Não às Maquinas!

“Homens é que sois e não máquinas”
(Charles Chaplim)

Não pense mal!

Não sou defensor de um mundo só com a força motriz dos braços humanos. Aprecio as maquinas e o quanto elas podem ser usadas para o benefício da raça humana. Agora mesmo estou usando uma extraordinária máquina criada pelo homem para escrever este pequeno texto.

Que bom!

Não é disso que estou falando.

Estou falando do mundo do trabalho como perspectiva de transformar o trabalhador – homem em um mecanismo de mera produção, dentro de um sistema cruel, infame e esmagador que corroí, manipula e maquiniza o homem.

Gosto de trabalhar e trabalho bastante, mas não deixo de perceber a cultura neo-liberal que trouxe como virtude maior do mercado a concorrência irracional e aniquilante do outro.

Adicionando a isto um consumismo sem paralelo que chega a criar mundos em nosso pequeno mundo.

O mundo dourado dos que podem consumir.

O mundo dos que consomem o que pode.

O mundo dos que não consomem.

E assim, trabalhamos para comprar o que não precisamos.

Trabalhos em empresas que não nos dão sentido.

Trabalhamos por comida, bebida…

Basta ver aqueles que se aposentaram por tempo de trabalho para perceber o quanto o sistema “máquina” humana os destruiu.

Mas,

“A vida não é só comida / a vida não é só bebida / você tem fome de quê / você tem sede de quê” (parafraseando: Comida dos Titãs)

“Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Citando Saulo de Tarso – Romanos 14.17).

Não somos máquinas, somos homens dotados de espiritualidade que precisamos exercer no trabalho, para que possamos salvar o mercado de trabalho das potestades que dominou-o, transformando-o num moedor de gente e destruidor até da alma como instrumentalidade da razão de existir, emocionar e entusiasmar.

Possamos como cristãos, neste Dia do Trabalho, saber que devemos viver transformando-o em campo para manifestação do Cristo em nós, quebrando os paradigmas e os poderes degradantes que tentam fazer dele uma lástima diária e possamos com a ajuda do Senhor desenvolver o nosso trabalho como fomentador da dignidade humana.

N’Ele, que nos faz humanos e filhos de Deus.


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Jofre Garcia é colunista do Arte de Chocar, Púlpito Cristão  e editor do Auxílio do Alto.

Fórum Cristianismo e Cultura: Até onde uma Cultura pode influenciar a Igreja? (Vinacc 2012)

Pra quem não teve a oportunidade de comparecer a esse evento da Vinacc, certamente fará bom proveito do vídeo. A mesa é composta por:


Ricardo Bitun: Bacharel em Teologia e Ciencias Sociais, mestre em Ciencias da Religião – Universidade Metodista de São Paulo, doutor em Ciencias Sociais – PUC/SP, professor do Departamento de Pós Graduação em Ciencias da Religião na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Mauro Miester: Professor de Antigo Testamento e Coordenador do programa de Mestrado em Divindade (MDiv.) da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.
Uziel Santana: Jurista, escritor, professor efetivo da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e Diretor honorário do Núcleo de Extensão e Pesquisa em Relações Internacionais (NEPRIN-UFS). É Mestre em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPe) e Doutorando em História do Direito pela Facultad de Derecho da Universidad de Buenos Aires (FD-UBA).

Norma Braga: Escritora e professora. Atualmente, trabalha com tradução e revisão para editoras como Hagnos e Thomas Nelson. Doutorou-se em literatura francesa pela UFRJ.

Walter McAlister: Bispo primaz e presidente do Colégio dos Bispos da Aliança das Igrejas Cristãs Nova Vida, Walter McAlister tem uma sólida formação acadêmica e teológica- que inclui os cursos de graduação e mestrado em disciplinas como psicologia e estudos bíblicos.

Augustus Nicodemus: Ministro da Igreja Presbiteriana do Brasil, e Chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie. É mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul), doutor em Interpretação Bíblica pelo Seminário Teológico de Westminster (EUA).

http://www.conscienciacrista.net/player/player.swf

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Fonte: Site Consciência Cristã.

