Me masturbo pensando num quadro de Rembrandt! #SERÁ?

O Boi Abatido
(Obra de Rembrandt)

Por Antognoni Misael



Seria um exagero meu afirmar que a grande maioria dos jovens e adolescentes cristãos brasileiros são viciados em masturbação?( Não responda, por favor!)

O que sei, sem dúvida, é que se na minha época (de velhas paisagens sensuais) já era complicadíssimo lidar com determinados impulsos sexuais, fico imaginando nessa geração de hoje…!

Gente, nunca vi tanto narcisismo erotizado como atualmente. Muitos se auto personificam simplesmente para mostrar o que têm de melhor nos seus corpos – a sensualidade tem se tornado um adereço viral presente em todas as aréas do cotidiano. Não se pode mais ligar a TV; não se pode entrar num site esportivo, ou de notícias; não se pode andar pela rua olhando pra frente; não se pode adicionar algumas mulheres (inclusive evangélicas) no facebook, que a coisa fica séria. Corpo, corpo e mais corpo; estímulos, estímulos e mais estímulos.

Mas o que tem a ver masturbação com tais estímulos? – Tudo!

Talvez você comente consigo, “esse escritor deve é se masturbar muito”! (risos). Bem, não serei hipócrita em dizer que alguns estímulos visuais não me chegam à vista, porém, por ser muito bem casado a pouco mais de 4 anos, confesso que minha “disciplina a dois” ainda me faz muito bem…  Estou satisfeitíssimo! (melhor que um 5×1)

Enquanto alguns programas que se dizem educativos incentivam a masturbação como auto conhecimento e/ou um ato saudável, pouco vejo se falar dela dentro das igrejas. Posso estar errado, e por favor me corrijam, mas tenho a séria impressão de que nossos adolescentes e jovens têm passado por apuros nesta área. Certa vez, quando adolescente alguém me disse, “é melhor se masturbar e resolver o problema de vez, afinal, o que é pior: pecar no banheiro ou pecar constantemente lutando contra as paisagens sexuais na mente”? Cruzes, pensei: “isso faz sentido! – o jovem que não se masturba acumula muito desejo e tensão não podendo ver um rabo de saia que logo pira”. Mas isso foi só um tipo de Síndrome de Estocolmo para com o pecado juvenil. A Bíblia não relativiza tal pecado e pensar erroneamente assim torna a coisa mais descontrolada ainda. Sem chances!

Vejamos que o ato por si só de se masturbar não configura pecado, mas o que se pensa e de onde vem o estímulo é que é o problema. Ninguém se masturba pensando no quadro O Boi Abatido, de Rembrandt – fala sério! Contudo, a Bíblia nos adverte que basta só pensar em cobiçar uma mulher para cometer adultério com ela (Mateus 5.28) – e isto gera um resultado perigoso quando culmina no ato de se masturbar.

O caso torna-se grave quando alguém passa a ser escravizado por esse pecado. O vício além ser um ato infrator perante Deus, pode causar problemas sérios para o praticante (clique aqui e leia). Portanto, aos viciados, aconselho, é bom fazer bom uso de Fp 4.8 (ocupando a mente com coisas edificantes) e converter o tempo como um super aliado. A prática esportiva, os estudos, passeios, entretenimento, o uso da internet e outras atividades precisam estar em harmonia no dia-dia para que tais estímulos sexuais compulsivos não causem dependência.

Penso que a educação sexual é pauta relevante e precisa ser posta na roda de debate cristão na atualidade. Sendo assim, ratifico, melhor que se render ao vício da masturbação é viver em santidade perante o Senhor, sabendo que a recompensa virá no futuro, seja num namoro moderado, num casamento saudável.

Termino deixando o tema em aberto para futuras problematizações pois há muito do que se falar e sugerir. Mas pra início de conversa, fica a reflexão: será se este é um problema relevante na atualidade? Além do “cardápio espiritual” Bíblia e oração, o que mais devemos fazer para sermos fiéis a Deus e ao corpo de forma integral? É possível ser cristão autêntico sem ser atingido por pecados, por assim dizer, secretos como o da masturbação?


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Antognoni Misael, que curte a arte de Rembrandt, mas não é pansexual, ok?!

