Frequentar motel – Cristão Pode?

Por Márcio de Souza

Bem, se não pode, também não pode dormir em hotel. O “leito sem mácula” caros amigos não diz respeito a cama física, ou ao espaço onde o casal se deita, mas a relação do casal enquanto gente fiel aos votos matrimoniais. É um exagero sem tamanho proibir motel. É descabido e uma invasão da privacidade do outro. Conheço casais que não tem privacidade dentro de sua casa por ter muitos filhos, ou pelo apartamento ser pequeno, e recorrem ao motel como alternativa para ter um momento a dois. Negar esse momento ao casal é no mínimo um abuso de poder.


Ninguém tem direito de legislar a vida alheia. Aquele que come carne não condene quem come e vice versa, já dizia Paulo. Meu irmão e irmã, acredite, você não é menos santo porque vai a motel, nem mais santo porque não vai. Quanto ao fator higiene, tudo depende da escolha do estabelecimento. Para isso existe motel de tudo quanto é jeito. Desde o “pulgueiro” até o motel de luxo. Você como bom marido/esposa não vai passar uma noite especial num pulgueiro não é. É uma simples questão de bom senso.

A questão espiritual é até desperdício falar, mas vamos lá mesmo assim. Somos termômetro ou termostato? Somos influenciados pelo ambiente ou influenciamos o ambiente? A bíblia diz que onde pusermos a planta dos nossos pés, aquele lugar é santo e nosso. No motel não é diferente. Quando você está alí no bem bom com sua esposa, aquele lugar alí é santificado pela sua presença. Quem vive paranóico com essa ideia da geopolítica infernal, deveria se preocupar mais em conhecer Deus e não o diabo.

Não tem essa de motel ser lugar de adultério, de fornicação e de influência maligna, isso é coisa de gente dicotômica que despreza o poder de Deus e quase louva o diabo. Não há nenhum milímetro do universo onde Jesus não reivindique dizendo: “É MEU”. Não se preocupem com essa questão, o diabo não pode tocar nos servos do Senhor, muito menos reivindicar para si espaços determinados. O diabo está com a bola toda para algumas pessoas, virou até dono de motel.

Não existe lugar promíscuo, existe gente promíscua em qualquer lugar, pensem nisso antes de falar. Lugar não tem alma, nem sentimentos, só pessoas. Qualquer lugar com Deus é um paraíso gente boa, até um motel!

E no mais, tudo na mais santa paz!

Nota do blogueiro: Debate posto, vejamos o que pensam os pobres mortais crentes. Vou logo inaugurando a polêmica: “passei a lua de mel com minha esposa num leito “bem rodado”, mas aparentemente super higienizado, a beira mar, desfrutando de tudo do bom e do melhor. Lá era um Hotel, então podia né”?

Antognoni Misael, o cara que não mordeu a maçã, mas …

Rompendo certas dicotomias, sem esquecer de Romanos 14.13!

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Márcio de Souza direto do Gospel +.

Sexo oral antes do casamento pode?

(Texto: Site Yahoo)