Seu Twitter mostra que você é uma nova criatura?

E no seu Twiter, será que as ideias correspondem aos fatos??
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Vi no Voltemos ao Evangelho.

Procura-se namorada

Por Andrew McAlister
Estou carente, sozinho. Preciso de um abraço. Preciso de alguém que vá me entender, alguém para quem meia frase basta. Um olhar explicará tudo e o sorriso dela fará com que todos os meus problemas se anuviem e eu consiga enxergar apenas o quão doce é beijar aquela linda menina. Minha alma gêmea, a menina que terminará as minhas frases, que dará razão aos meus dias. E será perfeito.
Mais ou menos… ou melhor, bem menos.
Namoro é uma coisa complicada para o cristão. Em primeiro lugar a Bíblia não fala de namoro. Fala somente de casamento… mas não de namoro. Logo, o cristão que decide começar um namoro deve o fazer somente se houver a real possibilidade de casamento. Não, você não precisa saber se aquela é a pessoa com quem vai passar o resto da vida. Mas, se você tem certeza que não pode viver com aquela pessoa ou se quer vislumbra, mesmo que num futuro bem distante, o casamento… então namorar não faz o mínimo sentido.
Namoro é uma etapa na qual duas pessoas se comprometem a se conhecer com interesses explicitados. Namoro não é entretenimento emocional ou a prática de como se relacionar com o sexo oposto. Quando alguém faz algo com muita frequência, geralmente se torna experiente no assunto e, consequentemente, adquire bastante sabedoria em relação à tal prática. Paradoxalmente, quando se fala de namoro, os que mais namoram geralmente são os que não têm a menor ideia do que fazem.
O casamento (conclusão lógica de qualquer namoro de sucesso) é o resultado de duas pessoas de pé que se complementam. Namoro não é duas pessoas inclinadas, apoiadas uma noutra que se completam. Pois quando esse tipo de namoro acaba, ambos caem. Mas, logo começam a namorar uma outra pessoa para “preencher o vazio”. Achei o vídeo a seguir sensacional!
Namoro é isso! Duas partes se unindo para criar algo maior que o valor de cada parte individualmente. Mas para tanto, você tem que ter algo para somar. Se você entra num relacionamento para ser servido, para receber, acaba neutralizando a outra pessoa. E isso não é um relacionamento saudável.
O que é que o mundo nos ensina? “Fundamental é mesmo o amor.
 É impossível ser feliz sozinho…” Mentira. Antes de aprender a ser feliz a dois, é necessário aprender a ser feliz sozinho. Ou melhor, a encontrar sua felicidade e sua identidade em Deus, em primeiro lugar. Uma vez que isso for estabelecido, o amor a dois então se torna a real união de duas felicidades distintas para então se formar uma felicidade maior do que cada parte individualmente.
Deus nos fez para a glória d’Ele, então nunca seremos verdadeiramente felizes até que encontremos a Sua felicidade absoluta. Podemos buscar quantos abraços e carícias forem necessários, mas nunca serão o suficiente. Nenhum abraço suprirá, nenhum relacionamento lhe dará a devida satisfação, pois aquilo que procura não pode ser suprido numa pessoa deste mundo.
Deus criou o casamento, assim como todas as outras coisas, para a Sua glória. Qualquer relacionamento que não for segundo a vontade d’Ele será apenas mais um a ser eventualmente esquecido.
E para você que está sozinho?
“Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará.” Salmos 37.3-5
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Do blog do Andrew.

