Fidelidade, a mais escassa das virtudes

Por Giuliano Miotto
Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.” (2 Timóteo 3:1-5)

Com estas palavras, Paulo descreve na sua segunda carta a Timóteo um dos sinais do final dos tempos. Ele previu que os dias seriam trabalhosos. Basta prestar a mínima atenção ao que tem acontecido ao nosso redor para podermos ver que estas palavras estão se cumprindo cem por cento. Vivemos a cultura do egocentrismo, onde o homem é o centro de tudo, a era do seiscentos e sessenta e seis. Levando-se em consideração que o número sete representa a perfeição de Jesus e de seu caráter e o número seis representa o homem, temos que o número da besta significa a obra do Diabo de fazer com que o homem ache que ele é o centro do universo.


E haverá homens amantes de si mesmos traduz em uma breve frase todo este estado de coisas que estamos vendo hoje. As pessoas não conseguem amar nada além do que suas próprias entranhas. Vivemos em um mundo onde os homens estão ensimesmados em seus desejos, projetos pessoais e tem se tornado cada vez mais difícil se encontrar homens dispostos a abrir mão da própria vida para servir ao próximo.

O texto também fala de homens avarentos, presunçosos, soberbos, características de um caráter deformado que geralmente andam juntas e são o resultado de todo esse amor próprio egocêntrico que vemos de forma tão abundante por aí. A soberba e a presunção impedem que uma pessoa seja fiel com seus companheiros, tendo em vista que esse tipo de pessoa nunca acha que precisa dos outros. E mesmo que admita interiormente que precisa, mesmo assim geralmente nunca dá o braço a torcer.

Temos, ainda, os homens ingratos, profanos, sem afeto natural. Creio que neste ponto a maioria das pessoas que têm cuidado de gente sabe muito bem o quanto as igrejas estão lotadas de pessoas ingratas e sem afeto natural. Não importa o quanto se faça pelas pessoas, o quanto você as ajude e gaste seu tempo aconselhando, o fato é que a grande maioria das pessoas não dá a mínima para o que se faz por elas. A ingratidão, na minha opinião, é o único pecado para o qual não se tem qualquer desculpa possível. Se um marido trai a esposa, ainda que isso não seja correto, ele pode dar várias desculpas para o ocorrido. Se um sujeito mata o outro, pode dizer que o fez em legítima defesa ou porque estava fora de si.

Enfim, a maioria dos pecados podem ter uma explicação fora da pessoa. Mas como tentar explicar ou justificar o pecado da ingratidão? O sujeito ajuda o outro vários anos, daí a pessoa diz: “Ah… vou ser ingrato porque o fulano me ajudou demais.” Imagina isso?

Talvez por isso Paulo complemente o texto dizendo que estes homens seriam também cruéis, sem amor para com os bons, traidores e obstinados. Na minha opinião a maior demonstração de crueldade e falta de amor que uma pessoa pode demonstrar em seus relacionamentos e a falta de fidelidade e compromisso com a mão que o alimenta, ainda que em determinados momentos. Temos andado com pessoas há alguns anos e uma coisa já aprendemos de forma bastante dura: não importa o quanto você sirva uma pessoa infiel e ingrata, ela sempre vai te deixar na mão ou te virar as costas, na maioria das vezes nos momentos em que você mais precisa dela.

Fomos membros de certa denominação, onde tenho certeza que servi com todas as minhas forças às pessoas que ali estavam. No entanto, quando recebi uma direção de Deus para sair de lá, aconteceu algo inusitado, a maioria daqueles a quem servi com tanta dedicação por vários anos, passaram a me desprezar e em algumas situações a me tratar como se fosse inimigo deles. Hoje eu moro perto dessa antiga denominação e da casa de seu pastor-líder a quem servi por tantos anos. Sabe quantas vezes fui visitado por algum deles? A ingratidão está intimamente ligada à infidelidade, que é a falta de compromisso com as pessoas.

Também poderia dar inúmeros exemplos de vezes em que não fui fiel a quem me serviu e vice-versa, mas apenas quero que meu leitor possa refletir se não está sendo uma dessas pessoas citadas no texto inserido na carta de Paulo acima transcrito. Já que este mês vamos meditar sobre a coluna da fidelidade, vamos buscar aonde temos falhado neste ponto e, naquilo que for possível, que possamos deixar de sermos mais amigos dos deleites do que de Deus e largar essa fingida aparência de piedade de lado, jogando as máscaras no chão e aprendendo a sermos fiéis em primeiro lugar Àquele que nos chamou e depois àqueles que têm contribuído para nosso crescimento e sustento. Creio que vai ser outro mês muito difícil.

