‘Formando a mente de Cristo em nós: Secularismo versus cosmovisão cristã’

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Em suas palavras, a palestrante destacou a importância de estarmos preparados para responder os questionamentos e confrontamentos feitos pelo mundo à nossa fé. 

Norma Braga enfatizou que muitas vezes os cristão são vistos como um loucos, como pessoas que seguem uma fé cega e sem fundamento, e é por isto que devem estar preparados para mostrar que a fé cristã tem sim fundamento.

“A fé cristã, tal como descrita descrita na Bíblia, é a resposta mais coerente para os questionamentos da vida”. Norma Braga

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Estive presencialmente nesta palestra e confesso que foi uma das mais interessantes da VINACC 2012. Norma Braga é professora, escritora, uma mulher que realmente tem nos edificado!!

Por que Deus permite o sofrimento? – Por Augustus Nicodemus

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A pregação foi uma das mais marcantes do evento da Vinacc 2012. Fonte: Consciência Cristã.

Fórum Cristianismo e Cultura: Até onde uma Cultura pode influenciar a Igreja? (Vinacc 2012)

Pra quem não teve a oportunidade de comparecer a esse evento da Vinacc, certamente fará bom proveito do vídeo. A mesa é composta por:


Ricardo Bitun: Bacharel em Teologia e Ciencias Sociais, mestre em Ciencias da Religião – Universidade Metodista de São Paulo, doutor em Ciencias Sociais – PUC/SP, professor do Departamento de Pós Graduação em Ciencias da Religião na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Mauro Miester: Professor de Antigo Testamento e Coordenador do programa de Mestrado em Divindade (MDiv.) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.
Uziel Santana: Jurista, escritor, professor efetivo da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Diretor honorário do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Relações Internacionais (NEPRIN-UFS). É Mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPe) e Doutorando em História do Direito pela Facultad de Derecho da Universidad de Buenos Aires (FD-UBA).

Norma Braga: Escritora e professora. Atualmente, trabalha com tradução e revisão para editoras como Hagnos e Thomas Nelson. Doutorou-se em literatura francesa pela UFRJ.

Walter McAlister: Bispo primaz e presidente do Colégio dos Bispos da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida, Walter McAlister tem uma sólida formação acadêmica e teológica- que inclui os cursos de graduação e mestrado em disciplinas como psicologia e estudos bíblicos.

Augustus Nicodemus: Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil, e Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie. É mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul), doutor em Interpretação Bíblica pelo Seminário Teológico de Westminster (EUA).

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Fonte: Site Consciência Cristã.

A igreja e o pós-modernismo: missiologia para os crentes brasileiros

O cristianismo brasileiro, embora sincero em muitas de suas manifestações, é extremamente intolerante com relação à cultura. Grosso modo, vive-se na igreja evangélica brasileira um dualismo acentuado nas relações entre “mundo” e “igreja”, de modo que tudo quanto é secular é tomado pelos crentes como coisa profana.

Quer seja nas roupas dos membros das igrejas pentecostais, quer seja na liturgia e na música dos crentes tradicionais, o fato é que no seu desejo de ser diferente do mundo, a igreja brasileira acabou por confundir exteriorismo com vida devocional interior.


A intolerância cultural pode ser vista por toda parte numa igreja que resiste em se contextualizar [1] para facilitar o acesso das pessoas à Cristo, à igreja e ao reino de Deus. Ela ignora que a contextualização tem um papel pedagógico na proclamação do evangelho, pois torna acessível a mensagem da salvação.

Para reverter este quadro, é preciso enfatizar o caráter encarnacional da missão de Jesus. Para relacionar-se conosco, nosso Salvador foi homem em todo aspecto da vida, exceto no pecado. Ele podia vir ao mundo cercado de anjos e numa carruagem de fogo, mas preferiu vestir-se de carne. Embora fosse Deus no sentido pleno da palavra, Jesus respeitou a nossa cultura e a assumiu, entendendo ser esta a melhor forma de comunicar o evangelho.

A igreja brasileira carece de reflexão cultural. Ela precisa entender que do mesmo modo como nem tudo que tem o selo “evangélico” é santo, também nem tudo que é secular é contrário a nossa fé.