“Sou evangélica e queria saber se é errado fazer sexo oral com seu namorado antes do casamento”
Recebi essa pergunta e notei que tenho muitas leitoras religiosas. Sexo e religião têm uma dificuldade imensa em conviver pacificamente, mas isso não é culpa da religião, mas sim das pessoas.
Religião é algo que deve nos fazer sentir seguros, amparados. Acreditar em Deus deve trazer força para que a gente consiga ultrapassar os problemas do dia a dia sentindo que tem alguém dando um empurrãozinho.
As pessoas transformaram Deus em um cara malvado, que deixa todo mundo de castigo se não fazemos o que ele quer. Mas isso é uma coisa que as pessoas criaram não as religiões.
E uma das proibições religiosas é o sexo antes do casamento. O sexo é tratado como um pecado, um problema. Algumas religiões dizem que o sexo deve ser feito apenas para reprodução e depois de casados, então você não vai poder se divertir. Só vai poder transar se quiser ter filhos. E sexo oral é proibido, assim como anal, afinal você não vai engravidar, vai?
Em algum momento as religiões notaram que estavam perdendo adeptos por causa dessas regras e então começaram a deixar as coisas mais maleáveis. Um exemplo disso são os filmes pornôs religiosos, pole dance para Jesus, sex shop para casais religiosos e swing gospel.
Voltando à pergunta: é certo? É errado? Sexo oral antes do casamento pode?
Nada é errado se sua consciência diz que está tudo bem. Você está se respeitando e respeitando as pessoas com quem convive? O que você está fazendo vai machucar, magoar ou prejudicar alguém? Se as respostas forem não, está tudo bem.
O que você deve pensar é se você tem vontade de fazer sexo oral no seu namorado, e isso vale para antes ou depois do casamento. Você só deve fazer o que sente vontade. Não é sua obrigação fazer sexo, assim como não é proibido fazê-lo em nenhum momento da vida.
De que adianta você não fazer nada, mas pensar nisso o dia inteiro? Fantasiar mil coisas, pensar em sexo, sonhar com isso… Tudo isso se compara ao ato. O que importa é o que está dentro de você, e não apenas seus atos. Não adianta interpretar a ingênua no dia a dia e ter a cabeça cheia de “assuntos adultos”. Você deve ser quem você é de verdade.
É importante lembrar que qualquer tipo de sexo é sexo — e isso inclui masturbação -, então se você resolver seguir as normas religiosas que sua crença impõe é hora de cortar todas essas coisas da sua vida – incluindo pensar no assunto.
E se você escolher não fazer, seu gato deve respeitar sua decisão. Se ele pressionar dizendo que isso é prova de amor, sabe o que você deve fazer? Provar seu amor a você mesma e dar um belo pé na bunda dele.
A decisão e a consciência são suas. O momento certo é você quem decide; não sou eu, nem a religião. Deus não é um cara mau, ele é uma energia de amor e coisas positivas. E o inferno é a gente quem faz. 😉
(Fonte: Yahoo)
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Nota do blogueiro: Colocando os pingos nos i’s, sexo e Cristianismo não têm problema algum em conviverem juntos. Sexo é uma benção de Deus aos homens: “Adão e Eva após serem criados receberam de Deus uma “bênção” sobre eles; após isto, ambos “se tornaram uma só carne” (Gênesis 1:27 e 28; 2: 21-24). Portanto, o sexo faz parte da perfeita criação sendo qualificado como “muito bom” (cf. Gênesis 1:31). O grande problema é a sua banalização e a retirada do lugar devido cujo Deus o reservou.
Quando um casal apenas namora, certamente não se tornaram uma só carne e ainda não consolidaram a formação de uma nova família, sendo assim todo o desejo sexual e a sua prática deve ser resguardado para o casamento. Quando relativizamos isso, além de pecarmos, desvirtuamos o plano de Deus para o casal – imagine alguém que teve cinco namorados, e transou com os cinco, será se Deus curtiu essa conduta? Ora, sabemos que devemos ser templos do Espírito Santo.
A Bíblia fala que o pecado nos corrompeu (Rm 3.23) de tal forma que lascívia, prostituição e impureza são inclinações constantes do homem, sendo assim, se num namoro qualquer pode-se fazer o que dá vontade, como disse a autora, pergunto: será que tais vontades são puras, honestas, consequentes? É terrível quando ela diz “Você só deve fazer o que sente vontade”, mal sabe ela que se formos nos guiar pela nossa própria vontade, certamente naufragaremos diante do Senhor (Jr 17.9). O que nos difere dos animais é a nossa capacidade de racionalizar, medir, pensar. Se formos entregues aos nossos impulsos e vontades, certamente seremos iguais aos cães e cavalos.
O texto da sexóloga é de um conteúdo tosco, rasteiro, sem fundamentação algum. Um verdadeiro “Let It Be” hedonista! Uma espécie de curta o agora, e o resto que se dane! “Se der vontade, faça”. Um discurso inflamado de inversão de valores, algo que está em moda hoje, contudo, bem distante do pensamento bíblico.


Sim, sobre sexo oral (no casamento), clique aqui e leia a matéria.
(Antognoni Misael, ainda pasmem. )

Me masturbo pensando num quadro de Rembrandt! #SERÁ?

O Boi Abatido
(Obra de Rembrandt)

Por Antognoni Misael



Seria um exagero meu afirmar que a grande maioria dos jovens e adolescentes cristãos brasileiros são viciados em masturbação?( Não responda, por favor!)

O que sei, sem dúvida, é que se na minha época (de velhas paisagens sensuais) já era complicadíssimo lidar com determinados impulsos sexuais, fico imaginando nessa geração de hoje…!

Gente, nunca vi tanto narcisismo erotizado como atualmente. Muitos se auto personificam simplesmente para mostrar o que têm de melhor nos seus corpos – a sensualidade tem se tornado um adereço viral presente em todas as aréas do cotidiano. Não se pode mais ligar a TV; não se pode entrar num site esportivo, ou de notícias; não se pode andar pela rua olhando pra frente; não se pode adicionar algumas mulheres (inclusive evangélicas) no facebook, que a coisa fica séria. Corpo, corpo e mais corpo; estímulos, estímulos e mais estímulos.

