Resposta ao Pr. Silas Malafaia por ter chamado àqueles que combatem a teologia da prosperidade de idiotas

Por Renato Vargens

 Entendendo o contexto:

Em entrevista a Revista Igreja de novembro de 2010 o pastor Silas Malafaia, da Igreja e programa de TV Vitória em Cristo, chamou os pastores que não pregam a teologia de prosperidade de Idiotas que deveriam perder a credencial e voltar a ser membro para aprender as Escrituras.
Confira abaixo a entrevista:
Revista Igreja: O senhor está sendo duramente criticado pelo setor mais conservador da igreja por causa da teologia da prosperidade pregada por alguns convidados de seu programa, como Morris Cerrullo e Mike Murdock. Como o senhor responde a estas criticas de que a teologia da prosperidade não tem base bíblica e é uma heresia?
Silas Malafaia: Primeiro quem fala isto é um idiota! Desculpe a expressão, mas comigo não tem colher de chá! Por que quando é membro eu quebro um galho, mas pastor não: é um idiota. Deveria até mesmo entregar a credencial e voltar a ser membro e aprender. Para começar não sabe nada de teologia, muito menos de prosperidade. Existe uma confusão e um radicalismo, e todo radicalismo não presta.
Em seguida o pastor da Igreja Vitória em Cristo defendeu a Teologia da Prosperidade e a si mesmo: “Finanças é um dos maiores assuntos da Bíblia. Quando chega nesta parte, muitos pastores, as vezes porque eles mesmos não dão dízimo e nem oferta e, portanto não tem autoridade para falar do assunto, querem bater em quem fala”.
Minha Perplexidade:
Caro leitor, estou estupefacto com a entrevista de Silas Malafaia. quer dizer então que aqueles que combatem essa maldita teologia são idiotas? Quer dizer então que a prosperidade ensinada pelos teólogos da prosperidade é bíblica?
Minha resposta ao Pastor Silas Malafaia:
Prezado pastor,
O senhor sempre foi tratado com respeito pelos membros das igrejas evangélicas, no entanto, ultimamente o senhor tem tomado atitudes que nos tem feito ruburizar de vergonha.
Lembro com saudosismo que antigamente o senhor usava do seu programa de TV para evangelizar aqueles que não conheciam a Cristo, além de combater alguns desvios teológicos da igreja evangélica brasileira. Foi assim por exemplo com os “gedozistas” que teimavam em ensinar um evangelho diferente do Evangelho da Salvação Eterna ou com os teólogos da prosperidade que comecializavam as bençãos do nosso Senhor. No entanto, pelo que vemos o senhor mudou radicalmente.
Prezado Silas, diante do exposto sou obrigado a confessar que estou assustado com o seu comportamento! Se não bastasse a venda da unção da prosperidade por R$ 900,00, o senhor vem a publico afirmar que quem combate a teologia da prosperidade é idiota.
Caro (bota caro nisso) Silas Malafaia, diante de sua afirmação gostaria de lhe dizer que eu me encaixo no quadro dos idiotas. Gostaria de lhe dizer que não desejo a sua unção financeira. Eu não almejo essa espúria unção da prosperidade. Eu não quero esse evangelho manipulador que tira dinheiro do bolso dos meus irmãos.
Prezado Silas, lamento lhe informar, mas eu não vou semear ofertas de R$ 1.000,00 em troca de bênçãos de prosperidade, nem tampouco me sujeitar as falsas profecias murdokianas. Eu não desejo esse evangelho cabalístico e cheio de números. Eu não almejo a unção especial da prosperidade de homens que só falam em dinheiro. Eu não quero o enriquecimento mediante as ofertas do povo de Deus.
Afortunado evangelista, tenho certeza de que você bem sabe que este não é, nunca foi e jamais será o evangelho do Senhor. Aliás, vamos combinar uma coisa? Chega desta palhaçada, nós não suportamos mais ver o comércio do nome de Deus, antes pelo contrário, desejamos ver neste imenso país o evangelho vivido e pregado por Lutero, Calvino, Jonathan Edwards, John Wesley, Spurgeon, Lloyd Jones entre tantos outros mais, sendo pregado de forma eficaz.
Prezado Silas, isto posto, oro ao Senhor nosso Deus pedindo a Ele que tenha misericóridia da sua vida e que por sua graça o reconduza novamente aos valores inegociáveis da sã doutrina!
Arrependa-se enquanto ainda é possível!