Cristo, aquele que é infinitamente melhor que nós, assumiu a nossa cultura e lhe deu dignidade. E a igreja? Será que ela está disposta a assumir a cultura de modo a parecer-se com o mundo em todo sentido, exceto no pecado?

Como missionário conheço bem o impacto que este texto vai causar no coração de muitos crentes sinceros e devotos, porém habituados a dividir o espaço apenas com seus iguais. Contudo, penso que esta reflexão é indispensável a uma igreja que deseja ser missionária e alcançar os perdidos para Cristo.

Precisamos reinventar nossa liturgia e rever a práxis cristã, fazendo clara distinção entre pecado e cultura, pois a igreja que não encarna na cultura para compartilhar o evangelho, não compreendeu completa e perfeitamente sua missão.

“A igreja que impõe sua cultura aos demais, terá sérias dificuldades em comunicar o evangelho de Cristo em um mundo pós-moderno”.

Nota:

[1] A palavra contextualização foi usada pela primeira vez por um evangélico no congresso de em Lausanne (1974). Byang Kato, palestrante africano, discursou naquela ocasião sobre a necessidade de contextualizar o cristianismo à cultura africana sem deixar contaminar-se pelo sincretismo.

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Leonardo Gonçalves é missionário, e edita o Púlpito Cristão.

Série: Observador Walter McAlister (2)

M.Z: Existe diferença entre louvor e entretenimento Cristão?


W.M.: Muita. Louvor não é algo que se ouve, é algo que se faz. Há muitas músicas hoje que são simplesmente impossíveis de cantar. São um show de música. Já estive em cultos em que a música da plataforma era maravilhosa, incrível, fora de série, ensaiada, com um arranjo lindo. Mas eu olhava para o povo e ninguém estava cantando. Ninguém conseguia cantar, porque não havia ensaiado as viradas e certas modulações da música. Ou seja, embora o show  fosse lindo, não promoveu louvor e, portanto, não era louvor. Louvor não é algo que se assiste, é algo que se faz. As pessoas não devem ir à igreja para assistir a um culto, mas sim para prestar um culto.

A Igreja coletivamente presta um culto a Deus, mas, hoje em dia, em sua grande maioria, as pessoas vão à igreja para receber ou assistir. Vão embora ao final dizendo “hoje o louvor foi bom”; não porque “eu louvei bem”, mas porque “cantaram músicas das quais gostei, que me fizeram bem. Me emocionei, estou todo suado, todo feliz”. Julgam a qualidade do louvor pela sua percepção, pela sua experiência, pela sua emoção, pelo alento que esse “louvor” proporcionou a elas; quando, de fato, o louvor é um serviço a Deus. Ninguém vai para o trabalho e diz, no final do dia, “hoje eu construí um muro que me emocionou”. Não, ele foi lá para trabalhar e não construiu o muro para o seu prazer, mas para a pessoa que o contratou.

Nós fomos salvos para servir a Deus, para louvar a Deus. Então, quando vamos à igreja é para prestar culto a Deus. O que não entendo é que as pessoas chegam atrasadas ao culto e dizem “ainda estão cantando, ainda não chegou a hora da mensagem, então posso chegar um pouco mais tarde”. Ou seja: percebem aquilo como um interlúdio musical para que os retardatários não se constranjam ao entrar durante a mensagem. Moral da história: as pessoas chamam de louvor o que não é louvor: é entretenimento cristão. E o que deveria ser louvor elas tratam como um espetáculo descartável.

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Pergunta de Maurício Zágari extraída do Livro “O fim de uma era”, respondida pelo autor Walter McAlister. Adquira o livro através do link do autor.

Guerra litúrgica e fragmentação na adoração

Por Antognoni Misael


A pós-modernidade legou as sociedades o caráter da descentralização, relativização da verdade, e a fragmentação segmentária de grupos e ideias. Nos dias de hoje, é normal ser, por exemplo, paraibano mas, culturalmente jamaicano. O não-lugar, o conflito de pensamentos, os gostos, afetos, e influências, fazem com que em um espaço comum haja a celebração móvel da diferença entre crenças, culturas e classes sociais. 

Respeitável público, falando-se de Brasil, no mundo chamado Cristão, as fragmentações ocorrem a nível global e afetam incisivamente a igreja evangélica na terra de Vera Cruz. A confusão teológica reina entre as “noivas” de Cristo, e mais que isso, ela mescla-se com heresias, esquisitices e tradição. 