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Giuliano Miotto faz coluna aqui no Arte de Chocar e edita o Voz do que Clama na Net.

Carta de uma mãe para uma filha

“Minha querida, o dia que você perceber que eu estou ficando velha, peço por favor, seja paciente e mas acima de tudo, tente entender o que estou passando.

Se quando conversamos eu repito a mesma coisa mil vezes, não interrompa para dizer: “você já disse a mesma coisa um minuto atrás” … Basta ouvir, por favor, tente se lembrar dos momentos em que você era pequena e eu lia para você a mesma historia noite após noite, para você cair no sono.

Quando você perceber como eu sou ignorante a respeito de uma nova tecnologia, dê-me o tempo para aprender e não olhe para mim desse jeito … lembre-se, querida, eu pacientemente ensinei-te a como para fazer muitas coisas, como comer adequadamente, como vestir, pentear seu cabelo, como se sentar e lidar com questões da vida todos os dias … quando você notar que eu estou ficando velha, peço que por favor, seja paciente, mas acima de tudo, tente entender o que eu estou passando.

Se eu ocasionalmente me esquecer do estavamos falando, me dê tempo para me lembrar, e se eu não puder, não fique nervosa, impaciente ou seja arrogante. Só sei que em meu coração a coisa mais importante para mim é estar com você. E agora quando velha, as pernas cansadas não me deixam agir tão rapidamente quanto antes, me dê sua mão da mesma maneira que eu ofereci a minha para você quando aprendia a andar.

Quando esses dias vierem não se sinta triste por estar comigo, e entenda que quando eu chegar ao fim da minha vida com amor eu irei valorizar e agradecer o tempo e a alegria que compartilhamos juntas.

Com um grande sorriso e grande amor que sempre tive por você, eu quero dizer, eu te amo … minha filha querida.”

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Amanhã é dia das mães, e nada melhor do que este belo e emocionante texto. Que ele nos faça refletir mais e mais no insubstituível valor de uma mãe. Compartilhado por Wesley Moreira via Facebook.

Editor do Arte de Chocar é acusado de ser usado pelo "Coisa Ruim" #XÔCAPETA!

Por Antognoni Misael

Ser blogueiro não é fácil. Quando o blog se propõe a ser um reprodutor de informações fazendo uma síntese das postagens mais relevantes do dia, certamente terá um público informativo que consome manchetes diárias. O Arte de Chocar não é bem assim.

Muito embora eu reproduza manchetes, como cristão, educador e cidadão, sinto-me na obrigação de contrastar o tema com a minha cosmovisão. Muito além de notícias, gosto de propor debates, provocar as pessoas com temas relevantes e consequentemente, fazê-las pensar e aprender com elas. A questão é que muitos ainda confundem críticas as ideias e ações com críticas à pessoa.

Dos tantos comentários que recebi em mais de um ano de Blog, muitos foram incentivadores, divergentes, esclarecedores, e assim como as postagens, também provocadores. Porém, o que mais me entristece é notar que alguns leitores não se permitem a pensar, e que sem o uso de devidos argumentos passam fazer comentários perniciosos como este abaixo.

Quando li, eu ri só ! – estaria eu sendo nutrido por uma força vinda do “capeta”? Ou possesso pelo “coisa ruim”? Seria um eu um falso profeta que persegue a teologia dos falsos profetas? Sei lá… Longe de crises. Eu sei quem sou. E sei muito bem o que faço, e em que direção vou.


Nunca almejei a concordância total. Ilusão. Há pontos de vistas relevantes que pondero e vejo como válido. É preciso pensar, esta é a questão.

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O comentário comentado referiu-se a seguinte postagem, “Thalles Roberto é ungido Pastor com direito a profecia de Estevam Hernandes“. Antes de me ratificar como o “coisa ruim“, clique aqui e veja o vídeo e texto.

Às vezes a gente cansa

A gente cansa de saber verdades, de ver que tudo é vaidade.  A gente cansa de tocar chavões, de cantar repetições, de andar no meio da multidão e perceber que é um estranho a tudo que se chama normalidade.

