutíveis, mas aproximou a mensagem cristã central de salvação dos marginalizados social e culturalmente. A música, formato de atração preferencial, conservou a mensagem central evangélica na letra e abriu-se para os antigos e novos gêneros musicais populares.

A explicação estética-cultural: se as pessoas se sentem mais livres para expressar sua fé segundo a cultura musical que entendem e apreciam, de nada mais adianta um pastor dizer que “Deus não gosta dessa música”. Até porque um irmão mais atento vai perceber que não há uma só linha na Bíblia indicando qual o estilo musical da preferência divina [Deus pode ter suas preocupações estilísticas, mas a Bíblia ressalta mais Seu descontentamento com o coração hipócrita do adorador]. Durante décadas, a música foi administrada na igreja por pessoas que tinham formação musical clássica/erudita, o que teria determinado o modelo das composições litúrgicas. Sem nenhum apoio escriturístico, eles associaram a música clássica ao bom gosto e, como o culto evangélico era tradicionalmente formal e solene, certo modelo musical se tornou “o gosto de Deus”.

A sociedade atual, uma vigilante da liberdade individual, fez triunfar a democratização musical. Não só os formados em conservatórios podiam compor música cristã, mas o sacerdócio musical passou a ser de todos os crentes. Logo, a linguagem e a forma seriam diversificadas. As pessoas não precisavam mais louvar a Deus com a música “importada”, de letras enciclopédicas e de estilo parnasiano. Nem ter voz formalmente educada. A contextualização da linguagem vista em livros e revistas (como a maneira apropriada de falar para faixas etárias diferentes) passou a ser ouvida e cantada. Além disso, por muito tempo se teve vergonha de ser brasileiro e a cultura popular era demonizada. Os novos evangélicos têm orgulho da cultura nacional e usam a cultura brasileira para celebrar sua conversão, sua nova vida e seu Deus. Há mais gêneros musicais sendo tocados, mais pessoas que esperam ouvi-los e mais empresários querendo abocanhar essa fatia do mercado.

Ainda nesta semana, a segunda parte desse arrazoado, composto de explicações mercadológicas, midiáticas e teológicas.

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Joêzer Mendonça é músico e doutorando em musicologia na Unesp. É autor do blog Nota na Pauta. Divulgação: Arte de Chocar.

João Alexandre estréia "Programa Meia Hora"

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Um programa indispensável para provocar a volta ao culto racional, ao conteúdo, e ao verdadeiro sentido de Igreja! Arte de Chocar apoia!!

Facebook e Biquini, Sutiã e Calcinha

Por Kenneth Wieske

Uma mulher entrou no meu escritório alguns dias atrás. Ela estava quase-vestida, usando apenas sutiã e calcinha. Só tem uma mulher no mundo que tem o direito de estar comigo vestido assim: minha esposa. Mas esta mulher que entrou no meu escritório alguns dias atrás, não era minha esposa. Eu fiquei muito constrangido.


Constrangida ela não ficou de forma alguma. Vamos chamar ela de “Sem-Vergonha”. A Sem-Vergonha não ficou constrangida, pois ela engoliu a mentira da nossa sociedade moderna. Esta mentira diz o seguinte: se o sutiã e a calcinha estiverem da mesma cor e feitas de um tecido que se pode usar na água, então não são roupas íntimas—são roupa de banho. A Sem-Vergonha se declara Cristã, mas mesmo assim ela parece não ter problema em expor o corpo dela para o mundo inteiro. Imagino que ela ficaria talvez com vergonha de andar no shopping ou visitar uma família, vestida apenas de sutiã e calcinha. Mas por alguma razão, ela não percebe problema nenhum em escolher uma foto dela assim vestida como foto do perfil do Facebook.

Foi assim que ela entrou no meu escritório: pela tela do meu computador.

Eu tenho centenas de “amigos” no Facebook que mal conheço. Aceito qualquer solicitação de amizade de pessoas que se declaram Cristãos, pois quero ampliar minha rede de contatos com pessoas crentes para promover o trabalho de várias entidades e instituições reformadas com as quais trabalho. Quando um contato no Facebook postar coisas indecorosas ou promove pensamentos, atitudes ou atos não Cristãos, eu apago logo.

Quero compartilhar com você as razões pelas quais eu apaguei a Sem-Vergonha.