Observando esta colossal fragmentação – e não confundam, não tem nada a ver com a graça multiforme de Deus – trago uma situação conflitante, possível de ocorrer frequentemente na maioria das igrejas brasileiras, inclusive nas históricas-tradicionais.

Imaginemos uma igreja de linha reformada, cuja teologia preza pela centralidade do culto, pela doutrina da graça e eleição cuja Palavra é tratada como única fonte de revelação divina. Porém, por não ter controle sobre a “Tsunami Gospel” do modismo é afetada numa das áreas de mais destaque no culto: a música. 

O pastor ora, conduz a igreja a um momento de confissão de pecados, em seguida ler Efésios 2, e convoca a igreja a adorar em Espírito e em Verdade a Deus através de cânticos espirituais, dando oportunidade ao Grupo de louvor. Então, logo começa a guerra e o teatro. Guerra, porque talvez ele nem imagine que em poucos minutos o culto tornar-se-á um “batalha espiritual”; teatro, porque a poeira do palco certamente irá subir.

– Boa noite igreja! Diz o irmãozinho que se considera letiva.

– Quem tem Jesus dê um brado de vitória! 

– Pisa! Pisa na cabeça do inimigo, Igreja! Jesus quer ver você louvando, por isso “Pule, pule, pule na presença do Rei”! 

… o trem desce de ladeira abaixo. E quando a poeira baixa, começa a “Sessão Mantra”.

Canções tipo: “Jesus pode mudar a sua história de novo”, “Mestre eu preciso de um milagre”, “Hoje o meu milagre vai chegar”, “Eu quero de volta o que é meu”, terminam por declarar que a guerra na verdade é do homem contra Deus, na ânsia de tomar centralidade.

Após tal momento antropocêntrico, imagino o querido pastor voltando ao púlpito – ou feroz, ou desiludido – e pensando consigo: “mais um culto fragmentado, que Deus tenha misericórdia”!

Sinceramente, não sei como alguns pastores têm agido diante disso. Não sei se a desculpa pousa numa suposta escassez de repertório, coisa que não é. Enfim, acredito que a solução pra essa turma que mistifica o culto é muita overdose de Bíblia, conhecimento teológico, equilíbrio entre fórmula e conteúdo, e acima de tudo, temor a Deus. Caso contrário, a identidade e coesão das igrejas locais se diluirão, o teatro continuará e a fragmentação fará da igreja um mosaico distorcido entre a Verdade de Deus e os vexames dos humanos.

Pastoreio Feminino – Por Augustus Nicodemus

Bastante esclarecedor não é? Imaginem um relacionamento onde o homem é o cabeça no lar, mas ao entrar no templo vê sua esposa ser a líder. Alguns defendem o pastoreio feminino na pífia afirmação de que Deus não é machista. Pois é, Ele pode até não ser machista, mas para liderar a igreja, deu folga a mulher quanto a esta função, em contrapartida incumbindo outras de grande importância.

Teologizando entre Fraldas, Mingaus e Fisioterapia

Por Jofre Garcia
Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles 
que amam  a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”
(Romanos 8.28)