Youssef Nadarkhani não nega a Cristo e pode ser morto a qualquer momento

Vivemos em tempos “fáceis”. Muito “fáceis”.
Têm igrejas pra todos os gostos. Têm pastores pra todas as crenças.
Enquanto muitos querem tirar uma casquinha de Jesus em busca de um carro novo, uma conta gorda, ou uma vida de luxo, o evangelho vai se esvaindo em tortas formas de se compreender a Cruz de Cristo.
A porta tá ficando larga. Muito larga.
Sendo assim eu me canso de palavrinhas mágicas, “adorações” em clubes de festa, de shows, de profecias nacionalistas, batidas representações de “vasos”, “ungidos”, ou “apóstolos”.
Me canso de ver uma fé circunstancial voltada para as coisas daqui.
Enquanto no Brasil a thurma briga por uma fatia midiática pra Deu$, no Irã um coração insiste em sustentar a fé em Cristo Jesus.
Misericórdia Senhor. Tende misericórdia de nós. Que vivamos unicamente pra ti servir, e que em nossos atos possamos ratificar: nada nos pertence. Que o nosso viver seja Cristo, e nosso morre seja lucro.
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Oremos pra que Deus livre a vida de Youssef Nadarkhani. Portanto Deus: faça a Sua vontade!

A maquininha do cartão e a generosidade de Stênio Március

Por Antognoni Misael
Ano passado editei parte da declaração do cantor Stênio Marcius que dizia: “Jamais a venda de CDs será prioridade. Não quero nada, fama, elogios, reconhecimento, estou bem satisfeito com a salvação. Quero + de Cristo!” Mais surpreendido fiquei quando tive uma experiência real com o querido Stênio e sua esposa, Selma – que pode parecer simples, porém foi fantástica.
Durante alguns dias pude ser grandemente abençoado com a presença do querido e suas canções no evento do Encontro para a Consciência Cristã na cidade de Campina Grande-PB. Canções como O Tapeceiro, É n’Ele, Alguém como eu, dentre tantas cantadas naquele tabernáculo com mais de 6 mil pessoas, me fizeram imaginar uma sinfonia de louvor sendo entoada na eternidade para a glória de Deus. Há tempos que eu almejava ver a igreja do Senhor O adorando com canções de graça, sem mantra, pula-pula, frases desconexas, rimas pobres, etc., onde a arte, a glória e a honra são oferecidas ao maior artista, o Rei do Universo.
O fato mais relevante ocorreu quando me dirigir ao standard dos CD’s do Stênio Marcius para adquirir o seu mais novo álbum A Beleza do Rei. Ao me dar conta de que estava sem dinheiro em espécie e acreditando que os queridos usavam a tão prática maquininha do Cielo para cartões de crédito e débito, perguntei a Selma se vendiam em débito automático. Ela me falou que infelizmente não tinham a maquininha. No mesmo instante, ao informar que iria realizar o saque num caixa eletrônico mais próximo e em seguida retornar para a compra fui interceptado por ela que disse: – “leve o CD, e quando puder deposite o valor em nossa conta indicada no encarte do disco”! No momento não aceitei, visto que nunca tinha feito uma compra de CD assim; embora não pondo em jogo a minha honestidade, mostrei que reprovei essa transação haja vista não ser conveniente pra quem vende: “- estamos no Brasil, e isso não é legal”, falei em tom de riso.
Selma insistiu. Me constrangeu ao dizer que levasse pois sempre faz isso quando as pessoas estão sem o dinheiro na hora, e que Deus nunca lhes deixou faltar as despesas investidas nas prensagens dos discos. “- Não é você nem as pessoas que compram nossos discos que nos sustentam, mas Deus! Leve o CD, seja abençoado, e quando puder nos abençoe”, foi mais ou menos isso que ouvi. Contudo, diante dessa situação resolvi ficar com A Beleza do Rei e constrangido com a alegria, fé e energia dela, fiquei por ali a observá-la fazer o mesmo com alguns irmãos que por lá passavam crendo que iam compra o CD via maquininha.
Pouco tempo depois chega Stênio, super simpático, atencioso, gente de Deus. Pessoal, naquela oportunidade pude conversar um pouco e conhecer de perto alguém que não tem nada de astro, mas é gente simples, humilde, cheia de graça, e que vive literalmente na dependência de Deus. Alguém que de fato não tem pretensão de fama, riqueza, dinheiro, e  sucesso na mídia, como bem frisou ele outrora, “estou satisfeito com a salvação”. Que possamos aprender com tal exemplo. 
Enquanto os astros de “Gezui$” cobram altos ingressos em prol de show’s onde o dito cujo entra pelos fundos e no fim foge pela culatra cumprindo o seu contrato profissional (ou até mesmo com medo do assédio de muitos “gospelmaníacos”), tem gente fazendo a obra de forma séria e abençoando a igreja do Senhor com simplicidade e excelência. Nos dias de hoje, falando-se de música cristã, as diferenças são claras. Quem tem olhos, veja!