1. O corpo dela pertence ao seu marido (1 Cor. 7:4). Se ela não estiver casada, ela deve guardar o corpo dela para o seu futuro marido. O corpo dela não é para ser exposto para o mundo inteiro ver; muito menos é para ser exposto na tela do meu computador.

2. Ver o corpo de uma outra mulher não promove minha santificação nem edifica o meu casamento (Pv 5:15-20; Jó 31:1). Deus criou o homem de tal forma que ele experimenta uma reação muito forte quando vê o corpo de uma mulher. Esta reação dentro do casamento é linda e promove o verdadeiro amor. Fora do casamento, é vergonhosa e traz destruição e tristeza. Neste mundo atolado na imoralidade e perversão sexual, é necessário muita vigilância para o homem guardar a sua pureza sexual. Quando outras mulheres se apresentam quase despidas diante dos olhos de um homem, isto em nada ajuda nesta luta contra o pecado.

3. Se apresentar em público descoberta é uma negação da obra de Cristo (Gn 3:21, Is 61:10, Ez 16, Ap 3:18). Quando o homem caiu em pecado, a sua nudez foi exposta. Deus deu roupas para cobrir a vergonha de Adão e Eva. Um animal teve de morrer para que a nudez deles fosse coberta. Isto foi uma pregação da obra de Cristo, que ficou exposto e nu na Cruz, tomando para Si a nossa vergonha, e derramando o seu sangue para que sejamos cobertos com as roupas brancas da justiça do Cordeiro. A forma que nós nos vestimos reflete algo sobre o nosso entendimento do evangelho. Quando homens e mulheres Cristãos expõem seus corpos publicamente, estão de uma certa forma apagando a manifestação do poder da obra de Cristo em suas vidas. Em vez de se vestir em traje decente, com modéstia e bom senso, eles imitam o mundo que se gloria na sua vergonha.

A coisa triste é que muitos que se dizem seguidores de Cristo acharão esta reação radical demais. Tem uma razão por isto: estamos tão atolados no mundanismo que nem percebemos. O Cristianismo superficial e mundano dos nossos dias produz Cristãos superficiais e mundanos. O Cristianismo ensinado por Cristo e os apóstolos, contudo, é uma total transformação da vida em todos os aspectos, acompanhado por um compromisso radical com a santidade. Se a única diferença entre o mundo e a Igreja é que estes estão do lado de dentro da parede da Igreja, e aqueles do lado externo, então não conhecemos o verdadeiro Cristianismo que proclama: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.” (2 Co 5:17).

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Postado no blog do Ministério Batista Beréia.

Jorge and Alexa Narvaez cantando "The Scientist"

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Tem como não achar lindo essa fofinha cantando?

DIFERENÇA entre Ana Paula e Ap. Paulo, Valadão(?)

Certamente os fãs de Ana Paula, mais conhecidos como “valadetes” irão DEFENDE-LA com unhas e dentes, mesmo pisando DE NOVO na cruz de cristo, em o nome de Jesus, por mais esta furada, mancada, ou já o reflexo da cauterização em suas mentes mundanizadas!

Foi ela quem se comparou com o apóstolo Paulo e disse:
“…eu me senti como Paulo no Areópago vistando o Caldeirão do Huck!” e afirmou:

“ah tem espaço para todo mundo, todas as religiões e brigadinho pelo convite…!!!!!”


(No blog do Web Evangelista)
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Quanta semelhança entre Ana Paula e Paulo no areópago hein, o que dizer, me ajudem please?

As velhas paisagens sensuais e o breve desuso da tarja preta

Por Antononi Misael

Lembro-me de algumas paisagens sensuais que configuravam minha mente quando ainda adolescente. Eram os anos 90, e não havia o acesso popular da internet, o  festival de orgias do BBB, os DVD’s pornôs nas calçadas dos camelôs, e principalmente a total banalização do corpo na mídia em geral.


Lembro-me que cenas chocantes, provocativas, não passavam de rápidos beijos na boca (raramente de língua) vistos em filmes de épocas ou em novelas variadas. Playboy? Via-se, de longe nas prateleiras de bancas de revistas. Nudez? Exceção! Não há dúvidas que eram menos escrachados os momentos apologia explícita ao corpo e prazer sexual a vinte anos atrás.