Mas o que tem a ver masturbação com tais estímulos? – Tudo!

Talvez você comente consigo, “esse escritor deve é se masturbar muito”! (risos). Bem, não serei hipócrita em dizer que alguns estímulos visuais não me chegam à vista, porém, por ser muito bem casado a pouco mais de 4 anos, confesso que minha “disciplina a dois” ainda me faz muito bem…  Estou satisfeitíssimo! (melhor que um 5×1)

Enquanto alguns programas que se dizem educativos incentivam a masturbação como auto conhecimento e/ou um ato saudável, pouco vejo se falar dela dentro das igrejas. Posso estar errado, e por favor me corrijam, mas tenho a séria impressão de que nossos adolescentes e jovens têm passado por apuros nesta área. Certa vez, quando adolescente alguém me disse, “é melhor se masturbar e resolver o problema de vez, afinal, o que é pior: pecar no banheiro ou pecar constantemente lutando contra as paisagens sexuais na mente”? Cruzes, pensei: “isso faz sentido! – o jovem que não se masturba acumula muito desejo e tensão não podendo ver um rabo de saia que logo pira”. Mas isso foi só um tipo de Síndrome de Estocolmo para com o pecado juvenil. A Bíblia não relativiza tal pecado e pensar erroneamente assim torna a coisa mais descontrolada ainda. Sem chances!

Vejamos que o ato por si só de se masturbar não configura pecado, mas o que se pensa e de onde vem o estímulo é que é o problema. Ninguém se masturba pensando no quadro O Boi Abatido, de Rembrandt – fala sério! Contudo, a Bíblia nos adverte que basta só pensar em cobiçar uma mulher para cometer adultério com ela (Mateus 5.28) – e isto gera um resultado perigoso quando culmina no ato de se masturbar.

O caso torna-se grave quando alguém passa a ser escravizado por esse pecado. O vício além ser um ato infrator perante Deus, pode causar problemas sérios para o praticante (clique aqui e leia). Portanto, aos viciados, aconselho, é bom fazer bom uso de Fp 4.8 (ocupando a mente com coisas edificantes) e converter o tempo como um super aliado. A prática esportiva, os estudos, passeios, entretenimento, o uso da internet e outras atividades precisam estar em harmonia no dia-dia para que tais estímulos sexuais compulsivos não causem dependência.

Penso que a educação sexual é pauta relevante e precisa ser posta na roda de debate cristão na atualidade. Sendo assim, ratifico, melhor que se render ao vício da masturbação é viver em santidade perante o Senhor, sabendo que a recompensa virá no futuro, seja num namoro moderado, num casamento saudável.

Termino deixando o tema em aberto para futuras problematizações pois há muito do que se falar e sugerir. Mas pra início de conversa, fica a reflexão: será se este é um problema relevante na atualidade? Além do “cardápio espiritual” Bíblia e oração, o que mais devemos fazer para sermos fiéis a Deus e ao corpo de forma integral? É possível ser cristão autêntico sem ser atingido por pecados, por assim dizer, secretos como o da masturbação?


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Antognoni Misael, que curte a arte de Rembrandt, mas não é pansexual, ok?!

As velhas paisagens sensuais e o breve desuso da tarja preta

Por Antononi Misael

Lembro-me de algumas paisagens sensuais que configuravam minha mente quando ainda adolescente. Eram os anos 90, e não havia o acesso popular da internet, o  festival de orgias do BBB, os DVD’s pornôs nas calçadas dos camelôs, e principalmente a total banalização do corpo na mídia em geral.


Lembro-me que cenas chocantes, provocativas, não passavam de rápidos beijos na boca (raramente de língua) vistos em filmes de épocas ou em novelas variadas. Playboy? Via-se, de longe nas prateleiras de bancas de revistas. Nudez? Exceção! Não há dúvidas que eram menos escrachados os momentos apologia explícita ao corpo e prazer sexual a vinte anos atrás.

Lembro-me também da famosa e épica revista “Hermes”, onde as páginas de langeries e “caçolas” eram censuradas ao olhar da criança e até do adolescente por parte de alguns pais- recordo-me que nas escolas, uma revistinha dessas fazia o maior sucesso entre a molecada. 