A gente cansa de ser estranho. Cansa de pensar a fé, de andar com os próprios pés, de ver com os próprios olhos. A gente cansa de não ser guiado por qualquer modinha… A gente cansa por andar por este caminho, estreito, árduo, difícil, embora sejamos livres!

Mas a liberdade também cansa. Ela cansa porque nos liberta da omissão – ser livre requer trabalho, mão no arado, requer produção, caso contrário, a inércia é prisão.


Cansa-me ver as igrejas inchando, o sincretismo se multiplicando, o reino se dividindo, as pessoas “glorificando”, dando brados de vitória e entendendo que estamos progredindo, mas não: chegamos ao caos da banalização da fé. Por isso me cansa se opor a tudo isso.

 “Os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águia; correrão e não se cansarão; caminharão e não se fatigarão”. ISAÍAS 40:31

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Antognoni Misael, renovando-se no Senhor.

Adolescente com doença terminal publica vídeo de despedida

Um adolescente de 17 anos gravou um vídeo e publicou no YouTube para se despedir da família e amigos. Shaun Wilson-Miller sofre de uma doença cardíaca crônica. Os médicos da cidade de Melbourne, na Austrália, disseram que o menino não tinha muito tempo de vida.

O corpo de Shaun não está respondendo bem ao segundo transplante de coração, e os especialistas informaram que ele não poderá tentar uma terceira vez. Ao saber da notícia, o adolescente usou a internet para se despedir das pessoas que ama e deixar bem claro que teve uma “vida maravilhosa”.

“Oi, pessoal. Eu tenho más notícias para contar”, diz ele, com a voz embargada. O menino fala sobre a doença, e emenda: “Eu não vou estar aqui por tanto tempo quanto pensei. Mas quero dizer que foi um passeio incrível, e não tenho arrependimentos”.

“Viva a vida ao máximo, porque você nunca sabe o que vai acontecer. Eu só quero agradecer a minha família e amigos. Por favor, não chorem por mim. Eu ficarei bem. Eu peço aos meus amigos que se certifiquem de que o meu pai ficará bem. Eu sentirei muita saudade. Amo vocês”.

“Eu sei que são más notícias, mas também tenho boas. Eu tenho uma namorada, chamada Mary, e estou tão feliz agora, que nada pode me deixar para baixo”.
Shaun se tornou embaixador da instituição Heart Kids aos 13 anos. E tem inspirado diversas crianças australianas desde então. Em 2009, em entrevista a um jornal local, ele falou sobre o desejo de superar a doença. “Eu me mantenho positivo em tudo o que faço, e tudo sai melhor para mim”, disse ele na ocasião.

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Nota do Blog: “Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade. Anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração, e agradam aos teus olhos. Saiba, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá conta” (Eclesiastes 11:9)

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Fonte: Extra Globo.

Não às Maquinas!

“Homens é que sois e não máquinas”
(Charles Chaplim)

Não pense mal!

Não sou defensor de um mundo só com a força motriz dos braços humanos. Aprecio as maquinas e o quanto elas podem ser usadas para o benefício da raça humana. Agora mesmo estou usando uma extraordinária máquina criada pelo homem para escrever este pequeno texto.

Que bom!

Não é disso que estou falando.

Estou falando do mundo do trabalho como perspectiva de transformar o trabalhador – homem em um mecanismo de mera produção, dentro de um sistema cruel, infame e esmagador que corroí, manipula e maquiniza o homem.

Gosto de trabalhar e trabalho bastante, mas não deixo de perceber a cultura neo-liberal que trouxe como virtude maior do mercado a concorrência irracional e aniquilante do outro.

Adicionando a isto um consumismo sem paralelo que chega a criar mundos em nosso pequeno mundo.

O mundo dourado dos que podem consumir.

O mundo dos que consomem o que pode.

O mundo dos que não consomem.

E assim, trabalhamos para comprar o que não precisamos.

Trabalhos em empresas que não nos dão sentido.

Trabalhamos por comida, bebida…

Basta ver aqueles que se aposentaram por tempo de trabalho para perceber o quanto o sistema “máquina” humana os destruiu.

Mas,

“A vida não é só comida / a vida não é só bebida / você tem fome de quê / você tem sede de quê” (parafraseando: Comida dos Titãs)

“Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Citando Saulo de Tarso – Romanos 14.17).

Não somos máquinas, somos homens dotados de espiritualidade que precisamos exercer no trabalho, para que possamos salvar o mercado de trabalho das potestades que dominou-o, transformando-o num moedor de gente e destruidor até da alma como instrumentalidade da razão de existir, emocionar e entusiasmar.