Procura-se namorada

Por Andrew McAlister
Estou carente, sozinho. Preciso de um abraço. Preciso de alguém que vá me entender, alguém para quem meia frase basta. Um olhar explicará tudo e o sorriso dela fará com que todos os meus problemas se anuviem e eu consiga enxergar apenas o quão doce é beijar aquela linda menina. Minha alma gêmea, a menina que terminará as minhas frases, que dará razão aos meus dias. E será perfeito.
Mais ou menos… ou melhor, bem menos.
Namoro é uma coisa complicada para o cristão. Em primeiro lugar a Bíblia não fala de namoro. Fala somente de casamento… mas não de namoro. Logo, o cristão que decide começar um namoro deve o fazer somente se houver a real possibilidade de casamento. Não, você não precisa saber se aquela é a pessoa com quem vai passar o resto da vida. Mas, se você tem certeza que não pode viver com aquela pessoa ou se quer vislumbra, mesmo que num futuro bem distante, o casamento… então namorar não faz o mínimo sentido.
Namoro é uma etapa na qual duas pessoas se comprometem a se conhecer com interesses explicitados. Namoro não é entretenimento emocional ou a prática de como se relacionar com o sexo oposto. Quando alguém faz algo com muita frequência, geralmente se torna experiente no assunto e, consequentemente, adquire bastante sabedoria em relação à tal prática. Paradoxalmente, quando se fala de namoro, os que mais namoram geralmente são os que não têm a menor ideia do que fazem.
O casamento (conclusão lógica de qualquer namoro de sucesso) é o resultado de duas pessoas de pé que se complementam. Namoro não é duas pessoas inclinadas, apoiadas uma noutra que se completam. Pois quando esse tipo de namoro acaba, ambos caem. Mas, logo começam a namorar uma outra pessoa para “preencher o vazio”. Achei o vídeo a seguir sensacional!
Namoro é isso! Duas partes se unindo para criar algo maior que o valor de cada parte individualmente. Mas para tanto, você tem que ter algo para somar. Se você entra num relacionamento para ser servido, para receber, acaba neutralizando a outra pessoa. E isso não é um relacionamento saudável.
O que é que o mundo nos ensina? “Fundamental é mesmo o amor.
 É impossível ser feliz sozinho…” Mentira. Antes de aprender a ser feliz a dois, é necessário aprender a ser feliz sozinho. Ou melhor, a encontrar sua felicidade e sua identidade em Deus, em primeiro lugar. Uma vez que isso for estabelecido, o amor a dois então se torna a real união de duas felicidades distintas para então se formar uma felicidade maior do que cada parte individualmente.
Deus nos fez para a glória d’Ele, então nunca seremos verdadeiramente felizes até que encontremos a Sua felicidade absoluta. Podemos buscar quantos abraços e carícias forem necessários, mas nunca serão o suficiente. Nenhum abraço suprirá, nenhum relacionamento lhe dará a devida satisfação, pois aquilo que procura não pode ser suprido numa pessoa deste mundo.
Deus criou o casamento, assim como todas as outras coisas, para a Sua glória. Qualquer relacionamento que não for segundo a vontade d’Ele será apenas mais um a ser eventualmente esquecido.
E para você que está sozinho?
“Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará.” Salmos 37.3-5
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Do blog do Andrew.

Eu quero mais é beijar na boca!

Por Márcio de Souza
O comportamento do jovem hoje em dia é marcado por alguns fatores chave. Um deles é a sexualidade aflorada. Talvez jamais se tenha vivido num tempo onde esse fator tenha sido tão valorizado. O mais interessante é que para se chegar ao auge do processo sexual, é preciso começar por algum lugar.
Especialistas dizem que não há nada mais erótico e excitante do que um bom beijo na boca. E não tenha dúvidas, é por aí que tudo começa. Hoje em dia, as pessoas não têm mais pudor em dizer que beijaram 10, 15 pessoas em uma noite ou em um evento. Isso é se privar de sua intimidade e reparti-la com uma quantidade absurda de pessoas em sua maioria desconhecidas. O reflexo disso é a quantidade de jovens que não se privam de sexo casual com diversos parceiros diferentes em um curto espaço de tempo.
Tá tudo interligado. A promiscuidade que tomou conta da nossa geração fomentou esse tipo de comportamento nos jovens. Tudo é fácil e rápido. Quer curtir alguém, basta sair ficando. Quer extravasar os hormônios, sexo casual! Isso você encontra em qualquer noitada, na internet em todo canto. Hoje ta muito fácil. Os homens estão reclamando que não encontram uma mulher séria. Isso é utópico!
Que possamos através do nosso testemunho, valorizar o próximo. Precisamos qualificar o outro e não escrachar (como diria o sutil Wagner Montes). Que Deus nos ajude a ensinar os adolescentes, e crianças de nosso meio a se dar o respeito e não se entregar a futilidade de um beijinho aqui e uma gozadinha ali.
E no mais, tudo na mais santa paz! 
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Direto do blog do Pastor Márcio.