Confesso que as paisagens sexuais de minha adolescência eram de certa forma, limitadíssimas, e envolviam toda uma trama para se alcançar o objetivo final, a nudez. Embora o desejo carnal fosse (e ainda é) algo próprio da natureza caída do homem, o que ocorria era que para se alimentar um pecado visual, custava muito mais tempo e ocasiões, que eram por sinal, superesporádicas.

Atualmente vivemos numa época hedonista de total banalização do corpo. Os comerciais de cerveja, os outdoors, os sites esportivos, dentre tantos exemplos demonstram a simbólica violência da nudez para com a sociedade em geral. Nada mais é novidade. Bundas, seios, pernas, e áreas mais íntimas, a cada dia que passa estão gradativamente perdendo a censura da tarja preta. 

Vivemos uma época onde a iniquidade se instala agressivamente no pensamento e pudor das pessoas. Isto é sério! Pois quanto mais crescem a quantidade de imagens, vídeos e símbolos sexuais, mais nos sentimos sufocados e ao mesmo tempo anestesiados de tanta banalização.

A Bíblia não deixa dúvidas sobre questões como adultério, lascívia, prostituição, portanto, nos dias de hoje pecados como estes estão cada vez mais potencializados pela depravação visual. A coisa fugiu do controle e infelizmente vejo poucos reclamando disto – é como se no fundo no fundo, os liberais e até moralistas curtissem uma olhadinha ou uma masturbação casual proviniente dessas teleguiadas imagens de prazer. A necessidade estúpida de em tudo e em todos os lugares haver a presença de sexo comprovam a superficialidade desta geração hedonista e individualista.

As consequências são trágicas: o corpo passa a valer mais que o caráter; o desejo passa a idealizar o fim independente do meio; jovens passam a se auto digladiarem em busca de um corpo semelhante ao da moça ou rapaz sarado(a) da novela; a sede pelo prazer passa a ser descontrolada interferino até em decisões das mais complexas as mais banais. Enfim, conceitos como namoro, casamento, família, ficam escanteados diante da roda vida do prazer. 

Gente, estamos chegando a um nível absurdo de iniquidade. Hoje notamos que toda depravação do corpo tende a ser normalizada, e toda satisfação de prazer sexual tende a ser inconsequente e natural como o simples ato de respirar. Aonde chegaremos? No desuso da tarja preta?


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Antognoni Misael, não tão novo, nem tão velho, contudo, observando a superficialidade das representações de corpo e a superficialidades dos humanos.

Viciado em pornografia? #LEIA

Para os que estão lutando contra a impureza sexual em geral e a pornografia em particular: 


(1) Grandes doses diárias de Vitamina B&O – Bíblia e oração; 

(2) Tolerância Zero para com imagens sensuais – o monstro da lascívia acorda ao menor olhar bobo para o que não se deve; 

(3) Accountability – ter alguém de confiança a quem prestar contas toda semana nesta área; 

(4) Recitar e praticar 1João 1:9–2:3 em caso de recaída; 

(5) Ter um objetivo bem definido para sua vida dentro do alvo maior de viver para a glória de Deus. 

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Augustus Nicodemus via Facebook.

Na cama do crente: pode ou não pode?

Por Samuel Costa

Um dia desses uma irmã em Cristo procurou a mim e a Mônica (minha esposa) para nos contar o dilema que estava vivendo: ela tinha muito prazer em receber sexo oral, mas ouvira de seu pastor que isso era pecado. E agora teria de dizer ao seu marido (não crente) para parar com essa prática.