Possamos como cristãos, neste Dia do Trabalho, saber que devemos viver transformando-o em campo para manifestação do Cristo em nós, quebrando os paradigmas e os poderes degradantes que tentam fazer dele uma lástima diária e possamos com a ajuda do Senhor desenvolver o nosso trabalho como fomentador da dignidade humana.

N’Ele, que nos faz humanos e filhos de Deus.


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Jofre Garcia é colunista do Arte de Chocar, Púlpito Cristão  e editor do Auxílio do Alto.

Tudo o que eu quiser o cara lá de cima vai me dar

Por Renato Vargens

Hoje me lembrei dessa famosa frase proferida pela Xuxa. Naquele mesmo instante fui  tomado pela impressão de que alguns evangélicos pensam igualzinho a rainha dos baixinhos, isto porque, bastam determinar a bênção que o “cara lá de cima” irá atender.


Pois é, a prática do decreto e da oração determinista infelizmente se tornaram comuns ao meio evangélico. Na verdade, em boa parte dos templos chamados cristãos é absolutamente normal vermos ou ouvirmos pessoas determinando a benção em nome de Jesus.

Os defensores deste tipo de oração fundamentam seus comportamentos no evangelho de João, capítulo 14, verso 13, afirmando que o termo usado como pedir foi mal traduzido, isto porque, segundo estes, a palavra no original jamais teve a idéia de pedir alguma coisa, e sim de determinar algo. Entretanto, ao contrário do que tais profetas afirmam, o texto grego aponta efetivamente para alguém que pede, sem contudo exigir o cumprimento daquilo que deseja. Ora, onde já se viu um filho determinar o que quer que o pai faça? Ou, de modo semelhante um servo ordenar o que deve ser feito ao seu senhor? O filho é submisso ao pai e o servo é submisso ao seu senhor. Se Deus é nosso Pai, então devemos honrá-lo como tal. Se ele é nosso Senhor, então a nossa postura deve ser de servos.

Infelizmente, boa parte das mensagens pregadas pelos pastores brasileiros nos apontam o quão despreparados estão nossos ministros. Suas mensagens são rasas, sem substância, empobrecidas teologicamente, cheia de modismos, unções, decretos, e determinismos os quais tem reverberado vergonhosamente em todo território nacional.

Amados irmãos não dá pra vivermos a vida cristã de profecia em profecia, de revelação em revelação, de decreto em decreto. Mais do que nunca, essa é a hora de regressarmos a Palavra de Deus, de redescobrirmos os seus preciosos tesouros, de fazermos das Sagradas Letras nossa referência de fé e de comportamento.

Que Deus nos ajude, e tenha misericórdia de seu povo!

Pense nisso!

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Fonte: Blog do Renato Vargens.

Deixem as mulheres, as crianças, e os descrentes subirem primeiro nos botes salva-vidas

Há pouco eu li um belo testemunho o qual compartilho abaixo:

“O pastor escocês John Harper e sua filha Nana, de seis anos de idade, estavam a bordo na noite fatídica em que morreram mais de mil e quinhentas pessoas que estavam a bordo do Titanic . Quatro anos antes, a esposa de Harper falecera e ele sabia que a menina ficaria órfã aos seis anos de idade. Mesmo assim, ele a embarcou em um dos botes salva-vidas e preferiu tentar ajudar os demais.

O motivo de sua viagem era pregar em uma das maiores igrejas dos Estados Unidos na época, Moody Church em Chicago. A igreja estava esperando por sua chegada, pois não somente ele pregaria uma série de mensagens, mas daria oficialmente a resposta que aceitaria pastorear a igreja nos EUA.

Harper era conhecido como um pregador envolvente e havia sido pastor de duas igrejas na Grã-bretanha, em Glasgow e Londres. Seu estilo de pregação era adequado para um evangelista como testemunham as palavras de um pastor amigo. “Ele era um pregador do ar livre acostumado a falar para grandes públicos… Ele possuía uma grande compreensão das verdades bíblicas que lhe permitam combater com sucesso todos os ataques à fé”.

Quando o Titanic bateu no iceberg, Harper, por ser viúvo poderia ter se juntado à filha, mas optou por dar àquelas pessoas mais uma chance de conhecer a Cristo. Há registros que Harper correu de pessoa em pessoa, contando apaixonadamente aos que estavam em pânico sobre a necessidade de aceitarem a Cristo.