Pare de convidar pessoas para sua igreja!

Por Giuliano Miotto
Quando era membro de uma certa denominação, tínhamos aquele modelo de discipulado onde nos reuníamos nas casas e era chamado de célula. Lembro que antes da reunião eu pesquisava sobre que iríamos falar, orava para Deus gerar conversões e um detalhe importante, algumas horas antes da reunião eu limpava o ambiente, tirava a sujeira do chão, dos móveis, jogava o lixo fora, lavava e passava pano, enfim. Tudo tinha que estar perfeito, ou quase isso. Convidávamos as pessoas para virem para a célula e ficávamos excitados com todas as possibilidades daquela reunião, do que Deus poderia fazer e de quantas pessoas passariam a ser novos discípulos. Confesso que isso me ajudou muito no meu crescimento espiritual, mas havia algo de errado.
Primeiro que a forma que usávamos para evangelizar era como uma armadilha, um estratagema para conseguirmos pelo menos mais um prosélito para nossa denominação. Tanto que o ápice desse negócio era quando conseguíamos levar as pessoas da célula para o famoso encontro de consolidação e matricular as mesmas na escola de líderes. Afinal, ganhar, consolidar, discipular e enviar eram o lema da visão celular.
Por fim, o objetivo maior dessas reuniões era que fizéssemos o trabalho pesado para que o nosso pastor pudesse ver a igreja crescer a cada dia, com pessoas pulando felizes e caindo no chão pela unção, tudo muito lindo caso o lugar para onde estávamos levando aquelas pessoas estivesse limpo e cheio de pessoas íntegras. Mas, pelo contrário, era um lugar cheio de problemas, de pessoas hipócritas, egocêntricas e fofoqueiras. Um verdadeiro show de horrores com pessoas sorridentes na porta para nos receber.
Antes que você me apedreje por estar expondo algum mal da “igreja-instituição”, prossiga um pouco mais comigo.
Eu sei que existem pessoas doentes num hospital e que isso é normal em um hospital. Também sei que existem pessoas igualmente doentes, pecadoras e cheias de falhas dentro das igrejas. No entanto, me diga o que você faria se chegasse a um hospital e encontrasse a maioria dos seus empregados jogando fora conversa fiada pelos corredores, outros na frente do espelho cuidando apenas de si mesmos, a enfermeira trancada na sala do médico fazendo sabe lá o quê, outros dormindo na hora do serviço e você, ou uma pessoa amada, estivesse morrendo numa maca e esperando horas por atendimento nesse hospital? 
Pois é justamente isso que tem acontecido nas igrejas institucionais, as grande maioria das pessoas que dizem fazer parte daquele “corpo” estão apenas fingindo que se preocupam com os perdidos, com a situação da sua denominação e com o Reino de Deus. Dizem que são cristãs, mas nem se preocupam em limpar suas igrejas direito. São apenas espectadores de um culto-show e depois vão para suas casas continuar na mesma vida de pecado, mentira, fofoca, maledicência, corrupção etc. 
Esses irmãos não gostam de enfrentar os problemas da igreja pois acham que isso é algo para ser resolvido apenas a “nível de diretoria”, é coisa para os pastores e líderes tratarem a portas fechadas. Mas não é isso que vemos no livro de Atos dos Apóstolos. Quando surgiu um problema na Igreja veja como eles procederam: “Então pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos, com toda a igreja, eleger homens dentre eles e enviá-los com Paulo e Barnabé a Antioquia, a saber: Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens distintos entre os irmãos.” (Atos 15:22) Ou seja, eles chamaram toda a Igreja para a decisão, de modo que não foi uma reunião de diretoria apostólica reservada, acessível somente a pastores e líderes, mas algo que envolveu toda a Igreja que estava reunida naquele lugar. 
Esse é um dos grandes problemas da igreja institucionalizada moderna, os seus apóstolos, pastores e líderes têm aquela síndrome do leão da montanha, pois sobem para seus montes, escritórios ou o que seja e resolvem sozinhos, ou com um grupo reservado, qual vai ser a próxima campanha, qual a estratégia para o ano, o lema da igreja para aquela temporada, quais dias da semana teremos culto ou reuniões, dentre muitas outras coisas.