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Vi no blog do Renato Vargens!

Arte de Chocar convida todos para o Encontro da Consciência Cristã em Campina Grande-PB

Tenho igreja, tenho pastor, mas não tenho doutrina

Por Antognoni Misael

Com a multiplicação descontrolada do número de denominações evangélicas, alguns problemas têm me preocupado bastante. Dentre tantos como: igrejas fundadas a partir de intrigas e despreparo dos líderes, elenco o grave problema de falta de conhecimento doutrinário por parte do rebanho.

Me assusta perceber como muitos crentes, e em sua maioria os jovens desconhecem suas próprias crenças. A impressão abrange não só ambientes reais como também suas posturas e posicionamentos nas redes sociais.  Muitos de igrejas reformadas, pentecostais, neopentecostais não têm opinião própria sobre suas doutrinas, aliás, outros até desconhecem literalmente suas bases de doutrinárias. Parece que isso é o que menos importa! Aliás, a doutrina parece ter um lugar prá lá de secundário na vida de muitos cristãos na atualidade.
O mais grave é quando a regra de fé e prática passa a ser guiada pelas “experiências espirituais” dos líderes e fiéis e não pela Palavra de Deus.
As escrituras já exorta: “Meu povo é destruído por falta de conhecimento” (Oséas 4:6) e, de fato é o que se cumpre a risca nos dias de hoje.

Porque Eu odeio Religião – Mark Driscoll

Milagres e Ortopedia Espiritual via Satélite

Por Antognoni Misael

Queridos leitores, a criatividade bizarra de muitos “líderes” não tem limites. Eles estão espalhados por todos os cantos, e seus encontros e cruzadas continuam fascinando muita gente que tem sua fé manipulada .

Desta vez o impressionante foi notar como tal líder do panfleto acima recebe a revelação exclusiva, e ora através de uma divina revelação (quanto privilégio hein!), e o mais interessante: os milagres ocorrem via satélite! (não vejo a hora de ver milagre via blutuf!)
O marketing da cura nunca esteve tão em alta, e o cardápio é super variado: cura de cegos, surdos, aleijados, menos remissão pecados – incrível!
Gente, não duvido do poder de Deus! Mas lembremos que o nome de Jesus sempre foi Glorificado seja na saúde, seja na enfermidade. Contudo a principal mensagem do Evangelho parece estar escassa no meio desses super-reveladores de Deus. Muito se oferece, muitos se decreta, muito se cura, mas pouco se prega sobre o maior milagre: a Salvação!
O mais impressionante é como estes míseros homens se auto intitulam: porta-vozes especiais de Deus, cujas frequentes desculpas diante de uma frustração do não-milagre é acusar o fiel de não ter tido a porção de fé suficiente. Eles mentem, enganam, e o pior, fazem de muitos desinformados, pobres, humildes e enfermos, pessoas gravemente feridas em nome de Deus.

“Quem ontem era servo hoje acha-se senhor e diz a Deus o que Ele tem que ser”, já disse Paulo Cesar. Isto é pura verdade nos dias de hoje. Misericórdia.

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O panfleto foi presente do querido amigo Joseilton Gomes, que diga-se de passagem, quando recebeu o panfleto imaginou ser uma loja de instrumentos, mas logo se deu conta, que era uma surpresa divina. (risos)

Arte de Chocar entrevista Baixo e Voz

Atendendo prontamente a nossa solicitação de entrevista, o querido casal do “Baixo e Voz” nos concedeu uma das melhores entrevistas do nosso Blog. Vale a pena ler e pra quem não conhece, indico. Confira abaixo.