É interessante isso. A paranóia de alguns os leva a falar em nome de Deus o que Deus nunca disse. Não há um versículo sequer que diga: “Em verdade, em verdade, vos digo: farão isto na cama…” ou então: “Alegrai-vos no Senhor também na área sexual, entretanto, de modo algum praticarão isso ou aquilo…”
Deus, que foi quem teve a brilhante idéia do sexo, diz muito pouco (ou nada diz) quando o assunto é sexo no casamento. Já pensou nisso? Deus tem listas e listas dizendo com quem não se deve transar, mas nada fala quando se trata de sexo no casamento. Enquanto isso, o que tem de gente mal amada por aí, tentando complicar a vida dos outros… É a turma que tá sempre “ensinando”o que Deus não falou.
“O crente pode transar assim, mas não pode transar desse jeito”.
 “Essa posição pode, aquela outra, de jeito nenhum”.
“Deus permite isso. Deus não permite aquilo”.
“A boca pode ser posta aqui. Ali, jamais”.
Curiosamente, o Senhor reserva um silêncio eloquente sobre as práticas sexuais no casamento. Sabe por quê? Porque isso é tão íntimo que o próprio Deus deixou que o casal resolvesse diante Dele o que melhor lhes satisfizesse. Do primeiro ao último livro da Bíblia não há qualquer passagem sobre “como” o casal cristão deve se relacionar sexualmente. Há sim, princípios, que devem ser observados.
O primeiro deles é o princípio da Liberdade. Todo casal é livre para aproveitar sua sexualidade como melhor lhe parecer, desde que seja realizada em Cristo Jesus, isto é, sob os princípios da nova vida em Cristo. “Para a liberdade foi que Cristo nos libertou” (Galatas 5:1). Isso significa que o casal cristão tem liberdade para experimentar sua sexualidade, desde que não envolva terceiras pessoas nessa relação. O envolvimento de outras pessoas na relação sexual é uma “abominação” ao Senhor (Levítico 18:18; Isaías 57:7-8), pois Deus trata tal situação como pecaminosa. Retirando a situação do adultério ou do sexo grupal, não há qualquer restrição sexual ao casal, desde que ambos concordem.
O segundo princípio é o da posse. Todo o corpo do marido pertence à esposa, e todo o corpo da esposa pertence ao seu marido. Ao casar-se, tanto o marido não é dono de seu corpo, e sim sua esposa, quanto também o corpo da esposa não mais lhe pertence, e sim ao seu marido. O texto de I Coríntios 7: 1-4 é claro ao afirmar que: “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também semelhantemente a esposa, ao seu marido. A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, o marido; e também, semelhantemente, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e, sim, a mulher” (I Coríntios 7:4).
Na relação sexual é preciso considerar também o princípio do amor. A Palavra de Deus declara que o amor não constrange, não “força a barra”, não reivindica direitos de posse. Antes, tudo espera, tudo aguarda, renuncia, abre mão do direito, por amor. Tudo por amor. “O amor não pratica o mal contra o seu próximo” (Romanos 13.10a). A liberdade sexual entre o casal não pode infringir o princípio do amor. Ainda que ambos tenham liberdade no Senhor de se relacionarem sexualmente, tudo só poderá acontecer se ambos concordarem em amor.
A cama do crente deve considerar também o princípio da glorificação. A relação sexual deve ser experimentada de tal maneira que, ao final, o casal possa glorificar a Deus pelo que acabaram de fazer. O ato sexual na vida de um cristão deve ser entendido também como um culto a Deus, pois toda a vida do filho de Deus precisa expressar louvor e adoração a Deus.
Tente esquecer toda a cultura religiosa que nos impregnou de culpa enquanto fomos crescendo e nos tornando adultos e veja o sexo como algo bom, criado por Deus. Foi Deus quem planejou todos os arrepios, os sussurros, os suores, os odores próprios da sexualidade, os gemidos até a explosão final de prazer. Foi tudo obra de um Deus santo que espera ser glorificado por isso também. “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor”. (Romanos 14.8). A verdadeira vida cristã não dissocia sua espiritualidade da vida social, da vida sexual, da vida financeira, etc. Tudo é culto ao Senhor.
Por fim, mas não menos importante, a cama do crente deve considerar o princípio do prazer. Sexo é prazer! Se Deus tinha em mente que o sexo deveria ser experimentado apenas para fins de reprodução da espécie, por que a libido (desejo) não ocorre apenas a cada período de gestação (no nosso caso, a cada nove meses), como nas demais espécies animais? Por uma razão muito simples. Deus tem interesse em que seus filhos não apenas se reproduzam sexualmente, mas também tenham intenso prazer sexual. Ele quer que seus filhos se relacionem sexualmente também pelo prazer.
Que fique claro: o Senhor dá liberdade para o casal desfrutar do sexo da forma que melhor entenderem. Basta observar os Seus princípios, que se resumem em princípios de santidade e liberdade em Cristo Jesus.
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Direto do Blogdo Samuel, que certamente percebe que a questão do sexo ainda é um tabu nas igrejas.