Enquanto isso, os irmãos do andar de baixo ficam felizes se os cultos estiverem animados, se a banda de louvor estiver completa, se não está faltando água mineral no galão, se os banheiros não estão entupidos nem fedendo, ou seja, se tudo estiver superficialmente bem, não importa o que esteja acontecendo nos lugares mais recônditos e altos da organização, pois eles estão só esperando acabar o espetáculo, quer dizer, o culto, para irem para a casa com a impressão de dever cumprido. Poucos parecem entender aquele texto que diz: “Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros. De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele. Ora, vós sois o corpo de Cristo, e seus membros em particular.” (1 Co 12:25-27). 
Infelizmente o que acontece hoje é seguinte: se a sujeira da cúpula da igreja estiver escondida debaixo do tapete da mentira, da hipocrisia e do engano, a denominação estiver crescendo ou pelo menos mantendo certo nível de atividades, todo mundo fica ali pulando, feliz e continuam chamando mais gente para participar de sua visão. Ao contrário, quando a sujeira aparece e tudo fica muito evidente e vergonhoso, o pessoal do andar de baixo começa a debandar para outras denominações e os que ficam apenas retrucam: “é, todo lugar tem problema, mas eles que são grandes que resolvam, eu não tenho nada a ver com isso.” 
Apenas um exemplo do que estou falando. Quando alguém levanta a possibilidade de que os dízimos e ofertas estejam sendo desviados ou mal utilizados pelos pastores e líderes, a maioria dos “cristãos” têm uma resposta padrão: “Bom, eu estou fazendo a minha parte e Deus vai me honrar por isso, o que eles fazem com o dinheiro não é problema meu, eles é quem vão ter de prestar contas a Deus por isso”. Pois essa é a visão mais tosca e sem revelação que uma pessoa pode ter da Igreja ou Corpo de Cristo. Precisamos entender que ao nos tornarmos cristãos, deixamos de fazer parte do sistema do mundo e passamos a fazer parte de um só Corpo. Jesus não vem para buscar essa ou aquela pessoa, Ele vem buscar uma noiva. Pense nisso antes de dar estas respostas padronizadas que aprendemos para nos furtarmos da responsabilidade. Se você não entende o que estou falando, busque revelação no seu espírito. 
Ora, esta é uma situação de apostasia e opróbrio e se não abrirmos nossos olhos a tempo, o anjo vai bradar à meia-noite dizendo: Eis o Noivo!!! e, como está escrito na Bíblia, as dez virgens estarão dormindo tranqüilas e desatentas, lembrando que o texto fala de cinco virgens que pelo menos tinham provisão de azeite. 
Assim, parem de convidar as pessoas para visitar a sua “igreja” sem antes verificar se está tudo em ordem. Antes de convidar alguém para ir na sua casa, você não arruma tudo e se certifica de que as coisas estejam no lugar certo e se vai ter o que servir? Porque será que não paramos de convidar as pessoas para participarem de uma instituição religiosa onde está tudo bagunçado lá dentro? Me desculpe, mas se você não se sente responsável pela sujeira dentro das igrejas é porque você nunca foi Igreja de Cristo. Se você acha que só os líderes é que vão responder pela sujeira na casa está muito enganado.
No meu caso, depois de fazer parte dessa bagunça por anos, de tentar esbravejar com os Incríveis Cavaleiros Templários sem ser ouvido, resolvi sair desses Templos e parar de viver naquilo que a Bíblia diz que é apenas “sombra” do que haveria de vir. Parei de ir para a “igreja” e decidi apenas ser Igreja de Cristo. Fui chamado para fora e saí. E você? Vai continuar aí dentro? Saia dessas moradas terrenas e venha ser morada Eterna de Cristo. Se quiser ficar, tudo bem, mas pelo menos arrume a sua casa antes de querer que alguém venha visitá-lo. Depois faz igual a maioria das mulheres que eu conheço, diz para os convidados: Não repara na bagunça viu? 