Tento fazer teologia na dificuldade de rotina.
Não é muito fácil, tendo em vista que o teologizar cristão é a profunda unidade entre o crer e o pensar, sem distinções dimensionais como o platonismo e o neo-platonismo tanto alardeavam em suas exposições. Além do mais, este “crer e pensar” ou “pensar e crer” precisa ser despejado como prática de vida e na vida, e não apenas ser uma disposição filosófica inerte, com seus eternos pressupostos e suas indagações constantes.
Há de sempre requerer tempo, disposição, dedicação e disciplina no eterno aprender da Palavra de Deus para um viver abundante.
Às vezes o Caminho do Senhor em nosso caminhar de existência nos revela necessidades de reconstruções, revalorizações, redescobertas e descobertas de não haviam encontrado a guarita em nosso ser cristão.
Então, em meio as minhas mais atordoantes crises de fé, em meus questionamentos espirituais. Enquanto buscava respostas para minhas buscas infantis veio o atropelamento.
– Schhhhhhhhhhhh..trás!
Tudo tão rápido!
Um instante!
Alguns segundos.
E lá estava minha esposa aos gritos. Tive apenas escoriações, mas ela…
Hospital. Diagnóstico negativo. Cirurgia. Longa recuperação.
Em casa, tive que me afastar do trabalho para cuidar dela, dos meus dois filhos – um com quase dois anos – e do lar.
Precisava manter minha disciplina de leitura, meditação e exercitar o escrever o pensar para não perder a prática. O problema foi que agora, já não havia tempo para meus questionamentos, o menino chorava: hora do mingau! A filha precisava de atenção e cuidado, além de não poder desgrudar nem um pouco de minha esposa, devido o trauma pós-acidente e pós-operatório lhe causava insônia e desânimo, e também havia o problema da difícil recuperação da capacidade de andar.
E assim, fui transformando toda e qualquer horinha em momento para exercitar a leitura e a meditação.
Oração era todo tempo, mas, muitas vezes trancado no banheiro para derramar-me ante o Senhor e não deixar que vissem minhas lágrimas e isso de alguma forma ser negativo.
E então, entre fraldas, mingaus, conselhos – para a filha mais velha – e longas sessões de fisioterapia pude perceber o quanto de tempo perdi no redemoinho das mais tolas questões.
Perdi tempo questionando Deus, quando deveria amá-lo de todo o meu coração, força e mente.
Perdi tempo questionando o evangelho, quando deveria estar fazendo discípulos.
Perdi tempo discutindo o sexo dos anjos, quando deveria estar proclamando a Boa Nova.
Perdi tempo me rotulando e alindo-me em guerras do passado, quando deveria amar o próximo e suportar os débeis na fé.
Perdi tempo construindo um “evangelho” que eu entendesse, enquanto deveria absorver a Graça e o Amor infinito de Deus.
O Salmista afirmou que lhe foi bom passar por aflição, porque lhe trouxe ensinamentos (Salmos 119.71).
Agora vejo como Jó, e me humilho no pó que sou, sabendo que o Senhor em seu Ser não pode ser adequado em nossos “pensamentozinhos”, Paulo já nos diz em Romanos 11.33-36, e em outro lugar a Palavra afirma: “Eu é que sei que pensamentos tenho a teu respeito” (Jeremias 29.11).
Aprendi com a escola de Deus: a vida e as tribulações, que forjaram minha confiança n’Ele. Aprendi que a graça e a misericórdia do Senhor, não são apenas belas palavras bíblicas, mas uma realidade que ajudam no amadurecer da fé, amor e esperança.
Em tempo:
Faço um excelente mingau, quebrei qualquer barreira de relacionamento com a minha filha, nos aproximamos e nos auxiliamos, cerquei de carinho e cuidados a minha amada, descobrindo um no outro uma força inimaginável.
Deus atuou em seu corpo, sua recuperação foi considerada um milagre pelos médicos que a assistiram. E
Deus sarou seu coração, chorei quando em oração, junto com Cláudio, meu pastor, ela perdoou o motorista.
Faço teologia profundamente arraigada na fé inegociável no Deus que nos conduz em triunfo.
Lembrei até da grande escritora Clarice Lispecto, que em certo texto, afirmava que construía sua literatura
em meio as rotinas diárias de uma dona de casa.
Em Cristo, que nos faz compreender depois.
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Jofre Garcia é presbítero, e faz um ótimo mingau teológico. Colabora com o Arte de Chocar e é editor do Auxílio do Alto.

Deus odeia pecadores, e não somente o pecado!

Deus em si mesmo é justo. Deus é perfeito e consistente em todos os Seus Atributos. Para poder perdoar o ímpio a Justiça de Deus deve primeiro ser satisfeita, e a Ira de Deus apaziguada.

Alguém deve se interpor, alguém deve intervir, alguém tem que fazer alguma coisa e deve estar entre esses dois lados, Um que seja Deus e também homem.

Nós colocamos nossa esperança no homem, Deus mesmo deve intervir para satisfazer a sua Justiça, apaziguar sua Ira e tornar possível expressar seu amor na Salvação do homem perverso.

Deixe-me falar por um momento sobre algo que vai ser bastante ofensivo para você, vou falar um pouco sobre o Ódio de Deus. O Ódio de Deus

Responda essa pergunta: Quantos já ouviram um sermão sobre “O Ódio de Deus”? Com certeza poucas pessoas. Muitas pessoas podem dizer: “Deus não pode odiar, Deus é Amor!