Procura-se namorada

Por Andrew McAlister
Estou carente, sozinho. Preciso de um abraço. Preciso de alguém que vá me entender, alguém para quem meia frase basta. Um olhar explicará tudo e o sorriso dela fará com que todos os meus problemas se anuviem e eu consiga enxergar apenas o quão doce é beijar aquela linda menina. Minha alma gêmea, a menina que terminará as minhas frases, que dará razão aos meus dias. E será perfeito.
Mais ou menos… ou melhor, bem menos.
Namoro é uma coisa complicada para o cristão. Em primeiro lugar a Bíblia não fala de namoro. Fala somente de casamento… mas não de namoro. Logo, o cristão que decide começar um namoro deve o fazer somente se houver a real possibilidade de casamento. Não, você não precisa saber se aquela é a pessoa com quem vai passar o resto da vida. Mas, se você tem certeza que não pode viver com aquela pessoa ou se quer vislumbra, mesmo que num futuro bem distante, o casamento… então namorar não faz o mínimo sentido.
Namoro é uma etapa na qual duas pessoas se comprometem a se conhecer com interesses explicitados. Namoro não é entretenimento emocional ou a prática de como se relacionar com o sexo oposto. Quando alguém faz algo com muita frequência, geralmente se torna experiente no assunto e, consequentemente, adquire bastante sabedoria em relação à tal prática. Paradoxalmente, quando se fala de namoro, os que mais namoram geralmente são os que não têm a menor ideia do que fazem.
O casamento (conclusão lógica de qualquer namoro de sucesso) é o resultado de duas pessoas de pé que se complementam. Namoro não é duas pessoas inclinadas, apoiadas uma noutra que se completam. Pois quando esse tipo de namoro acaba, ambos caem. Mas, logo começam a namorar uma outra pessoa para “preencher o vazio”. Achei o vídeo a seguir sensacional!
Namoro é isso! Duas partes se unindo para criar algo maior que o valor de cada parte individualmente. Mas para tanto, você tem que ter algo para somar. Se você entra num relacionamento para ser servido, para receber, acaba neutralizando a outra pessoa. E isso não é um relacionamento saudável.
O que é que o mundo nos ensina? “Fundamental é mesmo o amor.
 É impossível ser feliz sozinho…” Mentira. Antes de aprender a ser feliz a dois, é necessário aprender a ser feliz sozinho. Ou melhor, a encontrar sua felicidade e sua identidade em Deus, em primeiro lugar. Uma vez que isso for estabelecido, o amor a dois então se torna a real união de duas felicidades distintas para então se formar uma felicidade maior do que cada parte individualmente.
Deus nos fez para a glória d’Ele, então nunca seremos verdadeiramente felizes até que encontremos a Sua felicidade absoluta. Podemos buscar quantos abraços e carícias forem necessários, mas nunca serão o suficiente. Nenhum abraço suprirá, nenhum relacionamento lhe dará a devida satisfação, pois aquilo que procura não pode ser suprido numa pessoa deste mundo.
Deus criou o casamento, assim como todas as outras coisas, para a Sua glória. Qualquer relacionamento que não for segundo a vontade d’Ele será apenas mais um a ser eventualmente esquecido.
E para você que está sozinho?
“Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará.” Salmos 37.3-5
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Do blog do Andrew.

Eu quero mais é beijar na boca!

Por Márcio de Souza
O comportamento do jovem hoje em dia é marcado por alguns fatores chave. Um deles é a sexualidade aflorada. Talvez jamais se tenha vivido num tempo onde esse fator tenha sido tão valorizado. O mais interessante é que para se chegar ao auge do processo sexual, é preciso começar por algum lugar.
Especialistas dizem que não há nada mais erótico e excitante do que um bom beijo na boca. E não tenha dúvidas, é por aí que tudo começa. Hoje em dia, as pessoas não têm mais pudor em dizer que beijaram 10, 15 pessoas em uma noite ou em um evento. Isso é se privar de sua intimidade e reparti-la com uma quantidade absurda de pessoas em sua maioria desconhecidas. O reflexo disso é a quantidade de jovens que não se privam de sexo casual com diversos parceiros diferentes em um curto espaço de tempo.
Tá tudo interligado. A promiscuidade que tomou conta da nossa geração fomentou esse tipo de comportamento nos jovens. Tudo é fácil e rápido. Quer curtir alguém, basta sair ficando. Quer extravasar os hormônios, sexo casual! Isso você encontra em qualquer noitada, na internet em todo canto. Hoje ta muito fácil. Os homens estão reclamando que não encontram uma mulher séria. Isso é utópico!
Que possamos através do nosso testemunho, valorizar o próximo. Precisamos qualificar o outro e não escrachar (como diria o sutil Wagner Montes). Que Deus nos ajude a ensinar os adolescentes, e crianças de nosso meio a se dar o respeito e não se entregar a futilidade de um beijinho aqui e uma gozadinha ali.
E no mais, tudo na mais santa paz! 
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Direto do blog do Pastor Márcio.