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Nota do Blogueiro Antognoni Misael:


Giuliano me mandou por e mail, portanto, compartilho e aguardo a opinião de vocês. Eu compreendo a visão do autor, concordo parcialmente, pois acredito que a “igreja” ainda é um “lugar hospitalar” onde pessoas precisam ser tratadas. E o mais interessante é que, nesta “igreja”, médicos, enfermeiros, e anestesistas, também adoecem e são doentes. Além de se arrumar a casa, como observou o autor, é necessário todos, juntos, tratarem as feridas uns dos outros, e exercitar o amor, perdão e comunhão em Cristo Jesus.

Tenho igreja, tenho pastor, mas não tenho doutrina

Por Antognoni Misael

Com a multiplicação descontrolada do número de denominações evangélicas, alguns problemas têm me preocupado bastante. Dentre tantos como: igrejas fundadas a partir de intrigas e despreparo dos líderes, elenco o grave problema de falta de conhecimento doutrinário por parte do rebanho.

Me assusta perceber como muitos crentes, e em sua maioria os jovens desconhecem suas próprias crenças. A impressão abrange não só ambientes reais como também suas posturas e posicionamentos nas redes sociais.  Muitos de igrejas reformadas, pentecostais, neopentecostais não têm opinião própria sobre suas doutrinas, aliás, outros até desconhecem literalmente suas bases de doutrinárias. Parece que isso é o que menos importa! Aliás, a doutrina parece ter um lugar prá lá de secundário na vida de muitos cristãos na atualidade.
O mais grave é quando a regra de fé e prática passa a ser guiada pelas “experiências espirituais” dos líderes e fiéis e não pela Palavra de Deus.
As escrituras já exorta: “Meu povo é destruído por falta de conhecimento” (Oséas 4:6) e, de fato é o que se cumpre a risca nos dias de hoje.

Obtendo a vida do alto e não a mediocridade

Por Jofre Garcia

Os cristãos, em tese, deveriam ser as pessoas com as mais altas aspirações enquanto nesta vida. Não falo de conquistas financeiras, mas de vida com qualidade superior apesar de circunstâncias adversas e desafios contrários que possam se apresentar em sua caminhada. A nossa percepção de realidade deve ser voltada para o alto. Nossa visão de existência deve ser de Reino de Deus. Nossa construção de vida deve ser na Rocha, em Cristo. A pauta cotidiana de nossas rotinas deve ser o Evangelho e sua Justiça. Quando é esta a atmosfera que nos envolve, quando é esta a perspectiva a nos conduzir obtemos o prumo de uma vida que provém do alto, em vez da mediocridade que exalamos quando verticalizamos nossas experiências.