Discutindo alguns conceitos a partir do filme "Amizade Colorida"

Por Antognoni Misael

Ao ouvir frequentes comentários de que o filme “Amizade Colorida” traz um fidedigno retrato da realidade nos relacionamentos casuaisme apressei em assistir a pífia obra do cinema americano onde pude ratificar a percepção de que o sexo sem compromisso tem se tornado uma “necessidade” comum e “normal’ na juventude do século XXI. Se atualmente vivemos numa sociedade hedonista onde os sujeitos buscam de forma incansável fartar seus desejos materiais e de corpo, não é de se estranhar que a geração de hoje goste de “dar uma fugidinha” pra satisfazer seu requinte de prazer. 

É incrível como o cinema tem a capacidade de redefinir valores e normalizar o que a Bíblia chama taxativamente de pecado.

Em Amizade Colorida, a personagem Jamie (interpretada por Mila Kunis), após se cansar de relacionamentos sérios, depois do fim de uma decepção romântica, decide não se envolver sentimentalmente com mais ninguém. Logo no início do filme, ela se depara com Dylan (interpretado por Justin Timberlake), cliente de sua empresa, e que troca Los Angeles por Nova Iorque, ao aceitar um emprego na Big Apple. Ele também vem de um término de relacionamento no qual é rejeitado pela antiga namorada, e assim como Jamie, decide não mais se apaixonar.

O que mais me chamou a atenção foi notar que após firmarem uma amizade prematura, em um dos primeiros encontros passaram a conversar sobre a necessidade do sexo no dia-dia de ambos, uma vez que nos relacionamentos anteriores, por terem tido um namoro aberto e sexualmente ativo, careciam de esporádicos encontros casuais. Para a solução ante as decepções amorosas vividas por eles, chegaram a um pacto de amizade onde, como uma válvula de escape, estes fariam sexo sem compromisso sempre que desejassem, porém sem envolvimento afetivo. Em uma das cenas Jamie argumenta que o sexo é complicado porque “envolve complicações e emoções”, mas Dylan diz: “(…) sexo é um ato físico. Como jogar tênis” –  esta falsa justificativa dá início aos constantes encontros de cama entre eles.

O filme passa por longe de ser uma obra-prima, mas no seu aspecto realista funciona como observatório quando nas peculiaridades dos diálogos de quarto, dotes, manhas relacionadas a sexualidade e fetiches. Contudo o que o produtor tenta deixar como conclusão é que o envolvimento físico pode até ocorrer de forma casual, mas as constantes experiências corporais entre eles não foram tão autônomas como eles pensaram, e ambos acabam se apaixonando.

O filme é mais um retrato da banalização de conceitos de amizade, namoro, e sexo. Portanto vejamos algumas observações que separei relacionadas a estes três itens.

Lembremos que amizade é um tema recorrente nas escrituras. Deus ao se dirigir aos seus filhos chamou-os de amigos (Jo 15.12-16), da mesma forma, o sábio Salomão chegou a dizer que “há amigo mais chegado que irmãos” (Pv 18.24); “amigos são amigos para sempre se o Senhor é o senhor deles”, disse Michael W. Smith em sua linda canção Friends, “(…) é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração…”, dizia também o saudoso Milton Nascimento em Canção da América. Sendo assim amizades entre pessoas do sexo diferente são saudáveis desde que não sejam “coloridas”, mas que tenham como base  respeito, moderação e acima de tudo, que glorifiquem a Deus com seus corpos e atitudes. Não consigo conceber como a prática do “ficar” com outra pessoa pode ser concebida dentro de uma amizade verdadeira. O mais preocupante: tem muita gente que tenta manter um relacionamento sincero com Deus, mas vivendo na prática da prostituição com o amigo(a)!

A vulgarização do namoro é uma consequência da noção hedônica de experimentar outros prazeres. No caso de Amizade Colorida, a justificativa de Jamie e Dylan por não optarem por relacionamentos sérios teria sido motivada pelas decepções amorosas de ambos. De fato isso me pareceu algo bem corriqueiro, mas reprovável – quantas pessoas (inclusive cristãs) feridas em relacionamentos, após um longo período de reestabelecimento ante os sentimentos de rejeição, traição, etc., preferem desacreditar no amor fazendo derruídas generalizações? Para esse tipo de pessoa, entre uma noite casual e um passo a mais no “flerte sincero” e verdadeiro, prefere apenas uma aventura momentânea na odisseia do corpo.