Discutindo alguns conceitos a partir do filme "Amizade Colorida"

Por Antognoni Misael

Ao ouvir frequentes comentários de que o filme “Amizade Colorida” traz um fidedigno retrato da realidade nos relacionamentos casuaisme apressei em assistir a pífia obra do cinema americano onde pude ratificar a percepção de que o sexo sem compromisso tem se tornado uma “necessidade” comum e “normal’ na juventude do século XXI. Se atualmente vivemos numa sociedade hedonista onde os sujeitos buscam de forma incansável fartar seus desejos materiais e de corpo, não é de se estranhar que a geração de hoje goste de “dar uma fugidinha” pra satisfazer seu requinte de prazer. 

É incrível como o cinema tem a capacidade de redefinir valores e normalizar o que a Bíblia chama taxativamente de pecado.

Em Amizade Colorida, a personagem Jamie (interpretada por Mila Kunis), após se cansar de relacionamentos sérios, depois do fim de uma decepção romântica, decide não se envolver sentimentalmente com mais ninguém. Logo no início do filme, ela se depara com Dylan (interpretado por Justin Timberlake), cliente de sua empresa, e que troca Los Angeles por Nova Iorque, ao aceitar um emprego na Big Apple. Ele também vem de um término de relacionamento no qual é rejeitado pela antiga namorada, e assim como Jamie, decide não mais se apaixonar.

O que mais me chamou a atenção foi notar que após firmarem uma amizade prematura, em um dos primeiros encontros passaram a conversar sobre a necessidade do sexo no dia-dia de ambos, uma vez que nos relacionamentos anteriores, por terem tido um namoro aberto e sexualmente ativo, careciam de esporádicos encontros casuais. Para a solução ante as decepções amorosas vividas por eles, chegaram a um pacto de amizade onde, como uma válvula de escape, estes fariam sexo sem compromisso sempre que desejassem, porém sem envolvimento afetivo. Em uma das cenas Jamie argumenta que o sexo é complicado porque “envolve complicações e emoções”, mas Dylan diz: “(…) sexo é um ato físico. Como jogar tênis” –  esta falsa justificativa dá início aos constantes encontros de cama entre eles.

O filme passa por longe de ser uma obra-prima, mas no seu aspecto realista funciona como observatório quando nas peculiaridades dos diálogos de quarto, dotes, manhas relacionadas a sexualidade e fetiches. Contudo o que o produtor tenta deixar como conclusão é que o envolvimento físico pode até ocorrer de forma casual, mas as constantes experiências corporais entre eles não foram tão autônomas como eles pensaram, e ambos acabam se apaixonando.

O filme é mais um retrato da banalização de conceitos de amizade, namoro, e sexo. Portanto vejamos algumas observações que separei relacionadas a estes três itens.

Lembremos que amizade é um tema recorrente nas escrituras. Deus ao se dirigir aos seus filhos chamou-os de amigos (Jo 15.12-16), da mesma forma, o sábio Salomão chegou a dizer que “há amigo mais chegado que irmãos” (Pv 18.24); “amigos são amigos para sempre se o Senhor é o senhor deles”, disse Michael W. Smith em sua linda canção Friends, “(…) é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração…”, dizia também o saudoso Milton Nascimento em Canção da América. Sendo assim amizades entre pessoas do sexo diferente são saudáveis desde que não sejam “coloridas”, mas que tenham como base  respeito, moderação e acima de tudo, que glorifiquem a Deus com seus corpos e atitudes. Não consigo conceber como a prática do “ficar” com outra pessoa pode ser concebida dentro de uma amizade verdadeira. O mais preocupante: tem muita gente que tenta manter um relacionamento sincero com Deus, mas vivendo na prática da prostituição com o amigo(a)!

A vulgarização do namoro é uma consequência da noção hedônica de experimentar outros prazeres. No caso de Amizade Colorida, a justificativa de Jamie e Dylan por não optarem por relacionamentos sérios teria sido motivada pelas decepções amorosas de ambos. De fato isso me pareceu algo bem corriqueiro, mas reprovável – quantas pessoas (inclusive cristãs) feridas em relacionamentos, após um longo período de reestabelecimento ante os sentimentos de rejeição, traição, etc., preferem desacreditar no amor fazendo derruídas generalizações? Para esse tipo de pessoa, entre uma noite casual e um passo a mais no “flerte sincero” e verdadeiro, prefere apenas uma aventura momentânea na odisseia do corpo.