Os não – cristãos há muito perceberam isto. A ciência aponta a superior qualidade de vida de quem exerce uma fé cristã autêntica. No entanto, aqueles que se apresentam como cristãos insistem em viver uma experiência medíocre de fé e esperança. Deus, através do profeta Isaias já advertia o seu povo quanto à insistência de não crer em sua constante ação abençoadora: “O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono de sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende” (Isaias 1.3). 
Insistimos mais em nossas divisões religiosas, políticas e ideológicas do que na unidade da fé em Cristo. Estamos apegados mais em nossa gana por sucesso e poder do que em buscar o Reino de Deus e a sua Justiça. Estamos cegos com nossas manias e fetiches prazerosos do que compreender o nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus – um culto racional, usando as palavras do apóstolo Paulo.
No entanto, nos identificamos como cristãos.
Não é triste?!?
Porém, nem tudo está perdido.
Podemos obter uma qualidade de vida condigna com a proposta vocativa do Evangelho: “Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (João 10.10b). Não existe lugar no cristianismo de Jesus Cristo para a curtição da tristeza comiserada, para a amargura radicalizada, para a falência espiritual comum e habitual em nossa geração. Há, todavia, um conserto, um caminho, uma disciplina a ser buscada.
Será para todos???
“Todos quanto o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber os que crêem  em seu Nome” (João 1.12).
“E acontecerá que todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo” (Atos 2.21).
Mesmo que apenas uma parte dos que se digam cristão o seja de fato, toda a sociedade torna-se recebedora dos resultados de uma vida que busca as virtudes do alto. 
Portanto, para obtermos o modus operandi de uma vida que fixa sua direção no Eterno, no alto, temos que nos dedicar a alguns exercícios:
– Realizar constantemente um auto-exame de suas ações e reações (Salmos 32.1-6; 1ª Coríntios 11.28);
– Não prender-se ao passado nem oprimir-se pelo futuro (Mateus 6.25-34; Filipenses 3.13,14);
– Crer em Deus através de Cristo Jesus (João 3.16; João 14.6);
– Manter a prática diária da leitura bíblica, pois te torna sábio pra a salvação (2ª Tm 3.14-17);
– Manter uma rotina constante de oração (Lucas 18.1; 1ª Tessalonicenses 5.17);
– Estar sensível a manifestação do Espírito Santo em seu espírito (Romanos 8.16);
– Não apenas viver em uma “igreja”, mas conviver na Igreja de Cristo (Atos 2.42-47);
– Planejar, organizar e racionalizar suas despesas. Faça orçamento familiar (Lucas 14.28-32);
– Não viva por vista, mas pela fé (Romanos 1.17; Hebreus 11.6);
– Não guarde rancor, mas perdoe sempre (Mateus 18.21,22; Efésios 4.26);
– Organize seu tempo (Eclesiastes 3.1-8):
– Cuide de você e da sua família (Efésio 5.22-6.1-4; 1ª Timóteo 4.16);
– Alimente a esperança no retorno do Rei (Mateus 24.31,31). 
Além do rol descrito acima, possamos buscar as virtudes recomendadas pelo apóstolo Paulo (Colossenses 3.1-17), para que possamos ser curados das doenças que tornam a nossa vida medíocre, a saber: egoísmo, egocentrismo, ceticismo, partidarismo, insensibilidade, desânimo, etc.
Em Cristo, que nos conduz em triunfo.
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Jofre Garcia além de amigo, é Teólogo e presbítero da Igreja Presbiteriana de Guarabira-PB.

Jaky e Mauro: adorando para além das circunstâncias

No dia 23/12, a Jaky foi internada com muitas dores e falta de ar decorrentes de um câncer de pulmão e na coluna cervical. A luta contra a doença acontece há um ano.
Como agradecimento a todos que a tem acompanhado em oração, ela e o marido Mauro (vocalista do Oficina G3) gravaram este vídeo. Eles registraram seu desejo: “Que Deus venha fortalecer as pessoas que passam por problemas semelhantes e também por outros tão complexos quanto este”.
Desde que foi postado no YouTube no dia 28/12, essa mensagem de gratidão a despeito das circunstâncias tem-se espalhado pela Internet e levantado uma corrente de solidariedade e de intercessão. Se alguém tiver notícias deles, por favor mande pra gente.
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Não tenho palavras. Apenas chorei ao ver esse vídeo… Percebi o quanto sou mesquinho quando ouso reclamar a Deus pelo lugar e situação em que me encontro.
– Deus, me dá forças pra poder dizer a todo instante que “a Tua graça me basta”!!
Gente, oremos e intercedemos por Jaky e seu esposo Mauro! Nosso Deus realiza tanto o querer quanto o efetuar e um verdadeiro milagre está sujeito a uma Palavra apenas vinda do nosso Senhor.