A verdade é: Deus é amor, portanto, ELE DEVE ODIAR! Deus deve odiar?

Vamos dar alguns exemplos:

Você ama bebês? Se você ama bebês então deve odiar o aborto!

Você ama Judeus? Se você ama Judeus então você deve odiar o Holocausto!

Você ama a Liberdade? Se você ama a Liberdade você deve odiar a escravidão!

Não tem como ser neutro nessas situações, se você realmente ama o que é certo, o que é perfeito, o que é bom então você também odiará e se oporá contra tudo que contradiz aquele padrão.

Deus ama tudo o que é certo, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é bom, todas as virtudes, mas Escritura após Escritura na Bíblia nos diz que: “Sua Ira é manifesta contra toda impiedade! Rm 1:18” Sua Ira é manifesta contra toda impiedade!

Salmos 5:5 – Os loucos não pararão à tua vista; odeias a todos os que praticam a maldade.

Todos devem conhecer aquela frase maravilhosa que diz assim: “Deus ama o pecador e odeia o pecado”, mas prestando atenção neste texto vemos que não é isso que a escritura diz! Este versículo não diz que o Ódio de Deus é manifesto contra as obras dos homens maus, e sim que “O Ódio de Deus é manifesto contra aqueles que cometem tais obras!”

O Ódio de Deus não é como o nosso sentimento pecaminoso, mesquinho ou egoísta, o Ódio de Deus é a reação de um Deus Santo contra os homens que são perversos! E quem são esses homens? Todo homem que já nasceu, um filho de Adão.

Algumas pessoas dizem: “Irmão Paul, Deus me salvou”! E quando as pessoas dizem isso eu amo perguntar:
“Do que Ele te Salvou?” “Ele me salvou do meu pecado” Porém eu respondo: “Errado, Deus não te salvou dos seus pecados! Ele te salvou dEle mesmo”.

Existem várias passagens que nos preparam para encontrar Deus. “Deus é Santo, “Ele não suporta iniquidade”, “Seus olhos são tão puros”, mas a Ira de Deus é revelada contra toda a Injustiça.

Imagine, você e os seus pecados encontrando um Deus Santo, a única resposta é: Ira. Mas Deus é Amor, isso faz parte do Seu caráter, Ele é capaz de amar, revelar e demonstrar amor para os alvos da Sua Ira. É como se com uma mão, Deus estivesse retendo Sua Justiça contra esse mundo e a outra clamando aos homens para vir de encontro a salvação. Mas um dia as duas mãos serão abaixadas.

“Céu é Céu, porque Deus esta lá”, isso é real e é verdade, mas o contrário não é verdade “Inferno é Inferno porque Deus não está la” não é isso que as Escrituras ensinam, o Inferno é a Ira de Deus Todo Poderoso, é a Sua Perfeita Justiça revelada contra o Homem por toda a eternidade.

Talvez você nunca tenha ouvido isso, porém, se você ler livros antigos descobrirá que isso é o que velhos pregadores sempre disseram. Hoje em dia pouco é falado sobre esse assunto e o motivo é: querem igrejas grandes!

Precisamos ser alertados! Todos os Homens precisam saber!

Deus estende a Sua Mão todos os dias para pessoas desobedientes e teimosas, mas, ao mesmo tempo a Ira de Deus está vindo sobre o mundo! Porque Deus é um Deus Justo e Santo.

Ao lermos o livro do Apocalipse vemos que a Ira de Deus virá de maneira tal que os homens, as grandes autoridades e líderes deste mundo clamarão para que as montanhas caiam sobre elas, para escondê-las da Ira do Cordeiro! Ap 6:16

Se você ainda não acredita na Ira de Deus pense nisso: Deus pode ser amoroso e não fazer nada contra a perversidade? Não. Deus pode ser Bom e hipoteticamente tolerar o mal? Não! Deus julgará todos os homens, grandes e pequenos.

Diante dessa situação a pergunta é: Como alguém pode ser salvo? A resposta é essa: A Cruz de Jesus Cristo!

O Cristo foi pregado na Cruz, e Ele morreu, e com Sua morte Ele satisfez a Justiça de Deus!

A Bíblia diz: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” Rm 3:23

A Bíblia diz: “O salário do pecado é a morte” Rm 6:23

Cristo se tornou homem, viveu uma vida perfeita, sob a Lei, foi pregado naquela Cruz e morreu a morte do Seu povo!