O que mais me choca diante de tudo é perceber que este sistema de inversão tenta tornar o namoro outrora saudável, recheado de amizade, respeito, compromisso e pudor, em algo em desuso, careta, ou seja, em puro desperdício. Galera, Deus jamais aprovará uma “ficada” em nome da necessidade! (1Co 6.20)

Quanto ao sexo hoje em dia, tudo me assusta. Não o fato de Amizade Colorida retratar cenas picantes, mas a real sensação de que aquele sexo “preto e branco”, casual, apresentado no filme, são retalhes de uma realidade vivida pelos jovens desta época presente. É como se antes as pessoas se doassem mais e se entregassem menos, enquanto que hoje, elas se entregam facilmente, mas não possuem a capacidade de se doar. Esta inversão de papéis tem arruinado com a ideia do projeto de família entre jovens aspirantes ao casamento. Isso me faz perceber que é raro se encontrar casamentos frutos de uma amizade sincera, namoro, e comprometimento – muitos casam por vexame, gravidez indesejada, etc. O sexo parece sempre vir primeiro, depois, caso role uma química, quem sabe um namoro, e por último, quando a confiança se instalar entre, talvez se construa uma amizade.

Traição à moda Teen: um post #adolescente

Por Antognoni Misael 
Se apenas imaginar o contato sexual com alguém já representa um pecado (Mt 5.28), imagina o que significa “ficar”, se envolver fisicamente e/ou até transar com outra pessoa? E o que dizer da traição prematura? Bem… hoje parece moda, e não entendo como trair alguém pode ser tratado como um costume normal. Não posso provar de fato, mas acredito muito que a mídia (de Malhação a Aviões do Forró) debandou o pudor e o respeito ao próximo na sarjeta. 

O mais grave: desde cedo os adolescentes estão se rendendo ao hedônico desejo de apenas curtir. Aos doze (margem de erro de 1 para mais ou para menos…rs) já se mostra indícios de uma cultura corporal – um “sarrinho” com fulano(a) hoje, uma “saidinha” com outro(a) amanhã, umas declarações picante pelo MSN para o(a) “admirador(a) secreto(a)”, uma cantada pelo Orkut para o(a) playboy(girl) da escola, enfim… Situações complicadíssimas…uma bomba relógio hein! 

A coisa agrava quando na adolescência atinge-se um nível auto de experiência relacional e física. Para a garota, por exemplo, quanto mais ela deixa-se explorar o corpo em prol do seu bel prazer, mais se torna desvalorizada e desinteressante… E lógico, qualquer rapaz normal instintivamente abusará de uma presa fácil, partindo logo pra outra. Então, um determinado relacionamento imaturo que está à flor da pele com ausência de interesse sentimental, faz com que também a querida troque de parceiro cotidianamente, e às vezes, mesmo estando com o namoradinho oficial, dependendo do grau de encantamento pelo “playboyzinho”, já dá uma “ficada” no intuito de fazer o “teste drive”, e depois efetuar a troca, e dá um pé na bunda do ex-parceiro. Quanto aos jovens meninos, nem se fala(…) conta-se a dedos os poucos que querem uma relação verdadeira e sob os fundamentos cristãos. 

A presença dos pais é importantíssima para educação dos jovens em geral. Se não inculcarem um padrão cristão de honestidade, generosidade, responsabilidade, compromisso (que aparentemente não tem muito a ver com namoro, mas tem e muito!) na mentalidade da galerinha, pode ter certeza, esses quatro fundamentos dificilmente existirão nas relações afetivas de um com o outro:
– Ser honesto com o companheiro(a) faz com que sejam transparentes no que sentem um pelo outro impedindo “possíveis traições”; 
– Ser generoso faz com que se faça o bem ao próximo espontaneamente cultivando um sentimento verdadeiro e consistente; 
– Ter responsabilidade faz com que não se tornem inconsequentes, e que avaliem previamente tudo que hão de fazer para que não sejam surpreendidos por seus impulsos tanto sexuais quanto comportamentais;
– Ter compromisso faz com que tenham uma meta dentro do relacionamento gerando uma unicidade e desejo de serem um – para isso já é bom fazer os primeiros testes, e apontarem para alvos (vestibulares, concursos, profissões, e principalmente, o servir a Deus juntos na eclésia); não custa nada ir sonhando né? 

Gente, a parte mais preocupante que vejo é quando a irresponsabilidade consigo mesmo e com o parceiro(a) torna-se tão normal que passa a existir a ausência do remoço, do constrangimento, da vergonha perante sua consciência e perante Deus. É nesse patamar que a traição passa a ser sutilmente um simples “hobby adolescente”. Um hobby de semeadura até “prazeroso”: beijos às escuras, envolvimento proibido, intimidade prematura(…)mas de colheita amarga. Trair ao próximo, é trair aos mandamentos de Deus; é trair ao próprio Deus! Pense nisso! 

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