A.C.: Queria que nos contasse como se deu esse encontro ‘na vida’ e ‘na música’ entre vocês.
BAIXO E VOZ: Nos conhecemos desde quando éramos crianças, pois nossos pais frequentavam a mesma igreja. A idéia do Baixo e Voz surgiu quando estávamos participando de um projeto musical no qual o objetivo era apoiar uma ONG chamada Conexão Paz, que trabalhava com a recuperação de viciados em drogas. Essa projeto era formada por jovens de várias igrejas da cidade que decidiram doar seu tempo e talento para formar uma banda que tocasse músicas próprias. Uma dessas músicas era Sempre presente, de autoria de Gilberto Bueno, onde por brincadeira, o Sérgio tocou só com acordes no baixo e me perguntou se dava pra cantar. E deu!
A.C.: Quais são as principais influências na música e vida cristã de vocês?
BAIXO E VOZ: Nossa base de vida cristã, além da família, foi formada nas aulas da Escola Dominical da Igreja Presbiteriana Central de Ribeirão Preto , onde tivemos a sorte de ter ótimos professores(Carmem/ Regina e Gilberto Bueno) que nos incentivaram a pensar ” fora da caixa”; depois o contato com a missão Mocidade Para Cristo (Marcelo Gualberto, Ricardo Costa, Lucas Paiva Pina e tantos outros). Atualmente, pessoas como Ariovaldo Ramos e Carlos Queiroz  são importantes referências nessa caminhada. 
Na música, cresci ouvindo basicamente MPB e Vencedores por Cristo (Marivone); o Sérgio, rock (hard rock, progressivo e nacional) e jazz (principalmente bebop e fusion).
A.C.: Podemos afirmar, sem dúvida, que Baixo e Voz faz um dos estilos de música mais diferenciados do meio cristão. Queria que nos falasse das experiências dos seus discos e principalmente do DVD recém gravado. Quais novidades podemos esperar?
BAIXO E VOZ: Sinceramente, nunca temos grandes pretenções ao produzir um novo trabalho; apenas a preocupação em registrar o que nos toca e de uma maneira que seja verdadeira pra nós. Se alguém se identificar com o que resulta disso, ótimo!
A gravação do DVD foi um presente inesperado; uma oportunidade muito interessante que sem dúvida, acrescentou de forma positiva na nossa história musical. Acredito que é um lindo resumo do que foi a nossa caminhada até aqui, em especial pelas participações de Marcelo Bassa Meleiro (Banda Resgate), Stênio Marcius, Duca Tambasco (Oficina G3), Paulinho Nazareth (Crombie) e Edu Martins (que também fez a direção).
A.C.: O ano de 2011 foi bastante corrido pra vocês, visto que participaram de muitos eventos tanto em igrejas quanto em espaços seculares. Considerando aquela ‘velha’ dicotômia entre secular/sagrado queria que falassem de suas visões a respeito de arte cristã, mundo (sistema) e missão cultural. Como estes pontos convergem com a igreja?
BAIXO E VOZ: Arte feita por cristãos, o lugar onde vivemos e missão cultural convergem e dialogam amplamente. Jesus nos ensinou assim: a caminhar com as pessoas e sermos cristãos onde estivermos. Quando nos apresentamos, entendemos que em qualquer lugar as pessoas são importantes para Deus, por isso, não temos medo nem preconceito em tocar fora dos templos evangélicos. Ao mesmo tempo, nos sentimos muito bem compartilhando com a Igreja nossa música. Devemos lidar com a realidade do sagrado em qualquer situação.
A.C.: Ao fazermos uma crítica ao Festival Promessas, você (Sérgio)comentou da dificuldade de se divulgar descentemente o trabalho do Baixo e Voz, assim como de muitos artistas cristãos. Como vocês avaliam esta abertura de mercado da música Gospel?
BAIXO E VOZ: Acho (sérgio) que é cedo para definirmos o resultado da abertura. Como historiador aprendi que precisamos analisar os vários ângulos de um acontecimento para compreendermos, em parte, o que aquilo significou, de fato. 
Também não gosto de guetos artísticos, nem de generalizações. Nosso trabalho e de qualquer outro artista tem que ter a liberdade de gravar o que quiser: rock, jazz, bossa, blues, funk, sem rótulos. Deixo os rótulos para a mídia e para leigos.
Devemos usar o mercado ao nosso favor, sem, é claro, nos corrompermos. E isso é possível. Estamos procurando uma boa distribuição para nosso DVD Baixo e Voz 20 anos, pois entendemos que isso é trabalho para outros profissionais. Nosso papel é selecionar boas músicas, compor, arranjar e gravar com excelência. Mas não acho que devemos nos envolver com todos os processos relacionados à divulgação e distribuição. Não estudamos para isso!
Demonizar tudo que é mídia é um grande erro. Pelos discursos que leio e ouço dos críticos, é como se, em outras palavras, dissessem: – Vocês todos que estão em gravadora não prestam, nem artisticamente, nem no caráter; só pensam em dinheiro. Não é verdade. Existe muita gente na Sony, Som Livre e outras gravadoras que é muito mais envolvida com os valores do Reino de Deus do que seus críticos. Particularmente prefiro ouvir as pessoas e suas histórias antes de qualquer tipo de afirmação sobre seus ministérios e trabalhos musicais apenas porque não gosto, esteticamente de seus trabalhos.
Por outro lado, também não acho que devemos ficar calados em relação ao que vemos de errado sendo propagado pela mídia ou pelos artistas, sejam eles cristãos ou não. Temos que buscar equilíbrio…
A.C.: Agradecemos a atenção e contribuição para nosso blog. Desejamos um ano repleto de Graça, Saúde e muita arte para vocês. 
BAIXO E VOZ: Para você também. Deus abençoe sua casa e os seus!