Quando a água começou a afundar o navio, Harper foi ouvido gritando: “Deixem as mulheres, as crianças, e os descrentes subirem primeiro nos botes salva-vidas.” Ao ouvir um homem rejeitar seu apelo para que aceitasse Jesus, Harper deu-lhe o colete salva-vida que usava e disse: “você precisa disso mais do que eu.” Até o último momento que esteve a bordo do navio, Harper pediu que as pessoas entregassem suas vidas para Jesus.

Quatro anos após a tragédia, durante uma reunião um sobrevivente do Titanic, um sobrevivente contou como foi seu contato com Harper no meio das águas geladas do Atlântico.

Ele testemunhou que ele estava se agarrando em um pedaço dos detritos quando Harper nadou até ele, fazendo duas vezes o convite bíblico: “crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo.” Ele disse que rejeitou a oferta na primeira vez.

No entanto, ao ouvir o apelo sendo repetido pelo pastor, sabendo dos quilômetros de água sob seus pés, aquele homem entregou sua vida a Cristo. Logo em seguida disse que viu Harper sucumbindo ao frio e afundando. Ele concluiu seu testemunho na reunião de sobreviventes simplesmente dizendo: “Eu sou o último convertido de John Harper”.

Sua filha, Nana, foi resgatada e mandada de volta à Escócia, onde cresceu, casou-se com um pastor, e dedicou toda a sua vida ao Senhor.”
Caro leitor, que testemunho maravilhoso não é verdade? O zelo evangelístico de John Harper é um modelo para cada um de nós.
Ora meus amigos, todos sabemos que o mundo é mal, a cidade está cada vez mais violenta e as pessoas estão cada vez mais egoístas. Nas ruas, nos becos, nos guetos, gente como estas estão desesperadas por uma mensagem de esperança e salvação. Agora, como crerão se não há quem os envie?
A pergunta é: O que temos feito? Temos anunciado o Evangelho integral de Cristo Jesus ou temos andado preocupados com a nossa satisfação e realização pessoal. Os campos estão brancos, o que nos mostra a imperiosa necessidade de anunciarmos o Evangelho de Cristo a essa juventude sem rumo e esperança. Cabe a Igreja contextualizar o evangelho sem contudo sicretiza-lo. Somos e fomos chamados pelo Senhor da glória a proclamar as boas novas de Cristo.
Minha oração é que o Deus Todo-poderoso mediante sua infinita graça, nos use como instrumento de benção e salvação para milhares de jovens neste país.
Soli Deo Gloria,
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Direto do Blog do Renato Vargens.

Eu quero um jardim onde a Fé prevaleça e me faça colher grandes milagres

Por Joseilton Gomes (Ikeda)

Certo dia eu estava caminhando no parque, vendo a exuberância do Castelo que estava construindo, olhando as flores que plantei e observando as lindas borboletas que transportavam o pólen, de flor em flor, com o intuito de deixar o local ainda mais colorido. O vento calmo e sereno soprava e as aves do céu cantavam alegremente, como se estivessem celebrando a liberdade. (Mateus 13: 1 – 9, para reflexão) 


Eu recordo que, para muitos, aquele tipo de semente que plantei ao longo do caminho, no jardim, não tinha valor algum, pois além de muito pequena e frágil, também era considerada espécie insignificante. Mesmo assim, insisti em semear e esperar para ver o resultado – eu fiz a minha parte, plantando, na certeza de que só Deus pode fazer a semente germinar, crescer e frutificar, ilustrando a paisagem e proporcionando uma colheita abundante. (I Coríntios 3: 6 – 8, para reflexão) 

Após aguardar a devida estação, ouvi uma linda música tocando – era a Natureza. Senti um ar puro no ambiente, vi o verde da esperança tomando conta do lugar e a variedade das flores colorindo a paisagem e atraindo inúmeras borboletas, inclusive as da espécie que só vive 24 horas. (Deuteronômio 30: 9 e 10; 2 Coríntios 9: 8, para reflexão) 

E foi assim que, aos poucos, aprendi a considerar as coisas simples da vida, cultivando amizades como se fossem flores únicas e insubstituíveis, valorizando as pequenas atitudes e semeando o amor, pela Fé, na certeza de que Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que aquilo que pedimos ou pensamos, segundo sua vontade e misericórdia, em todas as áreas da nossa vida. (Efésios 3: 20 e 21, para reflexão) 