Lembro-me também da famosa e épica revista “Hermes”, onde as páginas de langeries e “caçolas” eram censuradas ao olhar da criança e até do adolescente por parte de alguns pais- recordo-me que nas escolas, uma revistinha dessas fazia o maior sucesso entre a molecada. 

Confesso que as paisagens sexuais de minha adolescência eram de certa forma, limitadíssimas, e envolviam toda uma trama para se alcançar o objetivo final, a nudez. Embora o desejo carnal fosse (e ainda é) algo próprio da natureza caída do homem, o que ocorria era que para se alimentar um pecado visual, custava muito mais tempo e ocasiões, que eram por sinal, superesporádicas.

Atualmente vivemos numa época hedonista de total banalização do corpo. Os comerciais de cerveja, os outdoors, os sites esportivos, dentre tantos exemplos demonstram a simbólica violência da nudez para com a sociedade em geral. Nada mais é novidade. Bundas, seios, pernas, e áreas mais íntimas, a cada dia que passa estão gradativamente perdendo a censura da tarja preta. 

Vivemos uma época onde a iniquidade se instala agressivamente no pensamento e pudor das pessoas. Isto é sério! Pois quanto mais crescem a quantidade de imagens, vídeos e símbolos sexuais, mais nos sentimos sufocados e ao mesmo tempo anestesiados de tanta banalização.

A Bíblia não deixa dúvidas sobre questões como adultério, lascívia, prostituição, portanto, nos dias de hoje pecados como estes estão cada vez mais potencializados pela depravação visual. A coisa fugiu do controle e infelizmente vejo poucos reclamando disto – é como se no fundo no fundo, os liberais e até moralistas curtissem uma olhadinha ou uma masturbação casual proviniente dessas teleguiadas imagens de prazer. A necessidade estúpida de em tudo e em todos os lugares haver a presença de sexo comprovam a superficialidade desta geração hedonista e individualista.

As consequências são trágicas: o corpo passa a valer mais que o caráter; o desejo passa a idealizar o fim independente do meio; jovens passam a se auto digladiarem em busca de um corpo semelhante ao da moça ou rapaz sarado(a) da novela; a sede pelo prazer passa a ser descontrolada interferino até em decisões das mais complexas as mais banais. Enfim, conceitos como namoro, casamento, família, ficam escanteados diante da roda vida do prazer. 

Gente, estamos chegando a um nível absurdo de iniquidade. Hoje notamos que toda depravação do corpo tende a ser normalizada, e toda satisfação de prazer sexual tende a ser inconsequente e natural como o simples ato de respirar. Aonde chegaremos? No desuso da tarja preta?


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Antognoni Misael, não tão novo, nem tão velho, contudo, observando a superficialidade das representações de corpo e a superficialidades dos humanos.

Em 30 minutos, Edir Macedo fuzila Valdemiro na #GUERRANADASANTA

A #GuerraNadasanta foi o assunto da noite (18/03/2012). Desta vez, a emissora de Edir Macedo separou meia hora do seu programa para fuzilar o tal apóstolo Valdemiro Santiago. O assunto principal da reportagem foram às denúncias de irregularidades no que diz respeito ao uso das finanças da Igreja Mundial do Poder de Deus. Coisa que a IURD dá aula faz tempo (tipo…meu nome é Misael e o gato bebe leite, entende?)


Neste novo round dos dois ‘magnatas da fé’ o que ficou em questão não foram as autenticidades das curas, dos demônios, dos lenços ungidos ou suor miraculoso, mas simplesmente, a grana, o poder e a ostentação que ambos insistem em exuberar.

Sabe aquela velha historinha do discípulo atacando seu antigo mestre? Que trama envolvente!! É…chegou-se a um nível extremo de avacalhação, baixaria, cujas últimas gotas de nojo despejam sem mais nenhum esforço, onde basta só olhar pra cara desses dois elementos e se controlar pra não explodir de furor. #Picaretas!!

Mas… o que nos alivia é saber que “O MAL POR SI SÓ SE DESTRÓI”, e nesta #Guerranadasanta as primeiras etapas já estão em evidência, veja:
http://videos.r7.com/r7/service/video/playervideo.html?idMedia=4f6679e73d14f14d770485eb&idCategory=61&embedded=true

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Antognoni Misael, adorando ver o mal por si só vai se destruindo, diante das sujeiras desses covis milionários. 