O que mais me choca diante de tudo é perceber que este sistema de inversão tenta tornar o namoro outrora saudável, recheado de amizade, respeito, compromisso e pudor, em algo em desuso, careta, ou seja, em puro desperdício. Galera, Deus jamais aprovará uma “ficada” em nome da necessidade! (1Co 6.20)

Quanto ao sexo hoje em dia, tudo me assusta. Não o fato de Amizade Colorida retratar cenas picantes, mas a real sensação de que aquele sexo “preto e branco”, casual, apresentado no filme, são retalhes de uma realidade vivida pelos jovens desta época presente. É como se antes as pessoas se doassem mais e se entregassem menos, enquanto que hoje, elas se entregam facilmente, mas não possuem a capacidade de se doar. Esta inversão de papéis tem arruinado com a ideia do projeto de família entre jovens aspirantes ao casamento. Isso me faz perceber que é raro se encontrar casamentos frutos de uma amizade sincera, namoro, e comprometimento – muitos casam por vexame, gravidez indesejada, etc. O sexo parece sempre vir primeiro, depois, caso role uma química, quem sabe um namoro, e por último, quando a confiança se instalar entre, talvez se construa uma amizade.

Matéria do yahoo destaca a indústria gospel do sexo

Evangélicos também gostam de sexo“!

Religião e sexo nunca foram assuntos que andaram lado a lado. Para muitas crenças, o sexo é apenas parte do processo reprodutivo e o prazer é condenado. Outros acreditam  que  o sexo deva ser feito apenas depois do casamento e apenas com a pessoa que Deus escolheu para você.

E onde tem sexo, tem gente investindo para deixar tudo mais… divertido! É o que vem acontecendo, nos últimos anos, com a indústria gospel. Isso mesmo, indústria gospel relacionada ao mundo do sexo! Essa semana todo mundo resolveu falar de uma empresa que está produzindo filmes eróticos evangélicos. Todas as obras têm enfoque claro e seguem regras de conduta: os protagonistas dos filmes são casais — marido e mulher mesmo – na vida real, todas as cenas seguem preceitos do sexo cristão — e tem a religião como princípio -, nunca é extraconjugal e práticas como ménage, sadomasoquismo e nudismo (!) são impensáveis.
A ideia desses filmes é ensinar aos casais cristãos como eles podem ter e proporcionar prazer de acordo com a Bíblia — incluindo posições sexuais e tratamentos respeitosos ao órgão do outro. Mas a indústria do sexo gospel não é baseada apenas em filmes em que, pelo que eu entendi, rola sexo de roupa. Também há outras… atividades nesse mercado. Quer conhecer?
Sex shop para casais religiosos
Apimentar a relação de acordo com preceitos da Bíblia é a missão de alguns sex shops online. O Book 22 foi o primeiro deles e a história é que o casal que o criou estava, segundo o site NPR.com, cansado de buscar soluções para sua vida sexual e só encontrar pornografia.
Existe também o My Beloved Garden, que oferece produtos para casados. E há também o Intimacy of Eden. Mas não se assuste se o que você encontrar nessas lojas for igual ao que vê em outras sex shop, o que muda é só o nome. Eles vendem o produto e cada um usa como quer, então…
Pole dance para Jesus
Uma americana resolveu criar o esporte e fez algumas mudanças nas aulas convencionais de pole dance, ou dança do poste. Primeiro, as músicas: nada de música de boate, apenas louvores cristãos ou músicas gospel populares. Depois, os movimentos, que não são tão sensuais quando nas aulas normais, afinal, é um momento de adoração.
Além disso, é um exercício físico que deixa as mulheres mais fortes para lidar com os problemas do dia a dia.
“Eu acho que não há nada de errado com o que eu faço. Eu ensino mulheres a se sentir bem consigo mesmas, ensino elas a sentirem-se poderosas. Qualquer um que quiser me julgar, Crystal Deens, criadora da modalidade, para a rede de TV americana Fox News.

Swing gospel

Esse é o nome de um grupo musical que canta temáticas religiosas, mas não é sobre eles que estamos falando. O swing gospel do qual estamos falando é igualzinho àquele não religioso, em que as pessoas trocam de casal e fazem sexo por puro prazer, sem sentimentos ou ligações matrimoniais.
Não há uma casa especializada na prática também conhecida como “sono inocente”, mas foram encontrados alguns anúncios em classificados sexuais de casais evangélicos procurando moças evangélicas para fazer parte do relacionamento.
E então, casais evangélicos também sofrem com a monotonia do sexo e curtem apimentar a relação de vez em quando?
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Fonte: Site da Yahoo. Indicado via face pela amiga do blog Jesseana Rocha, que logo percebeu: notícia chocante, vai pro Arte de Chocar!