Com o tempo, me tornei insensível a ponto de me achar forte demais para aceitar desafios, como o de substituir as sementes de Fé, pelas sementes da razão humana. Foi trágico. Em fração de segundos eu perdi tudo o que havia conquistado e construído ao logo dos anos, com muito esforço e dedicação, por escrever a minha própria história sem atentar para o que já estava escrito e determinado por Deus para a minha vida. (Salmos 139, para reflexão) 

A música parou de tocar, a poesia me feriu. O meu jardim se tornou um deserto e o Castelo que eu estava construindo com sonhos, veio a baixo. A ausência de vida e o silêncio prevaleciam, me mostrando o quanto sou vulnerável e que, jamais, devo seguir o pensamento da maioria. (Salmos 51; Tiago 1: 11, para reflexão) 

Ao caminhar pelo que outrora era um belo jardim, percebi que em meio à morte e a escuridão da noite sem estrelas havia uma planta que resistia ao fogo e a inconstância do tempo – era a Fé, que prevalecia imutável, como se nada tivesse acontecido. (Hebreus 11, para reflexão) 

Já faz tanto tempo e ainda hoje a Fé resiste, me surpreendendo por não ter sido destruída por minhas escolhas e sentimentos, como aconteceu com as outras plantinhas enraizadas no mesmo canteiro. O que mais me deixa feliz é saber que, apesar de tudo, as raízes da Fé permanecem no mesmo lugar onde plantei, dentro de mim. (Tiago 4: 1 – 10, para reflexão) 

É pela Fé que, diariamente, estou buscando recuperar um exemplar de cada plantinha para recompor um espaço coletivo, que, ao mesmo tempo, era só meu – espaço que reservava para adoração, louvor, reflexão e, acima de tudo, para compartilhar felicidade e satisfação pessoal. (Habacuque 2: 4b; Hebreus 10: 38ª, para reflexão) 

Ainda não disponho de todas as flores que compunham o meu passado, mas enquanto Deus me der de presente um novo dia, uma nova oportunidade, vou procurar recuperar o tempo perdido. Não tem sido fácil. Arrependido e ciente de que sou indigno do amor de Deus, eu continuo a minha caminhada, pela graça, orando e louvando – aprendendo as lições que não tive quando ainda era criança e procurando os frutos das sementes que espalhei pelo caminho -, ansioso por um novo jardim, onde a Fé prevaleça e me faça colher grande milagres, sempre. (Apocalipse 21: 5; Tiago 4: 7 – 10, para reflexão) 

“O segredo é não correr atrás das borboletas… É cuidar do jardim para que elas venham até você.” (Mario Quintana)

“Orar é um dever. Nunca esmorecer é um desafio necessário” (Joseilton Gomes, baseado em Lucas 18: 1) 


Deus abençoe sua vida.
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Uma bela reflexão do meu amigo e irmão Joseilton Gomes, direto do Caderno de Matérias.

Ele mira no mosquito e acerta na luz

Por Antognoni Misael
Hoje andei pensando na importância da crítica nos sites e blogs cristãos. A cada post apresentado, a cada vídeo lançado, enfim, nota-se uma colossal divergência de opiniões sobre temas diversos. Isto é nada mais nada menos que um reflexo desse mosaico plural na igreja (sem identidade) brasileira.
Acontece que muitas vezes nós (blogueiros) ansiando um compartilhar de fé e de visões de mundo diversas, por hora soltamos o verbo na página da web. 

Vejo isso como necessário. Não tenho a menor dúvida! Nossa sociedade tem sido atacada ferozmente pelas farpas do liberalismo, hedonismo, relativismo, ao mesmo tempo transformando-se em uma comunidade superficial, cujo pensar está cada vez aprisionado a um ortodoxo ritmo de vida onde o consumismo é a bola da vez. “Consumo, logo existo”.

O que venho pensando recentemente se dá quando o blogueiro, tomado por uma “ira bem intencionada”, imagina ter algum poder “criptonitaniano”  de causar uma revolução em um certo número de pessoas. Daí, ele olha para o seu texto, imagina-o como uma arma poderosa, mira no alvo específico, lança-o com todo furor e … (crashshshsh)

Ele mira no mosquito e acerta na luz. 

Apagão!

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Que os nossos blog’s sejam reflexos verdadeiros de quem somos, sentimos ou pensamos.