No BBB Deus não existe

Boninho, diretor do BBB, mostra sua cara, ou melhor, suas convicções e dá o tom que o programa Big Brother Brasil não tem compromisso com os valores cristãos. Na última semana ao ver que os integrantes oravam dentro da casa, o diretor do programa de maior faturamento da Globo, deu um recado aos confinados.“Não adianta rezar, porque no Big Brother Deus não existe”, avisou ele que torce contra todas as cenas de união entre os participantes.


A medida assustou até mesmos os participantes que tentam criavam criar um ambiente harmônico.Não é a primeira vez que este tipo de programa estimula valores não cristãos. No início desta edição a emissora foi acusada de tentar abafar um estupro.

O boicote ao BBB a cada momento cresce entre os cristãos. No início do programa Igrejas e Ministérios criaram um movimento no twitter. Em alguns casos, líderes estimularam que durante exibição do programa que está com audiência cada vez menor, os evangélicos fizessem a leitura da Bíblia.

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Fonte, http://www.creio.com.br/.

OS EVANGÉLICOS SÃO “CONSERVADORES QUE TÊM UMA VISÃO DO MUNDO CONTROLADA POR PASTORES DE TELEVISÃO”!

Por Gutierres Siqueira
O secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, disse a frase acima em um fórum social realizado em Porto Alegre. E ainda afirmou que os evangélicos possuem uma “hegemonia” junto à nova classe média e insinuou que os esquerdistas precisam enfrentar essa dominação.
A expressão do ministro é preconceituosa. Em primeiro lugar, os evangélicos nunca podem ser generalizados. Um evangélico neopentecostal supersticioso não é o mesmo que um jovem entusiasta do cristianismo clássico. Ambos são tidos como evangélicos, mas os dois apresentam uma “visão de mundo” totalmente diferente. Em segundo lugar, os evangélicos como “controlados” por pastores de TV mostra outra vez a visão preconceituosa do ministro. Ele está literalmente dizendo que os evangélicos são manipulados.
Manipulados?
Como essas pessoas não conhecem os evangélicos. Eu congrego em uma igreja pentecostal e vejo que o líder da minha igreja tem inúmeras opiniões que são contrárias a minha. Ele é o meu líder, mas nem por isso eu aceito tudo que ouço daquele púlpito. E digo mais: vejo o mesmo com os demais membros da igreja. Ninguém aceita o que houve acriticamente. Nem o que o pastor fala ou qualquer outro que tome o microfone para defender uma ideia.
Eu sou professor de Escola Dominical, ou seja, teoricamente um líder que “manipula” os “crentes idiotas” (no subconsciente do ministro). Ora, ora. Quantas vezes eu já dei aulas onde o debate rolou solto. Alunos que contestaram minhas ideias e outros que simplesmente diziam pensar o contrário. E eu estou falando que congrego e ensino em uma igreja pentecostal.
Sim, há algumas pessoas que são de fato crédulas, ou seja, aceitam qualquer coisa que você fala. Mas é uma “pequena minoria”. Eu, particularmente, alerto sempre na escola que uma postura acrítica deve ser evitada ao máximo.
Outro exemplo é este blog e a blogosfera evangélica como um todo. Quantos dos meus leitores assíduos já escreveram comentários discordando de alguns conceitos defendidos por mim? Vários e alguns com muito entusiasmo [risos].
Quantas vezes eu já vi murmurações quando alguém usa o púlpito para fazer política partidária ou eclesiástica. Povo manipulado? Bom, os preconceituosos podem achar qualquer coisa.
O “espírito protestante” é diverso em si e evita uniformização. Graças a Deus.
Conclusão 
Os evangélicos possuem inúmeros defeitos e a Igreja Evangélica Brasileira está longe de ser uma referência positiva, mas a acusação de manipulação é injusta e preconceituosa. É preocupante que o representante de um partido que esteja no poder veja o Movimento Evangélico como algo “manipulador” que precisa ser combatido pelos militantes. A nossa liberdade religiosa é um bem precioso e nenhuma vigilância será à toa.
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Gutierres Siqueira é editor do blog Teologia Pentecostal. Divulgação: Púlpito Cristão