Morrendo daquela forma Jesus satisfez a Justica de Deus! E apaziguou a Ira de Deus.

Aceite a Jesus e viva de acordo com sua vontade, agindo assim você se livrará da Ira de Deus.

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Texto de Paul Washer, compartilhado pelo amigo e irmão Célio Linhares. Para complemento indico outro texto de Solano Portela.

O que fazer quando a jumenta está falando?

Por Giuliano Miotto
“E, vendo a jumenta o anjo do SENHOR, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão. Então o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria. E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não.” (Números 22:27-30)
Alguns pastores têm caminhado pela estrada do ministério com tanta sede de dinheiro, de serem reconhecidos, de terem cada vez mais pessoas debaixo de sua “cobertura”, de estarem debaixo das luzes da ribalta que se esquecem de observar se não tem algum anjo do Senhor no meio do caminho já com a espada desembainhada para feri-los de morte e pior, começam a espancar as mulas que dão sustentação ao seu ministério, à sua caminhada. Só porque as pobres “jumentas-profetas” estão tentando mostrar que alguma coisa está muito errada neste caminho que está sendo seguido. 
Não é fácil sair do caminho das facilidades, pois quando olhamos para os grandes ministérios de longe tudo parece tão glamoroso, aqueles homens e mulheres com tanta unção, tanto brilho, carros e jóias caras, que a maioria dos pastores mal podem esperar para verem seus ministérios explodirem e se transformarem nos pregadores ou cantores da moda.
Existe todo esse esforço nas igrejas no sentido de produzir crescimento, mesmo que seja artificial, essa pressa de se formar “líderes” prontos para conquistarem sua geração, que não dá tempo para ouvir essas estúpidas jumentas que não param de dar trabalho e de reclamar do chicote pesado.
Mas quem foi Balaão? Foi um profeta que havia sido instruído por Balaque para pôr tropeços e amaldiçoar o povo de Israel. No entanto, Deus lhe revelou que ele deveria, na verdade, abençoar o povo. No entanto, ludibriado por ofertas financeiras feitas pelo rei, se pôs a caminho para amaldiçoar o povo, momento em que ocorreu a situação descrita acima com a jumenta.
Interessante que o livro do Apocalipse, na carta de Jesus à Igreja de Pérgamo, está escrito que: “Mas algumas poucas coisas tenho contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem. Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu odeio. Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles batalharei com a espada da minha boca” (Apocalipse 2:14-16). Olha a espada desembainhada de novo.
Assim amado pastor e líder, se as jumentas que sustentam sua vida ministerial começarem a dar com os burros n’água, tentando te alertar de alguma coisa, se os seus propósitos têm sido metas numéricas e financeiras, apenas meta o chicote na jumenta, mas bata com gosto, com muita força mesmo, quem sabe no desespero da mula Deus não abre sua boca para que falem alguma coisa e você possa ver o anjo com a espada desembainhada? Quem sabe Deus não abre seus olhos para que você irmão possa ver o quanto seu caminho está errado? Batendo na jumenta, tudo pode acontecer.
O bom da Bíblia é isso, que até mesmo uma jumenta pode nos ensinar alguma coisa e ser usada por Deus para nos alertar de algo que esteja errado. E se Deus pode usar jumentas, imagina o que Ele não pode fazer com um profeta?
Mas temo que esses Balaãos modernos não queiram mais dar ouvidos, nem a jumentas, nem aos profetas, e por isso se cumpre a palavra que diz:“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.” (Romanos 1:21)
Na história da Bíblia pelo menos Balaão viu o anjo e escutou o murmúrio da pobre jumenta. Mas os pastores de hoje estão tão obstinados em sua caminhada tresloucada rumo ao sucesso, que nem se a jumenta gritar vai fazer com que eles mudem o curso. Pior, eles vão continuar castigando impiedosamente quem não se conforma com suas visões de mundo. Isso é uma pena, pois eles acreditam que a nossa inveja (de nós jumentas ou profetas) é o combustível de seu sucesso (frase tosca de pára-choque de caminhão). Oremos…
Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se arremetam a ti. (Salmo 32:9)
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Giuliano Miotto é do colunista do ArtedeChocar e editor do Voz do que clama na Net.