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Acesse o Blog do Baixo e Voz.

O pessoal da Lagoinha e a BMW de Jesus

Por Renato Vargens
Confesso que as vezes bate um desânimo daqueles. O vídeo abaixo feito pelo blog (Mero Cristianismo) é triste e desesperador! Sinceramente eu não sei aonde vamos parar.
Pois é, a apologia a prosperidade e riqueza pelo movimento gospel é de deixar qualquer um boquiaberto. Frequentemente tenho ouvido de algumas pessoas a afirmação que Jesus era rico e que o burrinho com entrou em Jerusalém pode ser comparado nos dias de hoje a uma BMW. Segundo o pessoal da Lagoinha, além de possuir um carrão, Jesus nos dias de hoje teria uma banda de música, usaria a tecnologia bem como as mídias sociais e seria um carpinteiro cheio da grana.
Caro leitor, complicado isso não é verdade? Lamentavelmente todas as discussões teológicas, todas as campanhas evangelísticas, além de todas manifestações musicais só tratam de uma coisa: Dinheiro!
A alusão que esse povo faz a riqueza de Jesus me faz lembrar do seguinte texto:
E Jesus, vendo em torno de si uma grande multidão, ordenou que passassem para o outro lado; e, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei. E disse Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me que primeiramente vá sepultar meu pai. Jesus, porém, disse-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos”(Mateus 8.18-22)
“Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade.  Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece”. (Filipenses 4.10-13.

Dias difíceis os nossos!

Maranata,  Senhor Jesus!
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Renato Vargens é Conferencista, esritor, e Pastor presidente da Igreja Cristã da Aliança em Niterói. Escreve diariamente no seu Blog.

Vírus da Gentileza

Censura, Barraco e Preconceito no show de Michael W. Smith

Por Antognoni Misael

Admiro muito o trabalho do Michael W. Smith e do cantor PG. Mas… “peraí” gente! Que foi isso?! Tanta expectativa para receber um nome de peso entre nós, tupiniquins, pra no final tirar o brilho da noite!

Ao que percebi, boa parte da organização do evento não lucrou nada. Trabalharam de graça pra receber um ilustre visitante que era a principal atração daquele momento: o Senhor Je…., não! ops!, e sim Michael W. Smith. Meu Deus! Como fica difícil compreender que este evento recebeu a Sua aprovação.

Dessa vez não vou ser taxativo, visto que não estava lá. Mas, três probleminhas sérios com certeza eu posso elencar sem a menor dúvida:
1) Como bem falou o PG, o Brasil se suja com o seu jeitinho brasileiro. A falta de profissionalismo, desorganização, relapso, ratificam que estamos anos-luzes atrás das potências mais organizadas.
2) Como bem falou, com alta indignação, o Pastor Juanribe Palharim, a prepotência dos norte-americanos impera.
3) A expressão pejorativa e inflamada de preconceito para com nossos nativos, feita pelo próprio pastor Palharim, foi talvez a maior infelicidade da noite! – Qual o problema de sermos tribo da Amazônia? Que tanto “desorgulho” para com nosso passado!
O que seria um culto virou um barraco! Enquanto isso, Jesus, “o motivo maior” de estarem ali reunidos, realmente NÃO foi glorificado. Aliás, será se todos estavam pensando nisso? Será se foram pra aquele lugar buscando a Jesus?
Ao ver o Pr. Juanribe sendo censurado por quase 3 minutos, na tentativa de explicar ao público o porquê de o cantor (PG) ser tirado da programação de última hora, tive rápidos flash’s de memória que me fizeram repensar em questões que me deixam insatisfeito com a música cristã brasileira. Se os americanos são absolutos e prepotentes, e se somos independentes deles na economia como alegou o pastor, sejamos também na arte, na música, na liturgia, na vida cristã… Depois de uma humilhação dessas, precisa de mais alguma coisa?
Chega de tanta versão de música brasileira americanizada! Chega de tanta idolatria aos astros do mundo Gospel!
Pra não ficar soando que fui parcial, conclamo que fujamos da desorganização brasileira e de seu maldito “jeitinho”, repudiemos esse maldito colonialismo musical vindo lá do norte, e não esqueçamos de nossos ancestrais, pois somos tupi, guarani, potiguares, tabajaras… somos brasileiros.


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Vi o vídeo após indicação do amigo Sérgio Pereira do @baixoevoz. #FIQUEICHOCADO

Matéria do yahoo destaca a indústria gospel do sexo

Evangélicos também gostam de sexo“!

Religião e sexo nunca foram assuntos que andaram lado a lado. Para muitas crenças, o sexo é apenas parte do processo reprodutivo e o prazer é condenado. Outros acreditam  que  o sexo deva ser feito apenas depois do casamento e apenas com a pessoa que Deus escolheu para você.

E onde tem sexo, tem gente investindo para deixar tudo mais… divertido! É o que vem acontecendo, nos últimos anos, com a indústria gospel. Isso mesmo, indústria gospel relacionada ao mundo do sexo! Essa semana todo mundo resolveu falar de uma empresa que está produzindo filmes eróticos evangélicos. Todas as obras têm enfoque claro e seguem regras de conduta: os protagonistas dos filmes são casais — marido e mulher mesmo – na vida real, todas as cenas seguem preceitos do sexo cristão — e tem a religião como princípio -, nunca é extraconjugal e práticas como ménage, sadomasoquismo e nudismo (!) são impensáveis.
A ideia desses filmes é ensinar aos casais cristãos como eles podem ter e proporcionar prazer de acordo com a Bíblia — incluindo posições sexuais e tratamentos respeitosos ao órgão do outro. Mas a indústria do sexo gospel não é baseada apenas em filmes em que, pelo que eu entendi, rola sexo de roupa. Também há outras… atividades nesse mercado. Quer conhecer?
Sex shop para casais religiosos
Apimentar a relação de acordo com preceitos da Bíblia é a missão de alguns sex shops online. O Book 22 foi o primeiro deles e a história é que o casal que o criou estava, segundo o site NPR.com, cansado de buscar soluções para sua vida sexual e só encontrar pornografia.
Existe também o My Beloved Garden, que oferece produtos para casados. E há também o Intimacy of Eden. Mas não se assuste se o que você encontrar nessas lojas for igual ao que vê em outras sex shop, o que muda é só o nome. Eles vendem o produto e cada um usa como quer, então…
Pole dance para Jesus
Uma americana resolveu criar o esporte e fez algumas mudanças nas aulas convencionais de pole dance, ou dança do poste. Primeiro, as músicas: nada de música de boate, apenas louvores cristãos ou músicas gospel populares. Depois, os movimentos, que não são tão sensuais quando nas aulas normais, afinal, é um momento de adoração.
Além disso, é um exercício físico que deixa as mulheres mais fortes para lidar com os problemas do dia a dia.
“Eu acho que não há nada de errado com o que eu faço. Eu ensino mulheres a se sentir bem consigo mesmas, ensino elas a sentirem-se poderosas. Qualquer um que quiser me julgar, Crystal Deens, criadora da modalidade, para a rede de TV americana Fox News.

Swing gospel

Esse é o nome de um grupo musical que canta temáticas religiosas, mas não é sobre eles que estamos falando. O swing gospel do qual estamos falando é igualzinho àquele não religioso, em que as pessoas trocam de casal e fazem sexo por puro prazer, sem sentimentos ou ligações matrimoniais.
Não há uma casa especializada na prática também conhecida como “sono inocente”, mas foram encontrados alguns anúncios em classificados sexuais de casais evangélicos procurando moças evangélicas para fazer parte do relacionamento.
E então, casais evangélicos também sofrem com a monotonia do sexo e curtem apimentar a relação de vez em quando?
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Fonte: Site da Yahoo. Indicado via face pela amiga do blog Jesseana Rocha, que logo percebeu: notícia chocante, vai pro Arte de Chocar!